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Técnicos da Agerp e SAF são capacitados em cultivo do feijão caupi biofortificado

Na última quarta-feira, dia 28 de março, a Embrapa Cocais capacitou técnicos da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – Agerp e da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SAF durante a oficina de capacitação do feijão caupi como objetivo de planejar, monitorar e prospectar ações de P&D e TT para Unidade. A ação é parte do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão para transferência de tecnologia dos cultivos biofortificados, visando à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades e regiões mais carentes. A parceria prevê a implantação de unidades de aprendizagens de feijão caupi biofortificado no estado do Maranhão.

Pela manhã, houve dois momentos: a palestra “Orientações de Cultivo do Feijão-Caupi”, com o técnico da Embrapa Cocais José Soares Bezerra Júnior e a Reunião de Planejamento de Ações, com o analista Talmir Quinzeiro. À tarde, foi ministrada palestra “Monitoramento de processos e produtos do Projeto BioFORT”, pelo analista João Flávio Bomfim Gomes, que também fez levantamento de demandas na cadeia do feijão-caupi em parceria com a analista Enila Nobre.

Os técnicos serão multiplicadores desses conhecimentos técnicos e científicos em municípios da região de Presidente Dutra-MA. Serão atendidos os 58 produtores de feijão caupi de três municípios ligados à Presidente Dutra: Capinzal do Norte, Santo Antonio dos Lopes e Joselância. A previsão é de que as sementes sejam distribuídas entre final de abril e começo de maio.

Segundo o chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Vitoriano, espera-se fortalecer a cadeia produtiva de feijão caupi biofortificado. “Os técnicos aqui treinados vão distribuir sementes e ensinar os produtores da região a manejá-las de forma que essa ciência e seus resultados sejam multiplicados para todos os envolvidos na cadeia produtiva do feijão caupi desse raio de abrangência”.

A assessora da Agerp e da SAF, Alba Maciel, conta que, este ano, buscou-se inovar a cadeia do feijão caupi por meio da produção a partir de sementes biofortificadas. Já a superintendente de articulação de políticas públicas da SAF, Adelana Santos, destacou que receberam a capacitação um técnico de cada um dos três municípios.

Espera-se que a iniciativa fortaleça as políticas públicas e as relações interinstitucionais e, especialmente, garanta diversidade de produtos com mais valor agregado, gerando mais renda e qualidade de vida para produtores e população local.

Mais sobre a Rede BioFORT – As atividades técnicas e de gestão do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão são executadas em instalações da Secretaria de Agricultura Familiar do Maranhão – SAF-MA, com o apoio das entidades vinculadas Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – AGERP e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA.  No estado, a iniciativa está incentivando o aumento da produção agrícola de pequenos agricultores. Por meio de melhoramento convencional, cultivares de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo são selecionadas e cruzadas, sem a adesão de técnicas transgênicas, para a geração de variedades contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, combatendo assim a deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

A biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas qualidades agronômicas (produtividade, resistência à seca e pragas), além de boa aceitação pelo mercado. O BioFORT formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos e diminuição da fome oculta (carência de micronutrientes no organismo) e também em transferência da tecnologia em vários estados, incluindo o Maranhão. Essa rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos. Para saber mais sobre o assunto acesse a página http://biofort.com.br/.

Na última quarta-feira, dia 28 de março, a Embrapa Cocais capacitou técnicos da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – Agerp e da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SAF durante a oficina de capacitação do feijão caupi como objetivo de planejar, monitorar e prospectar ações de P&D e TT para Unidade. A ação é parte do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão para transferência de tecnologia dos cultivos biofortificados, visando à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades e regiões mais carentes. A parceria prevê a implantação de unidades de aprendizagens de feijão caupi biofortificado no estado do Maranhão.

Pela manhã, houve dois momentos: a palestra “Orientações de Cultivo do Feijão-Caupi”, com o técnico da Embrapa Cocais José Soares Bezerra Júnior e a Reunião de Planejamento de Ações, com o analista Talmir Quinzeiro. À tarde, foi ministrada palestra “Monitoramento de processos e produtos do Projeto BioFORT”, pelo analista João Flávio Bomfim Gomes, que também fez levantamento de demandas na cadeia do feijão-caupi em parceria com a analista Enila Nobre.

Os técnicos serão multiplicadores desses conhecimentos técnicos e científicos em municípios da região de Presidente Dutra-MA. Serão atendidos os 58 produtores de feijão caupi de três municípios ligados à Presidente Dutra: Capinzal do Norte, Santo Antonio dos Lopes e Joselância. A previsão é de que as sementes sejam distribuídas entre final de abril e começo de maio.

Segundo o chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Vitoriano, espera-se fortalecer a cadeia produtiva de feijão caupi biofortificado. “Os técnicos aqui treinados vão distribuir sementes e ensinar os produtores da região a manejá-las de forma que essa ciência e seus resultados sejam multiplicados para todos os envolvidos na cadeia produtiva do feijão caupi desse raio de abrangência”.

A assessora da Agerp e da SAF, Alba Maciel, conta que, este ano, buscou-se inovar a cadeia do feijão caupi por meio da produção a partir de sementes biofortificadas. Já a superintendente de articulação de políticas públicas da SAF, Adelana Santos, destacou que receberam a capacitação um técnico de cada um dos três municípios.

Espera-se que a iniciativa fortaleça as políticas públicas e as relações interinstitucionais e, especialmente, garanta diversidade de produtos com mais valor agregado, gerando mais renda e qualidade de vida para produtores e população local.

Mais sobre a Rede BioFORT – As atividades técnicas e de gestão do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão são executadas em instalações da Secretaria de Agricultura Familiar do Maranhão – SAF-MA, com o apoio das entidades vinculadas Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – AGERP e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA.  No estado, a iniciativa está incentivando o aumento da produção agrícola de pequenos agricultores. Por meio de melhoramento convencional, cultivares de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo são selecionadas e cruzadas, sem a adesão de técnicas transgênicas, para a geração de variedades contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, combatendo assim a deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

A biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas qualidades agronômicas (produtividade, resistência à seca e pragas), além de boa aceitação pelo mercado. O BioFORT formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos e diminuição da fome oculta (carência de micronutrientes no organismo) e também em transferência da tecnologia em vários estados, incluindo o Maranhão. Essa rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos. Para saber mais sobre o assunto acesse a página http://biofort.com.br/.

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