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Dia de Campo reúne 100 profissionais ligados à cafeicultura no Noroeste de Minas

Cem pessoas, entre produtores e profissionais ligados à cafeicultura, participaram na manhã da última sexta, dia 03 de maio, de um dia de campo que apresentou os primeiros resultados do experimento que avalia, nas condições de cultivo do Noroeste de Minas Gerais, o comportamento agronômico de 16 cultivares de café arábica. O evento aconteceu na Fazenda São Carlos, que fica a 85,8 Km do centro do município de Unaí – MG. O chefe-geral da Embrapa Café recebeu os participantes falando da importância da cafeicultura para o Brasil, que é o maior produtor e exportador do produto no mundo. “No Brasil nós temos o Consórcio Pesquisa Café, do qual a Embrapa e a Epamig fazem parte, que congrega 40 instituições, com cerca de mil profissionais dedicados à pesquisa com o café. E o setor produtivo entende a importância do trabalho da pesquisa e tem adotado os conhecimentos e as tecnologias geradas, o que tem permitido que o Brasil se mantenha na liderança, com uma produção cada vez mais sustentável, do ponto de vista econômico e social, gerando renda para o produtor e ambiental, produzindo mais e utilizando menos terra, água e defensivos”. O pesquisador da Embrapa Café André Dominghetti explicou que o objetivo do evento foi levar ao conhecimento dos produtores e demais profissionais ligados à cafeicultura na região informações sobre o projeto que é realizado pela Epamig e Embrapa em nove regiões produtoras de café do estado de MG. “Trinta e nove experimentos como esse estão instalados em propriedades, no qual os produtores têm sido parceiros imprescindíveis, sem os quais este tipo de trabalho de pesquisa não estaria acontecendo. O produtor Calos Eduardo, proprietário da Fazenda São Carlos, trabalha com café há 10 anos e apesar de terem outros cultivos no local, confessou ser o café a cultura que mais aprecia. Ele revela que aceitou o convite para participar do projeto por acreditar que trabalhos como esse são a base para mudar a agricultura para melhor. “A gente tem condição de mudar o desenvolvimento de uma região, tem condição de trazer ganhos de produtividade, de trazer rentabilidade para o produtor e trazer progresso pra todos”, analisa. Os primeiros resultados das cultivares que estão sendo testadas na microrregião apontam produtividade acima da média nacional, com algumas alcançando entre 9,5 e 11 litros por planta. O pesquisador da Epamig Vinícius Andrade explicou, no entanto, que essa é a primeira estimativa de colheita, com cafeeiros novos. “Vamos acompanhar quatro safras, avaliando diferentes variáveis, e só então teremos condições de recomendar, dentre as cultivares que estamos testando, as que serão mais promissoras, não só do ponto de vista de produtividade, como também de resistência a doenças e intempéries”, frisou. Com altitude média de 735 m, o Noroeste de Minas Gerais engloba 19 municípios, ocupando um pouco mais de 62 mil km². É uma das menores e mais recentes regiões produtoras de Minas – a cafeicultura foi introduzida mais fortemente no final da década de 90, do século passado e é considerada promissora para a expansão do café irrigado. Para o agrônomo Anderson Duarte, consultor que atua no noroeste mineiro, esse projeto é de grande importância para a tomada de decisão em relação à escolha das cultivares mais indicadas para a realidade local. “Nós já temos algumas áreas produtores com lavouras acima de 15 anos e a cafeicultura está em expansão na região, assim, esse trabalho vai nos ajudar muito na seleção de material adequado tanto para a renovação dos cafezais quanto para as novas áreas”. Além de conhecer in loco os resultados do experimento com os pesquisadores da Epamig Gladyston Carvalho, Vinícius Andrade e César Botelho, e da Embrapa Café André Dominghetti e Guilherme Abreu, os participantes do Dia de Campo obtiveram informações sobre o manejo e os tratos culturais realizados na lavoura e as melhoras práticas adotadas na região com as falas do gerente de produção Daniel Vasconcelos, do engenheiro agrônomo Mateus Batista e do consultor Anderson Duarte. O professor Augusto Teixeira, da Libertas Consultoria, falou sobre as vantagens do uso de composto orgânico na cafeicultura no cerrado, como um elemento importante no conceito de agricultura regenerativa. Os presentes receberam ainda informações sobre o mercado futuro de café com a análise de Bruno Queiroz da Coagril. O Dia de Campo realizado em Unaí é o sexto de dez que estão sendo realizados neste primeiro semestre de 2024 como parte do projeto de pesquisa e transferência de tecnologia realizado em parceria pela a Epamig e a Embrapa (leia mais sobre o projeto aqui) e que conta com o apoio financeiro do Consórcio Pesquisa Café, da Fapemig, do CNPq e INCT Café.

