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HortPanc – evento no RS reforça e amplia diálogo sobre o papel das PANC para a segurança alimentar e nutricional no Brasil

A sétima edição do HortPanc, realizada no município gaúcho de São Lourenço do Sul entre os dias 23 a 25 de abril último, confirmou a tendência relacionada à conquista de novos espaços de cultivo e de consumo das Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANC. Nesse aspecto, o evento proporcionou a abertura de novos canais de diálogos, com troca e relato de experiências entre os atores envolvidos em ações voltadas à popularização dessas plantas, fortalecendo o compromisso de atuar para o reconhecimento das PANC como importantes ferramentas para a segurança alimentar e nutricional. Nesse sentido, vale destacar o papel desempenhado pelos movimentos PANCPOP e PANCultura, iniciativas coordenadas por professores no âmbito da Fundação Universitária do Rio Grande do Sul, e que contribuíram com as discussões durante o 7º HortPanc. “Esses movimentos desempenham um importante papel na promoção das PANC na medida em que atuam em vários espaços, especialmente na feira municipal, vista como área de aprendizado e de vivência em torno dessas plantas”, pontua o pesquisador Nuno Madeira, que coordena os trabalhos com as hortaliças PANC na Embrapa Hortaliças. A programação do evento contou com lançamento de selos dos Correios, mesas-redondas, dia de campo e da 1ª Feira PANC, atrações que mobilizaram produtores locais e de municípios vizinhos e que mereceram destaques por imprimirem maior representatividade à 7ª HortPanc, conforme o pesquisador. Selos Uma emissão postal-especial dos Correios de espécies de PANC, composta por seis selos que estampam a vinagreira (cuxá), a taioba, o jambu, o mangarito, a ora-pro-nóbis e a bertalha. Segundo Madeira, foram selecionadas seis espécies consideradas mais significativas e tradicionais no Brasil, a partir de uma consulta sobre quais variedades seriam mais representativas no universo das PANC, “e assim foi feito”. Dia de Campo A propriedade Espinilho foi o cenário do Dia de Campo que mostrou mais de 80 variedades de hortaliças PANC em quatro estações técnicas – caminhada de reconhecimento de PANC, Hortaliças PANC Folhosas, Hortaliças PANC Tuberosas e Hortaliças PANC Perenes, apresentadas respectivamente pelo pesquisador Valdely Kinupp (criador, em 2008, do conceito das PANC), professora Jaqueline Durigon (FURG), pesquisador Nuno Madeira e Carlos Seifert (FURG). Mesas-redondas A mesa-redonda que reuniu agricultores de várias localidades da região possibilitou amplos debates, notadamente em torno das dificuldades relatadas por esse segmento na obtenção de sementes e mudas e na comercialização. Madeira destaca que muito se trabalhou na implantação de bancos comunitários de sementes e mudas de hortaliças PANC, em parceria com organizações de agricultores e de órgãos de extensão rural e que, para espécies com maior potencial de mercado, encontra-se na pauta uma parceria com a empresa de sementes lSLA, parceira da Embrapa. Outra mesa-redonda girou em torno das políticas públicas e das dificuldades de inserir o tema das PANC nos diálogos com os gestores, tendo em vista as mais de dez mil espécies já identificadas. “Para trabalhar esse entrave, está em curso a produção do documento ‘Carta de São Lourenço’ com o objetivo de definir quais as espécies com maior potencial de promoção do consumo, seja na aquisição pública de alimentos para escolas, hospitais ou quaisquer outras iniciativas nesse sentido”, adianta o pesquisador. 1ª Feira Panc A programação também contou com a 1a Feira de Plantas Alimentícias Não Convencionais que reuniu cerca de 26 feirantes de diversas localidades da região com o objetivo de reforçar o papel das PANC como alimentos da sociobiodiversidade.

A sétima edição do HortPanc, realizada no município gaúcho de São Lourenço do Sul entre os dias 23 a 25 de abril último, confirmou a tendência relacionada à conquista de novos espaços de cultivo e de consumo das Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANC. Nesse aspecto, o evento proporcionou a abertura de novos canais de diálogos, com troca e relato de experiências entre os atores envolvidos em ações voltadas à popularização dessas plantas, fortalecendo o compromisso de atuar para o reconhecimento das PANC como importantes ferramentas para a segurança alimentar e nutricional.

Nesse sentido, vale destacar o papel desempenhado pelos movimentos PANCPOP e PANCultura, iniciativas coordenadas por professores no âmbito da Fundação Universitária do Rio Grande do Sul, e que contribuíram com as discussões durante o 7º HortPanc. “Esses movimentos desempenham um importante papel na promoção das PANC na medida em que atuam em vários espaços, especialmente na feira municipal, vista como área de aprendizado e de vivência em torno dessas plantas”, pontua o pesquisador Nuno Madeira, que coordena os trabalhos com as hortaliças PANC na Embrapa Hortaliças.

A programação do evento contou com lançamento de selos dos Correios, mesas-redondas, dia de campo e da 1ª Feira PANC, atrações que mobilizaram produtores locais e de municípios vizinhos e que mereceram destaques por imprimirem maior representatividade à 7ª HortPanc, conforme o pesquisador.

Selos

Uma emissão postal-especial dos Correios de espécies de PANC, composta por seis selos que estampam a vinagreira (cuxá), a taioba, o jambu, o mangarito, a ora-pro-nóbis e a bertalha. Segundo Madeira, foram selecionadas seis espécies consideradas mais significativas e tradicionais no Brasil, a partir de uma consulta sobre quais variedades seriam mais representativas no universo das PANC, “e assim foi feito”.

Dia de Campo

A propriedade Espinilho foi o cenário do Dia de Campo que mostrou mais de 80 variedades de hortaliças PANC em quatro estações técnicas – caminhada de reconhecimento de PANC, Hortaliças PANC Folhosas, Hortaliças PANC Tuberosas e Hortaliças PANC Perenes, apresentadas respectivamente pelo pesquisador Valdely Kinupp (criador, em 2008, do conceito das PANC), professora Jaqueline Durigon (FURG), pesquisador Nuno Madeira e Carlos Seifert (FURG).

Mesas-redondas

A mesa-redonda que reuniu agricultores de várias localidades da região possibilitou amplos debates, notadamente em torno das dificuldades relatadas por esse segmento na obtenção de sementes e mudas e na comercialização. 

Madeira destaca que muito se trabalhou na implantação de bancos comunitários de sementes e mudas de hortaliças PANC, em parceria com organizações de agricultores e de órgãos de extensão rural e que, para espécies com maior potencial de mercado, encontra-se na pauta uma parceria com a empresa de sementes lSLA, parceira da Embrapa.

Outra mesa-redonda girou em torno das políticas públicas e das dificuldades de inserir o tema das PANC nos diálogos com os gestores, tendo em vista as mais de dez mil espécies já identificadas. “Para trabalhar esse entrave, está em curso a produção do documento ‘Carta de São Lourenço’ com o objetivo de definir quais as espécies com maior potencial de promoção do consumo, seja na aquisição pública de alimentos para escolas, hospitais ou quaisquer outras iniciativas nesse sentido”, adianta o pesquisador.

1ª Feira Panc

A programação também contou com a 1a Feira de Plantas Alimentícias Não Convencionais que reuniu cerca de 26 feirantes de diversas localidades da região com o objetivo de reforçar o papel das PANC como alimentos da sociobiodiversidade.

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