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Rede Solidária de Mulheres de SE apresenta roteiros de turismo de base comunitária

“Uma forma de se vivenciar, junto com moradores de um território, modos de vida, saberes e fazeres”. Essa é a definição escolhida pela Rede Solidária de Mulheres de Sergipe para o turismo de base comunitária. E para apresentar na prática o conceito, a Rede convidou jornalistas com trabalhos ligados a causas e agendas socioambientais em Sergipe para experimentar roteiros construídos de forma participativa com as comunidades dos territórios onde vivem mulheres talentosas e guerreiras, como as mulheres rendeiras de Carmópolis e as catadoras de mangaba do litoral sergipano. Na quinta (29), o jornalista Saulo Coelho, supervisor de Comunicação da Embrapa Tabuleiros Costeiros, foi um dos convidados para experimentar o roteiro ‘Soberania Alimentar na Restinga’, em Barra dos Coqueiros, Grande Aracaju. A rica experiência envolveu visitas a quintais agroecológicos de mulheres integrantes da Associação das Catadoras de Mangaba de Barra dos Coqueiros, com apresentação e aquisição de mudas de plantas da Mata Atlântica, almoço na sede da Associação feito pelas mulheres do coletivo, uma rica roda de conversa com catadoras de longas décadas como Mestra Dona Branca e Silvania Correa, finalizando com visita à lojinha de produtos de mangaba. Uma vez implementado, o roteiro contemplará, também, as catadoras em Pirambu, no Litoral Norte. Saulo e os demais convidados também puseram a mão na massa para ajudar a preparar delícias à base de mangaba, como bolo e geleia. Realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) com patrocínio da Petrobras, parceria da UFS e apoio da Fecomércio-SE e Sesc/Senac, o projeto de Roteiros de Comercialização de Turismo de Base Comunitária foi desenvolvido na perspectiva de compartilhar com pessoas interessadas em experiencias que colocam a natureza, diversidade e solidariedade no centro da mesa. Os três roteiros formatados surgiram a partir de um seminário realizado em março de 2020, marcado por vivências de escuta e conversa com as mulheres. Contou com a participação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Movimento das Catadoras de Mangaba (UFS), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Agência Vento Leve. Cada um desses roteiros revela a generosidade de uma Rede Solidária de Mulheres, que busca compartilhar saberes, sabores e singularidades de seus territórios e vidas. Para a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, o turismo de base comunitária é uma forma de se “vivenciar junto com moradores de um território, modos de vida, saberes e fazeres”. Esse tipo de turismo privilegia as singularidades dos locais, já que suas particularidades não existem em outros espaços da Terra. Conheça um pouco mais sobre os roteiros propostos Destino I: Enlaçando Fios, Sabores e Sons | Carmópolis: 1.1 Visita ao Monte Carmelo e acesso a comercialização das peças artesanais da Rede Solidária de Mulheres de Sergipe (Artes de Carmópolis) e Alimentos (Sabores de Carmópolis); 1.2 Rota das Rendeiras de Carmópolis (Espaço da Associação das Artesãs | Receptivo com Adriane, artesã, presidente da Associação); 1.3 Almoço livre; 1.4 No passo da Bacamarteira: visita ao povoado Aguada e ao barracão do Samba de Aboio; Destino II: Soberania Alimentar na Restinga | Barra dos Coqueiros e Pirambu: 2.1 Visita ao quintal produtivo agroecológico de Dona Iraci, Catadora de Mangaba, em Baixa Grande, Pirambu. Acesso a aquisição de mudas de plantas da Mata Atlântica e Medicinais e alimentos da estação (legumes, frutas e verduras); 2.2 Almoço: Associação das Catadoras de Mangaba da Barra dos Coqueiros; 2.3 Roda de Conversa: Mestra Dona Branca e Silvania Correa, Catadoras de Mangaba; 2.4 Visita a Lojinha da Associação (doces e bolos de mangaba); Destino III: Suco, Águas, Brisas e Trilha Aratu – Mangaba | Estância e Indiaroba: 3.1 Parada em Manoel Dias, para conhecer Tia Dilva, Catadora de Mangaba, e seu famoso suco; 3.2 Roda de Conversa com Tainara, Catadora de Mangaba, com uma trilha leve de uma hora pelas mangabeiras; Visita a Lojinha das Mangabeiras, em Riboleirinhas; 3.4 Almoço no povoado Pontal, com Alícia Morais, Catadora de Mangaba; 3.5 Roda de Conversa com Alicia, à beira do Rio Real; Passeio de canoa pela trilha ancestral, Aratu – Mangaba; 3.7 Visita a lojinha da Ascamai, primeira Associação das Catadoras de Mangaba de Sergipe.

