Notícias

Embrapa apresenta tecnologias para a produção de grãos na Femec 2018

Apresentar tecnologias para produção de grãos e forragens no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Este foi o objetivo da participação da Embrapa na Feira de Máquinas e Equipamentos, Femec 2018, promovida pelo Sindicato Rural de Uberlândia, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de março, no Parque de Exposições do Camaru, em Uberlândia, Minas Gerais.

Em sua sétima edição, o tema da feira foi “Gerando Riquezas pelo País que Preservamos”. “A Embrapa procurou trazer algumas das tecnologias disponíveis para produção de grãos e espécies forrageiras desenvolvidas por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da transferência de tecnologias, especificamente para a região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba”, ressaltou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG).

“Participamos pela primeira vez dos campos demonstrativos da Feira, junto com as principais empresas de sementes nacionais e internacionais. O diferencial da nossa presença foi que a Embrapa apresentou, além de soja, milho e sorgo, que são os produtos de maior destaque na região, cultivares de forrageiras como a braquiárias, o Panicum maximum e o feijão-guandu. Além destas espécies, mostramos também o feijão comum e o girassol, que são opções interessantes para composição de sistemas de produção de grãos em rotação de culturas”, disse a gerente do Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia, Aline de Oliveira Zacharias.

Giovana Alcântara Maciel, pesquisadora da Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, destacou as estações de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), onde a Embrapa colocou cultivares como o sorgo BRS 658, consorciado com os capins BRS Paiaguás e BRS Piatã. “São espécies forrageiras que vêm sendo utilizadas amplamente, tanto para produção de silagem como para renovação de pastagem ao final do período chuvoso”, disse. Borghi apresentou o milho BRS 3046, que atende uma das principais necessidades do mercado consumidor de milho verde, além do  sorgo granífero BRS 380, que é destinado exclusivamente para a produção de grãos.

O público presente conheceu o CartuchoVit, inseticida biológico à base de baculovírus, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo em parceria com o Grupo Vitae Rural, empresa licenciada pela Embrapa.  O CartuchoVit tem como princípio ativo um vírus de grande eficácia para controle da lagarta-do-cartucho, principal praga do milho, que acomete também outras culturas, como soja, sorgo, algodão e hortaliças.

Outro destaque da feira foi o momento para degustação de produtos para alimentação humana feitos com as cultivares de soja BRS MG amarela, marrom e preta. Em parceria com a Epamig e a Emater-MG, a Embrapa apresentou as principais características destas cultivares de soja, que têm sabor suave e alto valor nutritivo.

Na vitrine de tecnologias, os visitantes conheceram as poedeiras coloniais Embrapa 051, galinhas híbridas, desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC), para criação semi-intensiva. “Esta ave tem boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. O produto é comercializado na região de Uberlândia, por uma empresa representante de consorciada da Embrapa”, contou Aline. E, para degustação durante a feira, a Embrapa levou suas cultivares de maracujá azedo. “Estas cultivares podem ser posicionadas para o polo de fruticultura da região do Triângulo Mineiro”, afirmou Aline.

Cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Uma inovação da VII Femec foi promover cursos e palestras. A Embrapa Milho e Sorgo e o Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia ofereceram o primeiro curso sobre produção de soja para Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. As atividades foram coordenadas por Aline Zacharias e Emerson Borghi.

 “O curso teve como objetivo difundir e transferir tecnologias sobre produção de soja por meio dos resultados de pesquisa desenvolvidos não só em Minas Gerais, mas em todas as regiões produtoras do Brasil”, ressaltou Borghi.

As palestras foram ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados e da Embrapa Soja (Londrina-PR).  Todas as 100 vagas abertas foram preenchidas. Participaram estudantes, técnicos, extensionistas, pesquisadores, professores e profissionais do agronegócio.

“O cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba” foi o tema da palestra de abertura, proferida pelo pesquisador da Embrapa Soja Roberto Kazuhiko Zito. “A ideia foi traçar um panorama sobre a produção da soja na região e apresentar quais foram os desafios e os casos de sucesso”, destacou Zito. Ele falou sobre a importância da escolha das cultivares para se alcançar maior potencial produtivo para a região e as questões relativas à excelente condição local para a produção de sementes.

