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Embrapa avalia clones de murucizeiro para a agricultura familiar

Publicação recente disponibilizada gratuitamente no Portal da Embrapa avalia clones de murucizeiro, espécie endêmica da Amazônia e Nordeste, promissores à agricultura familiar. O Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento ” é assinado pelos pesquisadores Fábio de Lima Gurgel, Walnice Nascimento e Urano de Carvalho. A publicação intitulada “Avaliação de Clones de Murucizeiro Promissores em Ambientes de Agricultura Familiar” é um dos resultados do projeto MelhorFruta. Descreve a seleção dos primeiros clones de murucizeiro da Embrapa, extraídos do Banco Ativo de Germoplasma de Murucizeiro da Embrapa Amazônia Oriental, avaliados e selecionados em área de agricultura familiar no município de Igarapé-Açu, nordeste paraense. Acesse a publicação clicando aqui. Segundo o pesquisador Fábio de Lima Gurgel, um dos autores da publicação, as espécies frutíferas da Amazônia são fonte inesgotável para estudos de melhoramento genético, uma vez que proporcionam uma variabilidade genética praticamente inexplorada, para a seleção de indivíduos com potencial econômico em setores como agroindústria, gastronomia, indústria farmacêutica e de cosméticos, que aliadas a práticas sustentáveis de cultivo, manejo e preservação, podem impulsionar a bioeconomia de toda a região. O pesquisador reforça que espécies que antes eram conhecidas e consumidas apenas na Amazônia, ganharam apelo comercial e atualmente são cultivadas em todas as regiões brasileiras e exportadas para vários países. Esta demanda crescente por frutas nativas, que no passado eram tidas como potenciais, foi pioneiramente observada pela Embrapa Amazônia Oriental, que há décadas vem estudando diversas espécies frutíferas nativas da Amazônia, da germinação a propagação, do plantio a produção, da qualidade dos frutos colhidos a sua conservação. Ainda de acordo com o cientista, um dos projetos com imensa contribuição nesta área é o Melhorfruta, que desenvolve diversas ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com produtores rurais e agricultores familiares no estado do Pará. Dentre as espécies estudadas destaca-se o murucizeiro (Byrsonima crassifolia (L.) H.B.K.), para o qual o extrativismo tem sido a principal técnica de exploração comercial e econômica pelos agricultores familiares. Onze clones foram enxertados no porta-enxerto Açu: Cristo, Açu, São José, Guataçara, Igarapé-açu-1, Tocantins-1, Maracanã-1, Santarém-1, Tocantins-2, Maracanã-2 e Santarém-2. A pesquisa avaliou o crescimento e o desenvolvimento das plantas por meio da altura de planta e do volume de copa e, no período de safra. Foi avaliada ainda produção de frutos por planta, colhendo todos os frutos por planta e obtendo a média de frutos por tratamento. Os clones Maracanã-2, Guataçara, Açu e São José apresentaram desempenho morfoagronômico superior em relação aos clones avaliados, segundo a publicação. O muruci é uma das espécies que garante segurança alimentar ao povo amazônida, e a pesquisa da Embrapa vem contribuindo para a seleção e identificação de genótipos que possam ser cultivados e apresentem maior precocidade e sazonalidade de produção, em comparação as áreas extrativistas. “Essas ações garantirão um maior valor agregado para comercialização, e consequente incremento na renda do produtor, aumentando a sua qualidade de vida e bem-estar social, além de beneficiar os demais setores da economia em torno do cultivo desta frutífera”, avalia o pesquisador. A pesquisa entra agora em uma nova etapa, de procura de parcerias para que essa tecnologia possa chegar ao mercado e fortalecer a bioeconomia regional, com mais uma fruta amazônica, com potencial para gastronomia, cosmética e fármacos.

Publicação recente disponibilizada gratuitamente no Portal da Embrapa avalia clones de murucizeiro, espécie endêmica da Amazônia e Nordeste, promissores à agricultura familiar. O Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento ” é assinado pelos pesquisadores Fábio de Lima Gurgel, Walnice Nascimento e Urano de Carvalho.

A publicação intitulada “Avaliação de Clones de Murucizeiro Promissores em Ambientes de Agricultura Familiar” é um dos resultados do projeto MelhorFruta. Descreve a seleção dos primeiros clones de murucizeiro da Embrapa, extraídos do Banco Ativo de Germoplasma de Murucizeiro da Embrapa Amazônia Oriental, avaliados e selecionados em área de agricultura familiar no município de Igarapé-Açu, nordeste paraense. Acesse a publicação clicando aqui.

Segundo o pesquisador Fábio de Lima Gurgel, um dos autores da publicação, as espécies frutíferas da Amazônia são fonte inesgotável para estudos de melhoramento genético, uma vez que proporcionam uma variabilidade genética praticamente inexplorada, para a seleção de indivíduos com potencial econômico em setores como agroindústria, gastronomia, indústria farmacêutica e de cosméticos, que aliadas a práticas sustentáveis de cultivo, manejo e preservação, podem impulsionar a bioeconomia de toda a região.

O pesquisador reforça que espécies que antes eram conhecidas e consumidas apenas na Amazônia, ganharam apelo comercial e atualmente são cultivadas em todas as regiões brasileiras e exportadas para vários países. Esta demanda crescente por frutas nativas, que no passado eram tidas como potenciais, foi pioneiramente observada pela Embrapa Amazônia Oriental, que há décadas vem estudando diversas espécies frutíferas nativas da Amazônia, da germinação a propagação, do plantio a produção, da qualidade dos frutos colhidos a sua conservação.

Ainda de acordo com o cientista, um dos projetos com imensa contribuição nesta área é o Melhorfruta, que desenvolve diversas ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com produtores rurais e agricultores familiares no estado do Pará. Dentre as espécies estudadas destaca-se o murucizeiro (Byrsonima crassifolia (L.) H.B.K.), para o qual o extrativismo tem sido a principal técnica de exploração comercial e econômica pelos agricultores familiares.

Onze clones foram enxertados no porta-enxerto Açu: Cristo, Açu, São José, Guataçara, Igarapé-açu-1, Tocantins-1, Maracanã-1, Santarém-1, Tocantins-2, Maracanã-2 e Santarém-2. A pesquisa avaliou o crescimento e o desenvolvimento das plantas por meio da altura de planta e do volume de copa e, no período de safra. Foi avaliada ainda produção de frutos por planta, colhendo todos os frutos por planta e obtendo a média de frutos por tratamento. Os clones Maracanã-2, Guataçara, Açu e São José apresentaram desempenho morfoagronômico superior em relação aos clones avaliados, segundo a publicação.

O muruci é uma das espécies que garante segurança alimentar ao povo amazônida, e a pesquisa da Embrapa vem contribuindo para a seleção e identificação de genótipos que possam ser cultivados e apresentem maior precocidade e sazonalidade de produção, em comparação as áreas extrativistas. “Essas ações garantirão um maior valor agregado para comercialização, e consequente incremento na renda do produtor, aumentando a sua qualidade de vida e bem-estar social, além de beneficiar os demais setores da economia em torno do cultivo desta frutífera”, avalia o pesquisador.

A pesquisa entra agora em uma nova etapa, de procura de parcerias para que essa tecnologia possa chegar ao mercado e fortalecer a bioeconomia regional, com mais uma fruta amazônica, com potencial para gastronomia, cosmética e fármacos.

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