“Uma forma de se vivenciar, junto com moradores de um território, modos de vida, saberes e fazeres”. Essa é a definição escolhida pela Rede Solidária de Mulheres de Sergipe para o turismo de base comunitária. 

E para apresentar na prática o conceito, a Rede convidou jornalistas com trabalhos ligados a causas e agendas socioambientais em Sergipe para experimentar roteiros construídos de forma participativa com as comunidades dos territórios onde vivem mulheres talentosas e guerreiras, como as mulheres rendeiras de Carmópolis e as catadoras de mangaba do litoral sergipano.

Na quinta (29), o jornalista Saulo Coelho, supervisor de Comunicação da Embrapa Tabuleiros Costeiros, foi um dos convidados para experimentar o roteiro ‘Soberania Alimentar na Restinga’, em Barra dos Coqueiros, Grande Aracaju. 

A rica experiência envolveu visitas a quintais agroecológicos de mulheres integrantes da Associação das Catadoras de Mangaba de Barra dos Coqueiros, com apresentação e aquisição de mudas de plantas da Mata Atlântica, almoço na sede da Associação feito pelas mulheres do coletivo, uma rica roda de conversa com catadoras de longas décadas como Mestra Dona Branca e Silvania Correa, finalizando com visita à lojinha de produtos de mangaba.

Uma vez implementado, o roteiro contemplará, também, as catadoras em Pirambu, no Litoral Norte.

Saulo e os demais convidados também puseram a mão na massa para ajudar a preparar delícias à base de mangaba, como bolo e geleia.

Realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) com patrocínio da Petrobras, parceria da UFS e apoio da Fecomércio-SE e Sesc/Senac, o projeto de Roteiros de Comercialização de Turismo de Base Comunitária foi desenvolvido na perspectiva de compartilhar com pessoas interessadas em experiencias que colocam a natureza, diversidade e solidariedade no centro da mesa.

Os três roteiros formatados surgiram a partir de um seminário realizado em março de 2020, marcado por vivências de escuta e conversa com as mulheres. Contou com a participação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Movimento das Catadoras de Mangaba (UFS), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Agência Vento Leve. Cada um desses roteiros revela a generosidade de uma Rede Solidária de Mulheres, que busca compartilhar saberes, sabores e singularidades de seus territórios e vidas.

Para a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, o turismo de base comunitária é uma forma de se “vivenciar junto com moradores de um território, modos de vida, saberes e fazeres”. Esse tipo de turismo privilegia as singularidades dos locais, já que suas particularidades não existem em outros espaços da Terra.

Conheça um pouco mais sobre os roteiros propostos 

Destino I: Enlaçando Fios, Sabores e Sons | Carmópolis:

1.1 Visita ao Monte Carmelo e acesso a comercialização das peças artesanais da Rede Solidária de Mulheres de Sergipe (Artes de Carmópolis) e Alimentos (Sabores de Carmópolis);

1.2 Rota das Rendeiras de Carmópolis (Espaço da Associação das Artesãs | Receptivo com Adriane, artesã, presidente da Associação);

1.3 Almoço livre;

1.4 No passo da Bacamarteira: visita ao povoado Aguada e ao barracão do Samba de Aboio;

Destino II: Soberania Alimentar na Restinga | Barra dos Coqueiros e Pirambu:

2.1 Visita ao quintal produtivo agroecológico de Dona Iraci, Catadora de Mangaba, em Baixa Grande, Pirambu. Acesso a aquisição de mudas de plantas da Mata Atlântica e Medicinais e alimentos da estação (legumes, frutas e verduras);

2.2 Almoço: Associação das Catadoras de Mangaba da Barra dos Coqueiros;

2.3 Roda de Conversa: Mestra Dona Branca e Silvania Correa, Catadoras de Mangaba;

2.4 Visita a Lojinha da Associação (doces e bolos de mangaba);

Destino III: Suco, Águas, Brisas e Trilha Aratu – Mangaba | Estância e Indiaroba:

3.1 Parada em Manoel Dias, para conhecer Tia Dilva, Catadora de Mangaba, e seu famoso suco;

3.2 Roda de Conversa com Tainara, Catadora de Mangaba, com uma trilha leve de uma hora pelas mangabeiras;

  1. Visita a Lojinha das Mangabeiras, em Riboleirinhas;

3.4 Almoço no povoado Pontal, com Alícia Morais, Catadora de Mangaba;

3.5 Roda de Conversa com Alicia, à beira do Rio Real;

  1. Passeio de canoa pela trilha ancestral, Aratu – Mangaba;

3.7 Visita a lojinha da Ascamai, primeira Associação das Catadoras de Mangaba de Sergipe.

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