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Pragas quarentenárias ausentes com foco em cultivos do Estado de SP é tema de workshop

Pragas e doenças de plantas se espalham pelo mundo globalizado e ameaçam culturas de interesse econômico e podem impactar a agricultura nas próximas décadas.
Com isso, a Embrapa Meio Ambiente (SP) realizou, dia 8 de maio, o workshop “Pragas Quarentenárias Ausentes Priorizadas para Pesquisa – Foco em Cultivos do Estado de São Paulo. ”

Em 2017, 20 pragas quarentenárias ausentes com maior risco de entrada no país foram priorizadas para pesquisas em trabalho técnico realizado pelos Portfolios Quarentena e Sanidade Vegetal da Embrapa e Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/Mapa.

 O objetivo do evento foi o de apresentar aspectos da atividade de priorização, as 20 pragas e as necessidades de pesquisas prospectivas em apoio ao Mapa, destacando quatro pragas priorizadas de importância para cultivos do Estado de São Paulo: os insetos Anastrepha suspensa e Bactrocera dorsalis, o fungo (Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça tropical 4) e as plantas daninhas (Striga spp.).
 O detalhamento biológico e de ataque dessas pragas foi apresentado para a comunidade científica que pesquisa ações de monitoramento e controle de pragas exóticas presentes ao evento. As palestras foram proferidas pelo diretor do DSV/Mapa e por pesquisadores da Embrapa e do Instituto Biológico/Apta.
 
Pesquisadores de universidades, da Embrapa, da Apta, de empresas e da Cabi International, além de coordenadores e auditores do Mapa estiveram presentes contribuíram com as discussões.

Na priorização das pragas figuram insetos, nematoides e microrganismos (bactéria, fungos, vírus e fitoplasmas), potenciais ameaças à sanidade vegetal do país por atacar vários cultivos de importância econômica, entre eles os de frutas, gramíneas e grãos.

Assim, o workshop também serviu para alinhar as ações do Portfolio Quarentena da Embrapa às de potenciais parceiros no Estado de São Paulo, para a proposição de novos projetos de pesquisa voltados para as necessidades de metodologias de identificação, no caso de ingresso da praga exótica e no levantamento das demandas que estimulem ações conjuntas de pesquisa preventiva, em apoio às práticas de monitoramento e controle realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Conforme ressaltou o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e um dos coordenadores do workshop, Luiz Alexandre Nogueira de Sá, existe uma demanda pelo desenvolvimento e implementação de medidas para apoiar a detecção prévia de organismos exóticos que apresentem risco de entrada no Brasil, associado ao significativo impacto econômico em culturas-hospedeiras.
“Prospectar e conhecer, antecipadamente, a distribuição atual, os aspectos biológicos e os danos provocados nos hospedeiros por pragas quarentenárias ausentes são de fundamental importância para apoiar as ações de defesa fitossanitária nacional, ” explicou.

O Portfólio Quarentena

A pesquisadora da Embrapa Roraima (Boa Vista), Elisangela Fidelis, que coordena o Portfólio Quarentena, explica que o conjunto das pesquisas desse portfólio visa reunir as ações e projetos relacionados às pragas quarentenárias presentes, ou não, no País.

“O objetivo inicial foi priorizar as pragas com alto risco de entrada no território, isso feito, agora o foco é na identificação das lacunas relacionadas à essas pragas e na definição de como antecipar a esses problemas, desenvolvendo metodologias de detecção, monitoramento e controle, caso ocorra a entrada da praga, ” disse.
Ainda conforme ela, atualmente já foram identicadas pragas que também irão demandar trabalhos em parceria com outras instituições, por meio da expertise de profissionais em plantas daninhas ou mosca das frutas, ou mesmo parcerias com instituições internacionais, para orientar pesquisas onde essas pragas se encontram.

Ameaça constante

De acordo com o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal da Secretaria de Agricultura do Mapa, Marcus Coelho, a produção vegetal tem gerado um impacto positivo cada vez maior na economia nacional, entretanto, o Brasil convive com uma situação particular quando comparado a outros países.  Uma grande extensão de fronteira seca que nos coloca em condição de permanente exposição às pragas não presentes no País.

“Isso demanda um grande esforço de vigilância e combate a pragas e doenças e, para exercer essa função, o Mapa precisa do apoio efetivo de cientistas. Nesse propósito, a Embrapa cumpre um papel muito relevante, ao oferecer o suporte de informações científicas de qualidade para as tomadas de decisão das ações de prevenção ou controle de pragas quarentenárias que ameaçam a nossa agricultura, ” disse.