Em seguida, o pesquisador Maurício Meier falou sobre “Manejo de doenças na soja”, com ênfase para ferrugem-asiática, mofo-branco, mancha-alvo, antracnose e algumas podridões radiculares.  “É muito importante a adoção do manejo integrado, que engloba todas as estratégias de controle químico, biológico e cultural”, disse.

O pesquisador Adilson Oliveira apresentou a palestra “Construção da fertilidade do solo”.  Ele falou sobre as avaliações da fertilidade, adubação de correção e de manutenção do solo, aspectos sobre a nutrição mineral de plantas e manejo dos nutrientes no sistema de produção. Explicou também a importância do balanço da adubação e os sintomas de desordens nutricionais que prejudicam significativamente a produtividade.

O tema “Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) como estratégia na produção da soja” foi apresentado pelo pesquisador Marco Antonio Nogueira. Ele contextualizou a importância da FBN com ênfase nos valores econômicos positivos para o produtor. Segundo a Embrapa Soja, resultados de pesquisa comprovam que a reinoculação anual para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em média, 8% a produtividade das lavouras de soja. Nogueira ressaltou, também, que “a coinoculação do Azospirillum para aumentar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio em soja resulta em aumento médio de produtividade em 16%”.

“A importância das forrageiras para o sistema de produção de soja” foi o tema proferido pela pesquisadora Giovana Maciel, que destacou os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “A mensagem principal de hoje é mostrar a importância da diversificação de culturas, do sistema de plantio direto e do ILP”, disse.

Já o pesquisador Edson Irose abordou “A importância do Manejo Integrado de Pragas na redução dos custos de produção”. “Isso tem preocupado os produtores. Uma boa alternativa é monitorar e escolher o método de controle ideal e adotar os níveis de ação. Quando se fala em sistemas integrados é importante pensar em todas as culturas e como as pragas transitam por elas”, alertou.

Para finalizar o curso, os pesquisadores André Pereira e Roberto Zito conduziram o Giro Técnico na vitrine de tecnologias da Femec, mostrando aos visitantes as principais características das variedades de soja BRS 7380RR, BRS 7280RR e da nova BRS 5980IPRO. A BRS 5980IPRO alia produtividade, resistências às principais doenças da soja e ciclo adaptado às condições agroclimáticas do Centro-Oeste brasileiro.

Apresentar tecnologias para produção de grãos e forragens no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Este foi o objetivo da participação da Embrapa na Feira de Máquinas e Equipamentos, Femec 2018, promovida pelo Sindicato Rural de Uberlândia, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de março, no Parque de Exposições do Camaru, em Uberlândia, Minas Gerais.

Em sua sétima edição, o tema da feira foi “Gerando Riquezas pelo País que Preservamos”. “A Embrapa procurou trazer algumas das tecnologias disponíveis para produção de grãos e espécies forrageiras desenvolvidas por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da transferência de tecnologias, especificamente para a região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba”, ressaltou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG).

“Participamos pela primeira vez dos campos demonstrativos da Feira, junto com as principais empresas de sementes nacionais e internacionais. O diferencial da nossa presença foi que a Embrapa apresentou, além de soja, milho e sorgo, que são os produtos de maior destaque na região, cultivares de forrageiras como a braquiárias, o Panicum maximum e o feijão-guandu. Além destas espécies, mostramos também o feijão comum e o girassol, que são opções interessantes para composição de sistemas de produção de grãos em rotação de culturas”, disse a gerente do Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia, Aline de Oliveira Zacharias.

Giovana Alcântara Maciel, pesquisadora da Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, destacou as estações de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), onde a Embrapa colocou cultivares como o sorgo BRS 658, consorciado com os capins BRS Paiaguás e BRS Piatã. “São espécies forrageiras que vêm sendo utilizadas amplamente, tanto para produção de silagem como para renovação de pastagem ao final do período chuvoso”, disse. Borghi apresentou o milho BRS 3046, que atende uma das principais necessidades do mercado consumidor de milho verde, além do  sorgo granífero BRS 380, que é destinado exclusivamente para a produção de grãos.

O público presente conheceu o CartuchoVit, inseticida biológico à base de baculovírus, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo em parceria com o Grupo Vitae Rural, empresa licenciada pela Embrapa.  O CartuchoVit tem como princípio ativo um vírus de grande eficácia para controle da lagarta-do-cartucho, principal praga do milho, que acomete também outras culturas, como soja, sorgo, algodão e hortaliças.

