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Alunos da Universidade Federal do Amapá ampliam conhecimento sobre a atuação de relações internacionais da Embrapa

Alunos das quatro turmas do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Amapá (Unifap) ampliaram seus conhecimentos sobre o funcionamento, avanços e perspectivas da cooperação internacional da Embrapa, nos âmbitos técnico e científico, durante uma visita técnica à sede da Embrapa Amapá. Também acompanhou a programação, o professor Tiago Luedy, responsável pela disciplina Cooperação Internacional. Eles foram recebidos pelo chefe de Transferência de Tecnologias, pesquisador Antonio Claudio Almeida de Carvalho, que fez uma abordagem geral das oportunidades de atuação do profissional de Relações Internacionais no âmbito da pesquisa agropecuária (com ênfase na produção de alimentos); pela pesquisadora Ana Euler, articuladora de Relações Internacionais da Embrapa Amapá, e pelo pesquisador Adilson Lima, do Núcleo de Pesquisas em Proteção de Plantas, que discorreu sobre o protagonismo da Embrapa Amapá nas pesquisas de combate à mosca-da-carambola, praga exótica introduzida no Brasil através da fronteira Guiana Francesa-Oiapoque (AP) e atualmente registrada somente no Amapá.  

A temática da disciplina Cooperação Internacional nos motivou a buscar contato com a Embrapa, que é uma referência na interlocução entre o local e global, sendo muito importante a gente ter a perspectiva da atuação como um todo da Embrapa Amapá, tanto com relação às articulações com parceiros locais quanto a abrangência das pesquisas no Brasil e fora do País”, explicou o professor Luedy. Devido à boa repercussão da visita à Embrapa para o conhecimento dos alunos, a pesquisadora Ana Euler foi convidada e confirmou participação como palestrante na Semana Acadêmica de Relações Internacionais da Unifap, que vai acontecer no período de 10 a 12 de abril deste ano.  

A pesquisadora Ana Euler explicou aos estudantes que atualmente a área denominada Relações Internacionais, vinculada à Presidência da Embrapa, em Brasília, é responsável pelo planejamento e coordenação dos processos de articulação, programação e gestão das atividades de cooperação internacional, científica e tecnológica da Embrapa. As equipes desta área também coordenam ações de construção de políticas públicas e de participação de fóruns nacionais e internacionais com impacto na agricultura. As equipes estão divididas em três subáreas: Cooperação Técnica, Cooperação Científica e Políticas Globais.

A Cooperação Técnica é um instrumento do Governo Brasileiro para apoiar ações de capacitação e transferência de tecnologia em países em desenvolvimento, e esta forma de cooperação é realizada em apoio à Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores (MRE). No campo da Cooperação Científica, a Embrapa mantém um programa de intercâmbio permanente de conhecimentos e tecnologias que promovam o avanço da agricultura brasileira, utilizando instrumentos como o Programa Embrapa Labex, Cientista Visitante da Embrapa, Programas de Chamadas Conjuntas e Projetos Cofinanciados. Na subárea de Políticas Globais, a atuação da Embrapa visa acompanhar e gerenciar as posições institucionais em convenções, acordos, protocolos, tratados, comissões e fóruns mundiais (Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas, Convenção de Diversidade Biológica, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Organização Mundial do Comércio, Convenção Internacional de Combate à Desertificação, entre outros).

Com relação a Embrapa Amapá, Ana Euler destacou que as demandas deste centro de de pesquisa são encaminhadas ao articulador local que atua junto ao chefe-geral no encaminhamento à área de Relações Internacionais, em Brasília. “Até o ano de 2008 nossa atuação estava mais ligada a ações pontuais de capacitação ou receber pesquisadores visitantes. A partir de 2009 passamos a integrar o comitê gestor do centro franco-brasileiro da biodiversidade amazônica, que foi um marco importante porque foi estruturada uma plataforma de cooperação e a partir daí surgiram oportunidades como editais conjuntos da França e Brasil”.  A articuladora internacional da Embrapa Amapá citou ainda que em 2008 foi publicado o primeiro portfólio de tecnologias deste centro de pesquisa em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e francês.

A partir de 2010 a Embrapa Amapá se integrou à plataforma Agricultural Innovation MKTPlace, uma iniciativa internacional apoiada por diversos parceiros com o objetivo de ligar especialistas e instituições do Brasil e da África para desenvolver, conjuntamente, projetos de pesquisa para o desenvolvimento. Atualmente, a plataforma abrange também instituições e pesquisadores dos demais países da América Latina e do Caribe. Um dos projetos de cooperação técnica aprovados pela Embrapa Amapá na MKTPlace foi executado junto com o Centro Regional de Pesquisa Ambiental e Agrícola de Burkina Fasopaís localizado na região oeste da África, na lista dos dez países mais pobres do mundo. O projeto consistiu em realizar estudos da ecologia e do potencial nutritivo de espécies de árvores nativas usadas em comunidades locais em Burkina Faso e Amazônia brasileira, dentro de uma estratégia voltada para segurança alimentar e conservação no contexto das mudanças climáticas. Durante a palestra, foi exibido um vídeo com depoimentos dos pesquisadores da Embrapa Amapá e da instituição de pesquisa de Burkina Faso, e imagens das atividades no país africano.
 

