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Nível de incidência e distribuição de doença da cultura da mandioca é tema de estudo da Embrapa

Questionário on-line elaborado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, pretende prospectar o nível de incidência e distribuição da doença “couro de sapo” no Brasil. Para isso, a instituição espera, até o dia 12 de maio, a colaboração de produtores, empresários, extensionistas, pesquisadores, professores e demais agentes da cadeia produtiva da mandioca. As informações vão ser usadas de forma agregada, sem a identificação dos respondentes, para orientar tomada de decisão quanto à pesquisa e à formulação de políticas públicas. Esta é uma atualização do estudo realizado em 2021 e disponível na página 36 dos Anais do XVIII Congresso Brasileiro de Mandioca. O “couro de sapo” ou “couro de jacaré” já foi registrado em vários estados do Brasil e apresenta um alto potencial de danos à cultura, podendo inviabilizar a produção em toda uma região. A maioria das variedades conhecidas de mandioca não apresenta sintomas na parte aérea das plantas, o que dificulta o seu diagnóstico em condições de campo. “O método de controle mais eficiente deve ser efetuado preventivamente pela seleção rigorosa do material de plantio, ou seja, pelo uso de manivas sadias, evitando a introdução de material de áreas afetadas. Em áreas de ocorrência, deve-se realizar a eliminação de plantas doentes dentro do cultivo, também conhecida como roguing”, explica o fitopatologista Saulo Alves Santos de Oliveira, um dos responsáveis pelo questionário, ao lado dos pesquisadores Carlos Estevão Leite Cardoso e Éder Jorge Oliveira. A doença Com causa atribuída a um complexo de espécies de vírus e a um fitoplasma (tipo de bactéria sem parede celular e parasita obrigatório), o “couro de sapo” se caracteriza pela presença de sulcos ou fendas nas raízes, com diminuição do diâmetro e engrossamento da película, sendo que esta fica com aspecto corticoso e de difícil desprendimento. A entrecasca fica opaca e também de difícil desprendimento. Como consequência, ocorre dificuldade no descascamento, redução da produção de amido e do peso das raízes tuberosas e redução do seu valor comercial. De acordo com Saulo Oliveira, até o momento, a limpeza de plantas infectadas só é possível em escala de laboratório ou por meio de câmaras térmicas. Por isso, a Embrapa recomenda a utilização de manivas ou mudas com qualidade fitossanitária assegurada, como é o caso das mudas produzidas por maniveiros ligados à Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva). As câmaras de tratamento térmico são estruturas similares a casas de vegetação, produzidas com custo mais baixo, que permitem a limpeza de materiais infectados por meio da utilização de altas temperaturas (até 55° C), com eficiência de até 80% para a maioria dos patógenos de mandioca, também já disponíveis para os participantes da Rede Reniva. Dúvidas Dúvidas sobre o formulário podem ser esclarecidas pelos e-mails dos pesquisadores Saulo Oliveira (saulo.oliveira@embrapa.br), Carlos Estevão Leite Cardoso (carlos.estevao@embrapa.br) e Eder Jorge Oliveira (eder.oliveira@embrapa.br).

Questionário on-line elaborado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, pretende prospectar o nível de incidência e distribuição da doença “couro de sapo” no Brasil.

Para isso, a instituição espera, até o dia 12 de maio, a colaboração de produtores, empresários, extensionistas, pesquisadores, professores e demais agentes da cadeia produtiva da mandioca. As informações vão ser usadas de forma agregada, sem a identificação dos respondentes, para orientar tomada de decisão quanto à pesquisa e à formulação de políticas públicas. Esta é uma atualização do estudo realizado em 2021 e disponível na página 36 dos Anais do XVIII Congresso Brasileiro de Mandioca.

O “couro de sapo” ou “couro de jacaré” já foi registrado em vários estados do Brasil e apresenta um alto potencial de danos à cultura, podendo inviabilizar a produção em toda uma região. A maioria das variedades conhecidas de mandioca não apresenta sintomas na parte aérea das plantas, o que dificulta o seu diagnóstico em condições de campo.

“O método de controle mais eficiente deve ser efetuado preventivamente pela seleção rigorosa do material de plantio, ou seja, pelo uso de manivas sadias, evitando a introdução de material de áreas afetadas. Em áreas de ocorrência, deve-se realizar a eliminação de plantas doentes dentro do cultivo, também conhecida como roguing”, explica o fitopatologista Saulo Alves Santos de Oliveira, um dos responsáveis pelo questionário, ao lado dos pesquisadores Carlos Estevão Leite Cardoso e Éder Jorge Oliveira.

A doença
Com causa atribuída a um complexo de espécies de vírus e a um fitoplasma (tipo de bactéria sem parede celular e parasita obrigatório), o “couro de sapo” se caracteriza pela presença de sulcos ou fendas nas raízes, com diminuição do diâmetro e engrossamento da película, sendo que esta fica com aspecto corticoso e de difícil desprendimento. A entrecasca fica opaca e também de difícil desprendimento. Como consequência, ocorre dificuldade no descascamento, redução da produção de amido e do peso das raízes tuberosas e redução do seu valor comercial.

De acordo com Saulo Oliveira, até o momento, a limpeza de plantas infectadas só é possível em escala de laboratório ou por meio de câmaras térmicas. Por isso, a Embrapa recomenda a utilização de manivas ou mudas com qualidade fitossanitária assegurada, como é o caso das mudas produzidas por maniveiros ligados à Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva).

As câmaras de tratamento térmico são estruturas similares a casas de vegetação, produzidas com custo mais baixo, que permitem a limpeza de materiais infectados por meio da utilização de altas temperaturas (até 55° C), com eficiência de até 80% para a maioria dos patógenos de mandioca, também já disponíveis para os participantes da Rede Reniva.

Dúvidas
Dúvidas sobre o formulário podem ser esclarecidas pelos e-mails dos pesquisadores Saulo Oliveira (saulo.oliveira@embrapa.br), Carlos Estevão Leite Cardoso (carlos.estevao@embrapa.br) e Eder Jorge Oliveira (eder.oliveira@embrapa.br).

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