Pragas e doenças de plantas se espalham pelo mundo globalizado e ameaçam culturas de interesse econômico e podem impactar a agricultura nas próximas décadas.
Com isso, a Embrapa Meio Ambiente (SP) realizou, dia 8 de maio, o workshop “Pragas Quarentenárias Ausentes Priorizadas para Pesquisa – Foco em Cultivos do Estado de São Paulo. ”

Em 2017, 20 pragas quarentenárias ausentes com maior risco de entrada no país foram priorizadas para pesquisas em trabalho técnico realizado pelos Portfolios Quarentena e Sanidade Vegetal da Embrapa e Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/Mapa.

 O objetivo do evento foi o de apresentar aspectos da atividade de priorização, as 20 pragas e as necessidades de pesquisas prospectivas em apoio ao Mapa, destacando quatro pragas priorizadas de importância para cultivos do Estado de São Paulo: os insetos Anastrepha suspensa e Bactrocera dorsalis, o fungo (Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça tropical 4) e as plantas daninhas (Striga spp.).
 O detalhamento biológico e de ataque dessas pragas foi apresentado para a comunidade científica que pesquisa ações de monitoramento e controle de pragas exóticas presentes ao evento. As palestras foram proferidas pelo diretor do DSV/Mapa e por pesquisadores da Embrapa e do Instituto Biológico/Apta.
 
Pesquisadores de universidades, da Embrapa, da Apta, de empresas e da Cabi International, além de coordenadores e auditores do Mapa estiveram presentes contribuíram com as discussões.

Na priorização das pragas figuram insetos, nematoides e microrganismos (bactéria, fungos, vírus e fitoplasmas), potenciais ameaças à sanidade vegetal do país por atacar vários cultivos de importância econômica, entre eles os de frutas, gramíneas e grãos.

Assim, o workshop também serviu para alinhar as ações do Portfolio Quarentena da Embrapa às de potenciais parceiros no Estado de São Paulo, para a proposição de novos projetos de pesquisa voltados para as necessidades de metodologias de identificação, no caso de ingresso da praga exótica e no levantamento das demandas que estimulem ações conjuntas de pesquisa preventiva, em apoio às práticas de monitoramento e controle realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Conforme ressaltou o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e um dos coordenadores do workshop, Luiz Alexandre Nogueira de Sá, existe uma demanda pelo desenvolvimento e implementação de medidas para apoiar a detecção prévia de organismos exóticos que apresentem risco de entrada no Brasil, associado ao significativo impacto econômico em culturas-hospedeiras.
“Prospectar e conhecer, antecipadamente, a distribuição atual, os aspectos biológicos e os danos provocados nos hospedeiros por pragas quarentenárias ausentes são de fundamental importância para apoiar as ações de defesa fitossanitária nacional, ” explicou.

O Portfólio Quarentena

A pesquisadora da Embrapa Roraima (Boa Vista), Elisangela Fidelis, que coordena o Portfólio Quarentena, explica que o conjunto das pesquisas desse portfólio visa reunir as ações e projetos relacionados às pragas quarentenárias presentes, ou não, no País.

“O objetivo inicial foi priorizar as pragas com alto risco de entrada no território, isso feito, agora o foco é na identificação das lacunas relacionadas à essas pragas e na definição de como antecipar a esses problemas, desenvolvendo metodologias de detecção, monitoramento e controle, caso ocorra a entrada da praga, ” disse.
Ainda conforme ela, atualmente já foram identicadas pragas que também irão demandar trabalhos em parceria com outras instituições, por meio da expertise de profissionais em plantas daninhas ou mosca das frutas, ou mesmo parcerias com instituições internacionais, para orientar pesquisas onde essas pragas se encontram.

Ameaça constante

De acordo com o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal da Secretaria de Agricultura do Mapa, Marcus Coelho, a produção vegetal tem gerado um impacto positivo cada vez maior na economia nacional, entretanto, o Brasil convive com uma situação particular quando comparado a outros países.  Uma grande extensão de fronteira seca que nos coloca em condição de permanente exposição às pragas não presentes no País.

“Isso demanda um grande esforço de vigilância e combate a pragas e doenças e, para exercer essa função, o Mapa precisa do apoio efetivo de cientistas. Nesse propósito, a Embrapa cumpre um papel muito relevante, ao oferecer o suporte de informações científicas de qualidade para as tomadas de decisão das ações de prevenção ou controle de pragas quarentenárias que ameaçam a nossa agricultura, ” disse.

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