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Chefe-geral aponta condições para a sustentabilidade

O chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, ministrou a palestra “Mitos e fatos sobre a sustentabilidade da agropecuária no Brasil”, na 94ª Expofeira Pelotas Digital, em 5 de outubro. Ele defendeu a adoção de tecnologias e a inovação como condições para a produção agropecuária sustentável. Na opinião dele, inovação, competitividade e sustentabilidade são sinônimos. “Quando adota tecnologia, intensifica, melhora sua produção, você ganha em competitividade e isso traz sustentabilidade”, argumentou. Ao longo da palestra, Miranda mostrou exemplos disso. Os ganhos de produtividade nas safras de grãos, de 1976 a 2019, evitaram a abertura de 140 milhões de hectares de terras. No gráfico relativo à pecuária, as linhas de evolução do tamanho do rebanho e área de pastagens caminham em direções opostas: a primeira mostra crescimento; a segunda, declínio. “Nós não estamos produzindo pastagens; estamos produzindo gado”, observou o chefe-geral. Ele ainda destacou o plantio direto como recurso que confere sustentabilidade à produção brasileira de alimentos. Quando questionado sobre o Código Florestal, pontuou a necessidade de a legislação evoluir para considerar a adoção de tecnologias. “Esse código foi focado na ocupação e não no uso das terras”, avaliou. Ponderou, contudo, que “nenhuma legislação estão pronta”. “Para começo de conversa, vamos cumprir o Código Florestal!”, enfatizou. A análise dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feita pela Embrapa Territorial aponta que, na média, os produtores rurais destinam à preservação da vegetação nativa 49% da área dos imóveis. Na maior parte do Brasil, esse percentual é maior do que o exigido pelo Código Florestal. Miranda mostrou que as lavouras ocupam apenas 7,8% do País. No total, as áreas de proteção ou preservação correspondem a 66,3% do território nacional, segundo o centro de pesquisa. Na mesma rodada de palestras do dia 5 de outubro, mediada pelo pesquisador Décio Gazzoni, da Embrapa Soja, esses mesmos números foram apresentados pelo vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, e pelo ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Mourão afirmou: “Nosso País é um ator indispensável em qualquer debate sobre segurança alimentar e suas implicações políticas, econômicas, sociais e ambientais”. A 94ª Expofeira Pelotas Digital é promovida pela Associação e pelo Sindicato Rural de Pelotas, com co-realização da Embrapa. A rodada de palestras da qual Miranda participou integrou o evento “Momentos Master”, para discussão de temas relevantes para o agronegócio.

O chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, ministrou a palestra “Mitos e fatos sobre a sustentabilidade da agropecuária no Brasil”, na 94ª Expofeira Pelotas Digital, em 5 de outubro. Ele defendeu a adoção de tecnologias e a inovação como condições para a produção agropecuária sustentável. Na opinião dele, inovação, competitividade e sustentabilidade são sinônimos. “Quando adota tecnologia, intensifica, melhora sua produção, você ganha em competitividade e isso traz sustentabilidade”, argumentou.

Ao longo da palestra, Miranda mostrou exemplos disso. Os ganhos de produtividade nas safras de grãos, de 1976 a 2019, evitaram a abertura de 140 milhões de hectares de terras. No gráfico relativo à pecuária, as linhas de evolução do tamanho do rebanho e área de pastagens caminham em direções opostas: a primeira mostra crescimento; a segunda, declínio. “Nós não estamos produzindo pastagens; estamos produzindo gado”, observou o chefe-geral.

Ele ainda destacou o plantio direto como recurso que confere sustentabilidade à produção brasileira de alimentos. Quando questionado sobre o Código Florestal, pontuou a necessidade de a legislação evoluir para considerar a adoção de tecnologias. “Esse código foi focado na ocupação e não no uso das terras”, avaliou. Ponderou, contudo, que “nenhuma legislação estão pronta”. “Para começo de conversa, vamos cumprir o Código Florestal!”, enfatizou.

A análise dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feita pela Embrapa Territorial aponta que, na média, os produtores rurais destinam à preservação da vegetação nativa 49% da área dos imóveis. Na maior parte do Brasil, esse percentual é maior do que o exigido pelo Código Florestal. Miranda mostrou que as lavouras ocupam apenas 7,8% do País. No total, as áreas de proteção ou preservação correspondem a 66,3% do território nacional, segundo o centro de pesquisa.

Na mesma rodada de palestras do dia 5 de outubro, mediada pelo pesquisador Décio Gazzoni, da Embrapa Soja, esses mesmos números foram apresentados pelo vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, e pelo ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Mourão afirmou: “Nosso País é um ator indispensável em qualquer debate sobre segurança alimentar e suas implicações políticas, econômicas, sociais e ambientais”.

A 94ª Expofeira Pelotas Digital é promovida pela Associação e pelo Sindicato Rural de Pelotas, com co-realização da Embrapa. A rodada de palestras da qual Miranda participou integrou o evento “Momentos Master”, para discussão de temas relevantes para o agronegócio.

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