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Embrapa Cocais e Fundação Vale realizam curso sobre o Sistema integrado de produção de alimentos

De 18 a 22 de novembro, em Arari-MA, a Embrapa Cocais e a Fundação Vale irão realizar curso sobre sistema de produção de olericulturas irrigadas com base nutricional em resíduos e produtos produzidos pelo Sistema Integrado de Produção de Alimentos – Sisteminha Embrapa – Universidade Federal de Uberlândia/UFU – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/Fapemig. A iniciativa é fruto do Termo de Cooperação Técnica conjunta que visa implementar Unidade de Referência Tecnológica – URT no Núcleo Permacultura da Estação Conhecimento Arari. O curso é voltado para técnicos, extensionistas, professores, estudantes e produtores e tem como objetivo a segurança alimentar e nutricional e agregação de renda à agricultura familiar. Na programação, informações sobre a solução tecnológica do Sisteminha Embrapa – UFU – Fapemig e a prática da construção dos módulos do tanque de piscicultura, de aves de postura e de compostagem e minhocário, além do preparo dos canteiros, do sistema de irrigação e das mudas e o plantio do módulo de hortaliças. Também serão repassadas técnicas de manejo do Sisteminha. Segundo o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cocais, Carlos Vitoriano, a tecnologia é destinada à agricultura familiar, com o foco na segurança alimentar, seguindo modelo agrícola sustentável, com aproveitamento de materiais alternativos disponíveis nas regiões de implantação. “Tendo como uma de suas premissas o baixo custo, o Sisteminha Embrapa utiliza tanque rústico, e pode ser composto de madeiras e talos disponíveis na própria propriedade, amarrados por fios de garrafa pet ou afins, podendo ser revestido por argila ou papelão, que forma as “paredes”, e, por fim sendo recoberto com a lona plástica, para a retenção de água. Além disso, o Sisteminha consiste na integração do tripé peixe, aves e húmus, em associação e/ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, como a cultura de hortaliças, frutas e pequenos animais (porquinho da Índia), por exemplo”. No estado do Maranhão, foram implantados dezenas de Sisteminhas, com ênfase nas comunidades familiares mais carentes, muitas abaixo da linha da pobreza e insegurança alimentar. Devido ao foco do projeto, os Territórios dos Cocais e Baixo Parnaíba maranhenses foram os mais privilegiados nas ações. Detalhes da tecnologia – O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos, como papelão, argila e plástico. O tanque para a produção de peixes tem capacidade para 8 mil litros de água. O sistema de produção deve ser montado em lotes de 100 a 1000 metros quadrados. Todos os módulos se beneficiam em algum momento da produção de nutrientes oriundos do tanque de peixes, capaz de produzir cerca de 40 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao final de cada ciclo, os peixes chegam a pesar de 150 a 200 gramas. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado e escalonado de frutas, hortaliças, aves e pequenos animais. Os módulos de produção são organizados de acordo com a disponibilidade e interesse do produtor, podendo variar entre hidroponia, horticultura, criação de aves, criação de minhocas, compostagem, produção de frutas, etc. Nessa tecnologia, com um tanque é possível alimentar uma família com uma porção do pescado produzido semanalmente, além de proporcionar a produção de uma ampla variedade de vegetais que são irrigados com seus efluentes e resíduos sólidos gerados. Esses e outros resíduos orgânicos também são destinados à criação de minhocas, onde ocorre a transformação do material em húmus, que retorna ao cultivo dos vegetais.

De 18 a 22 de novembro, em Arari-MA, a Embrapa Cocais e a Fundação Vale irão realizar curso sobre sistema de produção de olericulturas irrigadas com base nutricional em resíduos e produtos produzidos pelo Sistema Integrado de Produção de Alimentos – Sisteminha Embrapa – Universidade Federal de Uberlândia/UFU – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/Fapemig. A iniciativa é fruto do Termo de Cooperação Técnica conjunta que visa implementar Unidade de Referência Tecnológica – URT no Núcleo Permacultura da Estação Conhecimento Arari.

O curso é voltado para técnicos, extensionistas, professores, estudantes e produtores e tem como objetivo a segurança alimentar e nutricional e agregação de renda à agricultura familiar. Na programação, informações sobre a solução tecnológica do Sisteminha Embrapa – UFU – Fapemig e a prática da construção dos módulos do tanque de piscicultura, de aves de postura e de compostagem e minhocário, além do preparo dos canteiros, do sistema de irrigação e das mudas e o plantio do módulo de hortaliças. Também serão repassadas técnicas de manejo do Sisteminha.

Segundo o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cocais, Carlos Vitoriano, a tecnologia é destinada à agricultura familiar, com o foco na segurança alimentar, seguindo modelo agrícola sustentável, com aproveitamento de materiais alternativos disponíveis nas regiões de implantação. “Tendo como uma de suas premissas o baixo custo, o Sisteminha Embrapa utiliza tanque rústico, e pode ser composto de madeiras e talos disponíveis na própria propriedade, amarrados por fios de garrafa pet ou afins, podendo ser revestido por argila ou papelão, que forma as “paredes”, e, por fim sendo recoberto com a lona plástica, para a retenção de água. Além disso, o Sisteminha consiste na integração do tripé peixe, aves e húmus, em associação e/ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, como a cultura de hortaliças, frutas e pequenos animais (porquinho da Índia), por exemplo”. 

No estado do Maranhão, foram implantados dezenas de Sisteminhas, com ênfase nas comunidades familiares mais carentes, muitas abaixo da linha da pobreza e insegurança alimentar. Devido ao foco do projeto, os Territórios dos Cocais e Baixo Parnaíba maranhenses foram os mais privilegiados nas ações. 

Detalhes da tecnologia – O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos, como papelão, argila e plástico. O tanque para a produção de peixes tem capacidade para 8 mil litros de água. O sistema de produção deve ser montado em lotes de 100 a 1000 metros quadrados. Todos os módulos se beneficiam em algum momento da produção de nutrientes oriundos do tanque de peixes, capaz de produzir cerca de 40 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao final de cada ciclo, os peixes chegam a pesar de 150 a 200 gramas.
A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado e escalonado de frutas, hortaliças, aves e pequenos animais. Os módulos de produção são organizados de acordo com a disponibilidade e interesse do produtor, podendo variar entre hidroponia, horticultura, criação de aves, criação de minhocas, compostagem, produção de frutas, etc.

Nessa tecnologia, com um tanque é possível alimentar uma família com uma porção do pescado produzido semanalmente, além de proporcionar a produção de uma ampla variedade de vegetais que são irrigados com seus efluentes e resíduos sólidos gerados. Esses e outros resíduos orgânicos também são destinados à criação de minhocas, onde ocorre a transformação do material em húmus, que retorna ao cultivo dos vegetais.

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