Cem pessoas, entre produtores e profissionais ligados à cafeicultura, participaram na manhã da última sexta, dia 03 de maio, de um dia de campo que apresentou os primeiros resultados do experimento que avalia, nas condições de cultivo do Noroeste de Minas Gerais, o comportamento agronômico de 16 cultivares de café arábica. O evento aconteceu na Fazenda São Carlos, que fica a 85,8 Km do centro do município de Unaí – MG.

O chefe-geral da Embrapa Café recebeu os participantes falando da importância da cafeicultura para o Brasil, que é o maior produtor e exportador do produto no mundo. “No Brasil nós temos o Consórcio Pesquisa Café, do qual a Embrapa e a Epamig fazem parte, que congrega 40 instituições, com cerca de mil profissionais dedicados à pesquisa com o café. E o setor produtivo entende a importância do trabalho da pesquisa e tem adotado os conhecimentos e as tecnologias geradas, o que tem permitido que o Brasil se mantenha na liderança, com uma produção cada vez mais sustentável, do ponto de vista econômico e social, gerando renda para o produtor e ambiental, produzindo mais e utilizando menos terra, água e defensivos”.

O pesquisador da Embrapa Café André Dominghetti explicou que o objetivo do evento foi levar ao conhecimento dos produtores e demais profissionais ligados à cafeicultura na região informações sobre o projeto que é realizado pela Epamig e Embrapa em nove regiões produtoras de café do estado de MG. “Trinta e nove experimentos como esse estão instalados em propriedades, no qual os produtores têm sido parceiros imprescindíveis, sem os quais este tipo de trabalho de pesquisa não estaria acontecendo.

O produtor Calos Eduardo, proprietário da Fazenda São Carlos, trabalha com café há 10 anos e apesar de terem outros cultivos no local, confessou ser o café a cultura que mais aprecia. Ele revela que aceitou o convite para participar do projeto por acreditar que trabalhos como esse são a base para mudar a agricultura para melhor. “A gente tem condição de mudar o desenvolvimento de uma região, tem condição de trazer ganhos de produtividade, de trazer rentabilidade para o produtor e trazer progresso pra todos”, analisa.

Os primeiros resultados das cultivares que estão sendo testadas na microrregião apontam produtividade acima da média nacional, com algumas alcançando entre 9,5 e 11 litros por planta. O pesquisador da Epamig Vinícius Andrade explicou, no entanto, que essa é a primeira estimativa de colheita, com cafeeiros novos. “Vamos acompanhar quatro safras, avaliando diferentes variáveis, e só então teremos condições de recomendar, dentre as cultivares que estamos testando, as que serão mais promissoras, não só do ponto de vista de produtividade, como também de resistência a doenças e intempéries”, frisou.

Com altitude média de 735 m, o Noroeste de Minas Gerais engloba 19 municípios, ocupando um pouco mais de 62 mil km². É uma das menores e mais recentes regiões produtoras de Minas – a cafeicultura foi introduzida mais fortemente no final da década de 90, do século passado e é considerada promissora para a expansão do café irrigado.

Para o agrônomo Anderson Duarte, consultor que atua no noroeste mineiro, esse projeto é de grande importância para a tomada de decisão em relação à escolha das cultivares mais indicadas para a realidade local. “Nós já temos algumas áreas produtores com lavouras acima de 15 anos e a cafeicultura está em expansão na região, assim, esse trabalho vai nos ajudar muito na seleção de material adequado tanto para a renovação dos cafezais quanto para as novas áreas”.

Além de conhecer in loco os resultados do experimento com os pesquisadores da Epamig Gladyston Carvalho, Vinícius Andrade e César Botelho, e da Embrapa Café André Dominghetti e Guilherme Abreu, os participantes do Dia de Campo obtiveram informações sobre o manejo e os tratos culturais realizados na lavoura e as melhoras práticas adotadas na região com as falas do gerente de produção Daniel Vasconcelos, do engenheiro agrônomo Mateus Batista e do consultor Anderson Duarte. O professor Augusto Teixeira, da Libertas Consultoria, falou sobre as vantagens do uso de composto orgânico na cafeicultura no cerrado, como um elemento importante no conceito de agricultura regenerativa. Os presentes receberam ainda informações sobre o mercado futuro de café com a análise de Bruno Queiroz da Coagril.

O Dia de Campo realizado em Unaí é o sexto de dez que estão sendo realizados neste primeiro semestre de 2024 como parte do projeto de pesquisa e transferência de tecnologia realizado em parceria pela a Epamig e a Embrapa (leia mais sobre o projeto aqui) e que conta com o apoio financeiro do Consórcio Pesquisa Café, da Fapemig, do CNPq e INCT Café.

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