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Pagamento por serviços ambientais é tema de podcast

Quando contribui para a provisão de água, estoque de carbono, controle à erosão, regulação do clima e manutenção da biodiversidade, a atividade agrícola tem potencial para prestar serviços ambientais. O Pagamento por Serviços Ambientais é um mecanismo que incentiva produtores rurais a adotarem práticas conservacionistas em suas propriedades. No podcast “Embrapa em 5 minutos” desta semana do portal Agromulher a pesquisadora Rachel Bardy Prado (Embrapa Solos, RJ) explica como funciona esse pagamento e fala sobre os entraves para o avanço de iniciativas no setor. Clique aqui para ouvir o podcast. A pesquisadora é uma das editoras do marco referencial em serviços ecossistêmicos, lançado no final de 2019. A publicação conceitua os termos envolvidos na área de serviços ecossistêmicos e ambientais, apresenta o histórico e a evolução do tema no Brasil, mostra os instrumentos legais e políticos que os regulam no país, explica suas relações com a agricultura e fala sobre a importância da pesquisa agropecuária para ampliar a provisão desses serviços. O trabalho envolveu 26 pesquisadores da Embrapa. Saiba mais sobre o Marco Referencial em Serviços Ecossistêmicos aqui . Clique aqui para acessar a publicação. “O marco serve como documento de referência para ações parlamentares e dos poderes executivos na elaboração de políticas públicas sobre o tema”, destaca Raquel na entrevista ao podcast. “O principal entrave para o avanço do pagamento por serviços ambientais é a ausência de uma Política Nacional”, afirma. “A boa notícia é que o PL 312/2015, que visa a criação dessa política, foi aprovado no final do ano passado pela Câmara dos Deputados e segue para tramitação no Senado”, completa. Saiba mais sobre o PL 312/2015 aqui. Outro entrave mencionado pela pesquisadora são lacunas no monitoramento e na comprovação da provisão dos serviços ecossistêmicos. “O monitoramento é caro, exige a dedicação de especialistas e é preciso avançar na adoção de indicadores e métricas um pouco mais simplificadas”, detalha. Para viabilizar o pagamento por serviços ambientais é necessária a articulação entre setores e instituições interessadas além da mobilização dos produtores que pode ser por meio de associações e sindicatos rurais. A adesão ao mecanismo é voluntária. E o setor empresarial tem participado, como pagador, no Brasil de forma ainda tímida. Há um potencial de diversificação de renda para o produtor ainda pouco explorado. Para os empresários, o pagamento por serviços ambientais é uma oportunidade de agregar valor a produtos de origem agropecuária, aliando-os a práticas que promovem a sustentabilidade ambienta. “O setor empresarial pode apoiar os sistemas de certificação e rastreamento de produtos provindos de propriedades que participam de programas de pagamento por serviços ambientais,” exemplifica Raquel Bardy. Entre as práticas adotadas pelos produtores rurais que podem gerar o pagamento por serviços ambientais estão as voltadas à recuperação florestal, à proteção de nascentes e matas ciliares, além de práticas mecânicas para conservação do solo e da água, como o plantio em nível, a construção de terraços e barragens para captação de água e infiltração de águas das chuvas, entre outras. Parceria com o portal Agromulher O podcast “Embrapa em 5 minutos” é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a rede Agromulher que, desde dezembro de 2019, publica em seu site entrevistas com especialistas ou dirigentes da Embrapa sobre tecnologias, lançamentos, resultados de pesquisas com orientações ou explicações sobre o tema abordado.

Quando contribui para a provisão de água, estoque de carbono, controle à erosão, regulação do clima e manutenção da biodiversidade, a atividade agrícola tem potencial para prestar serviços ambientais. O Pagamento por Serviços Ambientais é um mecanismo que incentiva produtores rurais a adotarem práticas conservacionistas em suas propriedades.

No podcast “Embrapa em 5 minutos” desta semana do portal Agromulher a pesquisadora Rachel Bardy Prado (Embrapa Solos, RJ) explica como funciona esse pagamento e fala sobre os entraves para o avanço de iniciativas no setor.

Clique aqui para ouvir o podcast.

A pesquisadora é uma das editoras do marco referencial em serviços ecossistêmicos, lançado no final de 2019. A publicação conceitua os termos envolvidos na área de serviços ecossistêmicos e ambientais, apresenta o histórico e a evolução do tema no Brasil, mostra os instrumentos legais e políticos que os regulam no país, explica suas relações com a agricultura e fala sobre a importância da pesquisa agropecuária para ampliar a provisão desses serviços. O trabalho envolveu 26 pesquisadores da Embrapa.

Saiba mais sobre o Marco Referencial em Serviços Ecossistêmicos aqui .

Clique aqui para acessar a publicação.

“O marco serve como documento de referência para ações parlamentares e dos poderes executivos na elaboração de políticas públicas sobre o tema”, destaca Raquel na entrevista ao podcast. “O principal entrave para o avanço do pagamento por serviços ambientais é a ausência de uma Política Nacional”, afirma. “A boa notícia é que o PL 312/2015, que visa a criação dessa política, foi aprovado no final do ano passado pela Câmara dos Deputados e segue para tramitação no Senado”, completa.

Saiba mais sobre o PL 312/2015 aqui.

Outro entrave mencionado pela pesquisadora são lacunas no monitoramento e na comprovação da provisão dos serviços ecossistêmicos. “O monitoramento é caro, exige a dedicação de especialistas e é preciso avançar na adoção de indicadores e métricas um pouco mais simplificadas”, detalha.

Para viabilizar o pagamento por serviços ambientais é necessária a articulação entre setores e instituições interessadas além da mobilização dos produtores que pode ser por meio de associações e sindicatos rurais. A adesão ao mecanismo é voluntária. E o setor empresarial tem participado, como pagador, no Brasil de forma ainda tímida. Há um potencial de diversificação de renda para o produtor ainda pouco explorado. Para os empresários, o pagamento por serviços ambientais é uma oportunidade de agregar valor a produtos de origem agropecuária, aliando-os a práticas que promovem a sustentabilidade ambienta.  

“O setor empresarial pode apoiar os sistemas de certificação e rastreamento de produtos provindos de propriedades que participam de programas de pagamento por serviços ambientais,” exemplifica Raquel Bardy. Entre as práticas adotadas pelos produtores rurais que podem gerar o pagamento por serviços ambientais estão as voltadas à recuperação florestal, à proteção de nascentes e matas ciliares, além de práticas mecânicas para conservação do solo e da água, como o plantio em nível, a construção de terraços e barragens para captação de água e infiltração de águas das chuvas, entre outras.

Parceria com o portal Agromulher

O podcast “Embrapa em 5 minutos” é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a rede Agromulher que, desde dezembro de 2019, publica em seu site entrevistas com especialistas ou dirigentes da Embrapa sobre tecnologias, lançamentos, resultados de pesquisas com orientações ou explicações sobre o tema abordado. 

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