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Secretários de Estado da Bahia participam de webinar sobre citros

O manejo integrado da mosca-negra-dos-citros, importante praga que prejudica o desenvolvimento e a produção das plantas cítricas, vai ser discutido, via YouTube, nesta quinta-feira, 6 de agosto, às 14h, pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O assunto atraiu para o evento dois secretários estaduais – o deputado federal licenciado Josias Gomes, atualmente secretário de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia, e o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Lucas Costa – que vão atuar como debatedores do evento organizado pelo Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia e moderado pelo chefe-geral Alberto Vilarinhos. Três apresentadores vão abordar dois temas: Manejo integrado da mosca-negra-dos-citros: do laboratório à aplicação no campo (Wilson Maia, professor da Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA); e A mosca-negra-dos-citros na citricultura baiana (Antonio Nascimento, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, e Suely Brito, fiscal estadual em Defesa Agropecuária e coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia/Adab). No Brasil, o primeiro relato da mosca foi em julho de 2001, e na Bahia em 2010. Medidas de restrição de trânsito de vegetais, controle químico e orientação aos agricultores não foram suficientes para deter o avanço desta praga em todo território nacional. Os citricultores do território do Recôncavo Baiano estão acumulando prejuízos e muitos têm se desestimulado com a atividade e abandonado suas áreas. A citricultura constitui-se na base da economia da região, sendo a principal fonte de renda da maioria dos agricultores familiares. “O adulto da MNC possui alta capacidade de dispersão dentro e entre pomares próximos uns dos outros, a exemplo do Recôncavo da Bahia e em menor grau no Litoral Norte do Estado e essa á a principal causa do problema”, explica Suely, que aponta também a baixa capacidade financeira do pequeno citricultor, limitando o uso das técnicas elementares na condução dos pomares como calagem, adubação, manejo do solo, dentre outras. A praga De origem asiática, a mosca-negra (Aleurocanthus woglum) causa danos diretos e indiretos aos citros e prejudica o desenvolvimento e a produção das plantas. Pode ser disseminada por transporte de material vegetal, principalmente plantas ornamentais, pelo homem e carregada pelo vento. Seu hábito alimentar sugador induz o aparecimento de Capinodium citri, fungo negro que recobre ramos e frutos, depreciando-os comercialmente e reduzindo a produtividade, levando a perdas entre 20 e 80% da produção. As espécies de citros são os hospedeiros primários, mas a praga pode infestar mais de 300 espécies de plantas, incluindo abacateiro, cajueiro, videira, lichieira, goiabeira, mamoeiro, pereira e roseira, plantas ornamentais e daninhas, sendo transportadas facilmente entre regiões.

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O manejo integrado da mosca-negra-dos-citros, importante praga que prejudica o desenvolvimento e a produção das plantas cítricas, vai ser discutido, via YouTube, nesta quinta-feira, 6 de agosto, às 14h, pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O assunto atraiu para o evento dois secretários estaduais – o deputado federal licenciado Josias Gomes, atualmente secretário de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia, e o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Lucas Costa – que vão atuar como debatedores do evento organizado pelo Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia e moderado pelo chefe-geral Alberto Vilarinhos.
Três apresentadores vão abordar dois temas: Manejo integrado da mosca-negra-dos-citros: do laboratório à aplicação no campo (Wilson Maia, professor da Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA); e A mosca-negra-dos-citros na citricultura baiana (Antonio Nascimento, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, e Suely Brito, fiscal estadual em Defesa Agropecuária e coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia/Adab).
No Brasil, o primeiro relato da mosca foi em julho de 2001, e na Bahia em 2010. Medidas de restrição de trânsito de vegetais, controle químico e orientação aos agricultores não foram suficientes para deter o avanço desta praga em todo território nacional. Os citricultores do território do Recôncavo Baiano estão acumulando prejuízos e muitos têm se desestimulado com a atividade e abandonado suas áreas. A citricultura constitui-se na base da economia da região, sendo a principal fonte de renda da maioria dos agricultores familiares.
“O adulto da MNC possui alta capacidade de dispersão dentro e entre pomares próximos uns dos outros, a exemplo do Recôncavo da Bahia e em menor grau no Litoral Norte do Estado e essa á a principal causa do problema”, explica Suely, que aponta também a baixa capacidade financeira do pequeno citricultor, limitando o uso das técnicas elementares na condução dos pomares como calagem, adubação, manejo do solo, dentre outras.

A praga
De origem asiática, a mosca-negra (Aleurocanthus woglum) causa danos diretos e indiretos aos citros e prejudica o desenvolvimento e a produção das plantas. Pode ser disseminada por transporte de material vegetal, principalmente plantas ornamentais, pelo homem e carregada pelo vento.
Seu hábito alimentar sugador induz o aparecimento de Capinodium citri, fungo negro que recobre ramos e frutos, depreciando-os comercialmente e reduzindo a produtividade, levando a perdas entre 20 e 80% da produção.
As espécies de citros são os hospedeiros primários, mas a praga pode infestar mais de 300 espécies de plantas, incluindo abacateiro, cajueiro, videira, lichieira, goiabeira, mamoeiro, pereira e roseira, plantas ornamentais e daninhas, sendo transportadas facilmente entre regiões.

Léa Cunha (DRT-BA 1633)
Embrapa Mandioca e Fruticultura

Contatos para a imprensa

Telefone: (75) 3312-8076

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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