Outro destaque da feira foi o momento para degustação de produtos para alimentação humana feitos com as cultivares de soja BRS MG amarela, marrom e preta. Em parceria com a Epamig e a Emater-MG, a Embrapa apresentou as principais características destas cultivares de soja, que têm sabor suave e alto valor nutritivo.

Na vitrine de tecnologias, os visitantes conheceram as poedeiras coloniais Embrapa 051, galinhas híbridas, desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC), para criação semi-intensiva. “Esta ave tem boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. O produto é comercializado na região de Uberlândia, por uma empresa representante de consorciada da Embrapa”, contou Aline. E, para degustação durante a feira, a Embrapa levou suas cultivares de maracujá azedo. “Estas cultivares podem ser posicionadas para o polo de fruticultura da região do Triângulo Mineiro”, afirmou Aline.

Cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Uma inovação da VII Femec foi promover cursos e palestras. A Embrapa Milho e Sorgo e o Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia ofereceram o primeiro curso sobre produção de soja para Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. As atividades foram coordenadas por Aline Zacharias e Emerson Borghi.

 “O curso teve como objetivo difundir e transferir tecnologias sobre produção de soja por meio dos resultados de pesquisa desenvolvidos não só em Minas Gerais, mas em todas as regiões produtoras do Brasil”, ressaltou Borghi.

As palestras foram ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados e da Embrapa Soja (Londrina-PR).  Todas as 100 vagas abertas foram preenchidas. Participaram estudantes, técnicos, extensionistas, pesquisadores, professores e profissionais do agronegócio.

“O cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba” foi o tema da palestra de abertura, proferida pelo pesquisador da Embrapa Soja Roberto Kazuhiko Zito. “A ideia foi traçar um panorama sobre a produção da soja na região e apresentar quais foram os desafios e os casos de sucesso”, destacou Zito. Ele falou sobre a importância da escolha das cultivares para se alcançar maior potencial produtivo para a região e as questões relativas à excelente condição local para a produção de sementes.

Em seguida, o pesquisador Maurício Meier falou sobre “Manejo de doenças na soja”, com ênfase para ferrugem-asiática, mofo-branco, mancha-alvo, antracnose e algumas podridões radiculares.  “É muito importante a adoção do manejo integrado, que engloba todas as estratégias de controle químico, biológico e cultural”, disse.

O pesquisador Adilson Oliveira apresentou a palestra “Construção da fertilidade do solo”.  Ele falou sobre as avaliações da fertilidade, adubação de correção e de manutenção do solo, aspectos sobre a nutrição mineral de plantas e manejo dos nutrientes no sistema de produção. Explicou também a importância do balanço da adubação e os sintomas de desordens nutricionais que prejudicam significativamente a produtividade.

O tema “Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) como estratégia na produção da soja” foi apresentado pelo pesquisador Marco Antonio Nogueira. Ele contextualizou a importância da FBN com ênfase nos valores econômicos positivos para o produtor. Segundo a Embrapa Soja, resultados de pesquisa comprovam que a reinoculação anual para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em média, 8% a produtividade das lavouras de soja. Nogueira ressaltou, também, que “a coinoculação do Azospirillum para aumentar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio em soja resulta em aumento médio de produtividade em 16%”.

“A importância das forrageiras para o sistema de produção de soja” foi o tema proferido pela pesquisadora Giovana Maciel, que destacou os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “A mensagem principal de hoje é mostrar a importância da diversificação de culturas, do sistema de plantio direto e do ILP”, disse.

Já o pesquisador Edson Irose abordou “A importância do Manejo Integrado de Pragas na redução dos custos de produção”. “Isso tem preocupado os produtores. Uma boa alternativa é monitorar e escolher o método de controle ideal e adotar os níveis de ação. Quando se fala em sistemas integrados é importante pensar em todas as culturas e como as pragas transitam por elas”, alertou.

Para finalizar o curso, os pesquisadores André Pereira e Roberto Zito conduziram o Giro Técnico na vitrine de tecnologias da Femec, mostrando aos visitantes as principais características das variedades de soja BRS 7380RR, BRS 7280RR e da nova BRS 5980IPRO. A BRS 5980IPRO alia produtividade, resistências às principais doenças da soja e ciclo adaptado às condições agroclimáticas do Centro-Oeste brasileiro.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *