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Livro resgata história da pesquisa agropecuária no estado do Amazonas

Em 2019 foram comemorados os 50 anos de fundação do Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária da Amazônia Ocidental (IPEAAOc), considerada a primeira instituição voltada para a pesquisa agropecuária no estado do Amazonas. Para marcar a data, está sendo lançado o livro Embrapa Amazônia Ocidental: 50 anos do IPEAAOc, que busca resgatar a história e o pioneirismo da instituição, fundamental para lançar as bases do desenvolvimento do setor primário no estado. Escrito e organizado pelos pesquisadores Lindomar de Jesus de Sousa Silva e Alfredo Kingo Oyama Homma, a publicação é resultado de pesquisas bibliográficas, entrevistas com antigos membros do instituto e também do resgate das equipes que atuaram no local, e as publicações e trabalhos desenvolvidos. Apesar da curta existência, entre 1969 e 1973, o IPEAAOc foi o embrião do que hoje é a Embrapa Amazônia Ocidental. Primeiro com a criação Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (Uepae-Manaus), em 1974 e do Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira (CNPS), em 1975. Em 1980 o CNPS foi transformado em Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê (CNPSD) e em 1989 foram unificadas as Unidades Uepae-Manaus e o CNPSD resultado na criação da Embrapa Amazônia Ocidental. Para a Chefe Geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Cheila Boijink, a publicação do livro é importante para que a história seja preservada, principalmente das pessoas que contribuíram para a construção do centro de pesquisa, que continua atuando até hoje. “Tanto os empregados que passaram pela Unidade como os que continuam trabalhando nela têm dado sua contribuição para construir essa história que se busca preservar e que tem contribuído com o desenvolvimento da agropecuária no Amazonas”, ressaltou. Já o pesquisador Alfredo Homma, que fez parte das primeiras equipes do IPEAAOc e hoje atua como pesquisador na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA), ressalta a importância dos resgate histórico tanto para avaliar os erros como os acertos no processo. Para Homma, uma das principais qualidades da publicação é a homenagem que faz para pesquisadores que foram pioneiros nos estudos agropecuários aplicados no Amazonas. “Muitos desses pesquisadores atuaram depois em outras unidades da Embrapa, inclusive em cargos de chefia, e tiveram carreiras destacadas e contribuição para o desenvolvimento da agropecuária brasileira”. Ainda segundo o pesquisador, no período iniciaram linhas de pesquisa que depois trariam frutos para o estado, como os trabalhos com guaraná. Segundo Lindomar Silva, é importante ressaltar que a publicação foca um período da pesquisa agropecuária no Amazonas compreendido entre os anos de 1969 a 1973, ou seja, da fundação do IPEAAOc até a implantação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 1974. “Após esse período é uma história a ser contada ainda”, disse. O pesquisador afirma ainda criação do IPEAAOc ocorreu sem alarde, em um momento de grande entusiasmo para a população manauara, que tinha na criação da Zona Franca de Manaus (ZFM), em 1967, a esperança de impulsionar o desenvolvimento do Amazonas. Nesse mesmo período, o setor agropecuário passava por uma crise e buscava alternativa ao extrativismo da borracha, ao extrativismo do pau-rosa e da castanha-do-brasil. “Nesse sentido a criação do instituto foi importante, dando início a uma pesquisa continuada em relação ao setor primário, ajudando a formar cientistas e profissionais na área e contribuindo para o crescimento do setor primário”. A publicação está organizada em sete partes. Na primeira, é feita uma abordagem sobre a história do IPEAAOc. A segunda parte é composta por uma entrevista com Luiz Fernando Monteiro, primeiro diretor do IPEAAOc, responsável por construir as bases da pesquisa agropecuária entre 1969 e 1974. A terceira parte é composta por textos biográficos de pesquisadores e técnicos que iniciaram a carreira no instituto. Na quarta parte encontram-se depoimentos de pesquisadores como Afonso Celso Candeira Valois, Alfredo Kingo Oyama Homma, João Maria Japhar Berniz, Leopoldo Brito Teixeira e Maria Pinheiro Fernandes Corrêa. A quinta parte traz uma mensagem de Luiz Fernando Monteiro aos pesquisadores do Amazonas, a sexta é composta por informações diversas, como a lista de publicações, imagens de documentos, como notas técnicas e relatórios e outros documentos da época, que são fundamentais como instrumentos para observar a história em seus detalhes. E na última parte há um conjunto de fotografias históricas e imagens dos funcionários do IPEAAOc.