Alunos das quatro turmas do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Amapá (Unifap) ampliaram seus conhecimentos sobre o funcionamento, avanços e perspectivas da cooperação internacional da Embrapa, nos âmbitos técnico e científico, durante uma visita técnica à sede da Embrapa Amapá. Também acompanhou a programação, o professor Tiago Luedy, responsável pela disciplina Cooperação Internacional. Eles foram recebidos pelo chefe de Transferência de Tecnologias, pesquisador Antonio Claudio Almeida de Carvalho, que fez uma abordagem geral das oportunidades de atuação do profissional de Relações Internacionais no âmbito da pesquisa agropecuária (com ênfase na produção de alimentos); pela pesquisadora Ana Euler, articuladora de Relações Internacionais da Embrapa Amapá, e pelo pesquisador Adilson Lima, do Núcleo de Pesquisas em Proteção de Plantas, que discorreu sobre o protagonismo da Embrapa Amapá nas pesquisas de combate à mosca-da-carambola, praga exótica introduzida no Brasil através da fronteira Guiana Francesa-Oiapoque (AP) e atualmente registrada somente no Amapá.  

A temática da disciplina Cooperação Internacional nos motivou a buscar contato com a Embrapa, que é uma referência na interlocução entre o local e global, sendo muito importante a gente ter a perspectiva da atuação como um todo da Embrapa Amapá, tanto com relação às articulações com parceiros locais quanto a abrangência das pesquisas no Brasil e fora do País”, explicou o professor Luedy. Devido à boa repercussão da visita à Embrapa para o conhecimento dos alunos, a pesquisadora Ana Euler foi convidada e confirmou participação como palestrante na Semana Acadêmica de Relações Internacionais da Unifap, que vai acontecer no período de 10 a 12 de abril deste ano.  

A pesquisadora Ana Euler explicou aos estudantes que atualmente a área denominada Relações Internacionais, vinculada à Presidência da Embrapa, em Brasília, é responsável pelo planejamento e coordenação dos processos de articulação, programação e gestão das atividades de cooperação internacional, científica e tecnológica da Embrapa. As equipes desta área também coordenam ações de construção de políticas públicas e de participação de fóruns nacionais e internacionais com impacto na agricultura. As equipes estão divididas em três subáreas: Cooperação Técnica, Cooperação Científica e Políticas Globais.

A Cooperação Técnica é um instrumento do Governo Brasileiro para apoiar ações de capacitação e transferência de tecnologia em países em desenvolvimento, e esta forma de cooperação é realizada em apoio à Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores (MRE). No campo da Cooperação Científica, a Embrapa mantém um programa de intercâmbio permanente de conhecimentos e tecnologias que promovam o avanço da agricultura brasileira, utilizando instrumentos como o Programa Embrapa Labex, Cientista Visitante da Embrapa, Programas de Chamadas Conjuntas e Projetos Cofinanciados. Na subárea de Políticas Globais, a atuação da Embrapa visa acompanhar e gerenciar as posições institucionais em convenções, acordos, protocolos, tratados, comissões e fóruns mundiais (Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas, Convenção de Diversidade Biológica, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Organização Mundial do Comércio, Convenção Internacional de Combate à Desertificação, entre outros).

Com relação a Embrapa Amapá, Ana Euler destacou que as demandas deste centro de de pesquisa são encaminhadas ao articulador local que atua junto ao chefe-geral no encaminhamento à área de Relações Internacionais, em Brasília. “Até o ano de 2008 nossa atuação estava mais ligada a ações pontuais de capacitação ou receber pesquisadores visitantes. A partir de 2009 passamos a integrar o comitê gestor do centro franco-brasileiro da biodiversidade amazônica, que foi um marco importante porque foi estruturada uma plataforma de cooperação e a partir daí surgiram oportunidades como editais conjuntos da França e Brasil”.  A articuladora internacional da Embrapa Amapá citou ainda que em 2008 foi publicado o primeiro portfólio de tecnologias deste centro de pesquisa em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e francês.

A partir de 2010 a Embrapa Amapá se integrou à plataforma Agricultural Innovation MKTPlace, uma iniciativa internacional apoiada por diversos parceiros com o objetivo de ligar especialistas e instituições do Brasil e da África para desenvolver, conjuntamente, projetos de pesquisa para o desenvolvimento. Atualmente, a plataforma abrange também instituições e pesquisadores dos demais países da América Latina e do Caribe. Um dos projetos de cooperação técnica aprovados pela Embrapa Amapá na MKTPlace foi executado junto com o Centro Regional de Pesquisa Ambiental e Agrícola de Burkina Fasopaís localizado na região oeste da África, na lista dos dez países mais pobres do mundo. O projeto consistiu em realizar estudos da ecologia e do potencial nutritivo de espécies de árvores nativas usadas em comunidades locais em Burkina Faso e Amazônia brasileira, dentro de uma estratégia voltada para segurança alimentar e conservação no contexto das mudanças climáticas. Durante a palestra, foi exibido um vídeo com depoimentos dos pesquisadores da Embrapa Amapá e da instituição de pesquisa de Burkina Faso, e imagens das atividades no país africano.
 

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