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Força do agro é demonstrada em palestra na Escola Superior de Guerra

O chefe geral da Embrapa Solos, Daniel Vidal Pérez, proferiu a palestra “Ciência e tecnologia como instrumento de avanço da agropecuária brasileira”, na quarta-feira (8/5), na Escola Superior de Guerra (ESG), na Urca, Rio de Janeiro (RJ). A palestra faz parte da grade curricular do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (Caepe) da ESG. “Já sou palestrante desde 2013 e a Embrapa sempre foi convidada a enviar um representante para apresentar as inovações tecnológicas desenvolvidas pelo agronegócio nacional. O Caepe prepara civis e militares, do Brasil e de Nações Amigas, para o exercício de funções de direção e assessoramento de alto nível na administração pública, em especial na área de Defesa e Desenvolvimento Nacional”, revela Pérez. Em sua apresentação, o pesquisador discorreu sobre a importância do agro na história do homem, o desenvolvimento do agro nacional a partir de 1960, mitos e fatos sobre o agro nacional, o mercado agrícola mundial e a importância do agro para a segurança e soberania nacional. Para Daniel Pérez, o agro nacional é uma infraestrutura crítica e que deveria ser protegida pelo governo. Segundo ele, os Estados Unidos da América e a União Europeia já fazem isso. “O fato de termos crescido tão rapidamente e ocupado posição de liderança entre tantas áreas do agro causa algum tipo de reação entre os diversos países: amor ou ódio. Mas o nosso agro é uma excelente ferramenta de soft power e que deve ser usada a nosso favor na arena geopolítica internacional”. A Embrapa é uma instituição muito considerada pela ESG em função da sua importância para o Desenvolvimento e a Soberania Nacional. A construção do conhecimento que levou, em 4 décadas, a mudar o “jogo” de importador para exportador de diversos produtos, é considerado um caso de sucesso que é estudado em conjunto, na área técnico-científica do curso, com outras instituições como a Embraer e a Fiocruz, explica Pérez. A conexão principal entre o agro e as Forças Armadas se encontra no conceito de Poder Nacional. “O Poder Nacional é a capacidade que tem o conjunto dos homens e dos meios que constituem a Nação, atuando em conformidade com a vontade nacional, para alcançar e manter os objetivos nacionais. Manifesta-se em cinco expressões: a política, a econômica, a psicossocial, a militar e a científica e tecnológica. E em todas elas, o agro nacional tem valiosa contribuição, o que se deveu, entre outras, a pesquisa agropecuária”, pontua o chefe geral da Embrapa Solos. Após a apresentação, houve uma sessão de debates com os 76 estagiários participantes. Pérez apresentou a evolução do agronegócio brasileiro, apontando riscos e oportunidades para o futuro. A Escola Superior de Guerra (ESG) completa, em 2024, 75 anos de história. Passaram pelos bancos escolares da ESG mais de 18 mil estagiários, dentre eles personalidades relevantes do cenário geopolítico e defesa nacional. “Por conta das minhas participações ganhei, em 2017, a medalha Marechal Cordeiro de Farias e, em 2023, a de Conferencista Emérito, o que garante que a história do nosso Agro continuará fazendo parte do curso durante muito tempo”, conclui Pérez.

O chefe geral da Embrapa Solos, Daniel Vidal Pérez, proferiu a palestra “Ciência e tecnologia como instrumento de avanço da agropecuária brasileira”, na quarta-feira (8/5), na Escola Superior de Guerra (ESG), na Urca, Rio de Janeiro (RJ). A palestra faz parte da grade curricular do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (Caepe) da ESG.

“Já sou palestrante desde 2013 e a Embrapa sempre foi convidada a enviar um representante para apresentar as inovações tecnológicas desenvolvidas pelo agronegócio nacional. O Caepe prepara civis e militares, do Brasil e de Nações Amigas, para o exercício de funções de direção e assessoramento de alto nível na administração pública, em especial na área de Defesa e Desenvolvimento Nacional”, revela Pérez.

Em sua apresentação, o pesquisador discorreu sobre a importância do agro na história do homem, o desenvolvimento do agro nacional a partir de 1960, mitos e fatos sobre o agro nacional, o mercado agrícola mundial e a importância do agro para a segurança e soberania nacional.

Para Daniel Pérez, o agro nacional é uma infraestrutura crítica e que deveria ser protegida pelo governo. Segundo ele, os Estados Unidos da América e a União Europeia já fazem isso. “O fato de termos crescido tão rapidamente e ocupado posição de liderança entre tantas áreas do agro causa algum tipo de reação entre os diversos países: amor ou ódio. Mas o nosso agro é uma excelente ferramenta de soft power e que deve ser usada a nosso favor na arena geopolítica internacional”.

A Embrapa é uma instituição muito considerada pela ESG em função da sua importância para o Desenvolvimento e a Soberania Nacional. A construção do conhecimento que levou, em 4 décadas, a mudar o “jogo” de importador para exportador de diversos produtos, é considerado um caso de sucesso que é estudado em conjunto, na área técnico-científica do curso, com outras instituições como a Embraer e a Fiocruz, explica Pérez.

A conexão principal entre o agro e as Forças Armadas se encontra no conceito de Poder Nacional. “O Poder Nacional é a capacidade que tem o conjunto dos homens e dos meios que constituem a Nação, atuando em conformidade com a vontade nacional, para alcançar e manter os objetivos nacionais. Manifesta-se em cinco expressões: a política, a econômica, a psicossocial, a militar e a científica e tecnológica. E em todas elas, o agro nacional tem valiosa contribuição, o que se deveu, entre outras, a pesquisa agropecuária”, pontua o chefe geral da Embrapa Solos.

Após a apresentação, houve uma sessão de debates com os 76 estagiários participantes. Pérez apresentou a evolução do agronegócio brasileiro, apontando riscos e oportunidades para o futuro.

A Escola Superior de Guerra (ESG) completa, em 2024, 75 anos de história. Passaram pelos bancos escolares da ESG mais de 18 mil estagiários, dentre eles personalidades relevantes do cenário geopolítico e defesa nacional. “Por conta das minhas participações ganhei, em 2017, a medalha Marechal Cordeiro de Farias e, em 2023, a de Conferencista Emérito, o que garante que a história do nosso Agro continuará fazendo parte do curso durante muito tempo”, conclui Pérez.

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