Em 2019 foram comemorados os 50 anos de fundação do Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária da Amazônia Ocidental (IPEAAOc), considerada a primeira instituição voltada para a pesquisa agropecuária no estado do Amazonas. Para marcar a data, está sendo lançado o livro Embrapa Amazônia Ocidental: 50 anos do IPEAAOc, que busca resgatar a história e o pioneirismo da instituição, fundamental para lançar as bases do desenvolvimento do setor primário no estado.

Escrito e organizado pelos pesquisadores Lindomar de Jesus de Sousa Silva e Alfredo Kingo Oyama Homma, a publicação é resultado de pesquisas bibliográficas, entrevistas com antigos membros do instituto e também do resgate das equipes que atuaram no local, e as publicações e trabalhos desenvolvidos. Apesar da curta existência, entre 1969 e 1973, o IPEAAOc foi o embrião do que hoje é a Embrapa Amazônia Ocidental. Primeiro com a criação Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (Uepae-Manaus), em 1974 e do Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira (CNPS), em 1975. Em 1980 o CNPS foi transformado em Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê (CNPSD) e em 1989 foram unificadas as Unidades Uepae-Manaus e o CNPSD resultado na criação da Embrapa Amazônia Ocidental.

Para a Chefe Geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Cheila Boijink, a publicação do livro é importante para que a história seja preservada, principalmente das pessoas que contribuíram para a construção do centro de pesquisa, que continua atuando até hoje. “Tanto os empregados que passaram pela Unidade como os que continuam trabalhando nela têm dado sua contribuição para construir essa história que se busca preservar e que tem contribuído com o desenvolvimento da agropecuária no Amazonas”, ressaltou. 

Já o pesquisador Alfredo Homma, que fez parte das primeiras equipes do IPEAAOc e hoje atua como pesquisador na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA), ressalta a importância dos resgate histórico tanto para avaliar os erros como os acertos no processo. Para Homma, uma das principais qualidades da publicação é a homenagem que faz para pesquisadores que foram pioneiros nos estudos agropecuários aplicados no Amazonas. “Muitos desses pesquisadores atuaram depois em outras unidades da Embrapa, inclusive em cargos de chefia, e tiveram carreiras destacadas e contribuição para o desenvolvimento da agropecuária brasileira”. Ainda segundo o pesquisador, no período iniciaram linhas de pesquisa que depois trariam frutos para o estado, como os trabalhos com guaraná.

Segundo Lindomar Silva, é importante ressaltar que a publicação foca um período da pesquisa agropecuária no Amazonas compreendido entre os anos de 1969 a 1973, ou seja, da fundação do IPEAAOc até a implantação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 1974. “Após esse período é uma história a ser contada ainda”, disse. O pesquisador afirma ainda criação do IPEAAOc ocorreu sem alarde, em um momento de grande entusiasmo para a população manauara, que tinha na criação da Zona Franca de Manaus (ZFM), em 1967, a esperança de impulsionar o desenvolvimento do Amazonas. Nesse mesmo período, o setor agropecuário passava por uma crise e buscava alternativa ao extrativismo da borracha, ao extrativismo do pau-rosa e da castanha-do-brasil. “Nesse sentido a criação do instituto foi importante, dando início a uma pesquisa continuada em relação ao setor primário, ajudando a formar cientistas e profissionais na área e contribuindo para o crescimento do setor primário”.

A publicação está organizada em sete partes. Na primeira, é feita uma abordagem sobre a história do IPEAAOc. A segunda parte é composta por uma entrevista com Luiz Fernando Monteiro, primeiro diretor do IPEAAOc, responsável por construir as bases da pesquisa agropecuária entre 1969 e 1974. A terceira parte é composta por textos biográficos de pesquisadores e técnicos que iniciaram a carreira no instituto. Na quarta parte encontram-se depoimentos de pesquisadores como Afonso Celso Candeira Valois, Alfredo Kingo Oyama Homma, João Maria Japhar Berniz, Leopoldo Brito Teixeira e Maria Pinheiro Fernandes Corrêa. A quinta parte traz uma mensagem de Luiz Fernando Monteiro aos pesquisadores do Amazonas, a sexta é composta por informações diversas, como a lista de publicações, imagens de documentos, como notas técnicas e relatórios e outros documentos da época, que são fundamentais como instrumentos para observar a história em seus detalhes. E na última parte há um conjunto de fotografias históricas e imagens dos funcionários do IPEAAOc.

   

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