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Pesquisadores visitam experimentos com melhoramento de coqueiro no Pará

A equipe de pesquisadores dedicada ao melhoramento genético do coqueiro na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) realizou, de 24 a 26 de abril, uma visita às unidades agrícolas da empresa parceira Sococo, gigante agroindustrial brasileira na produção de coco e derivados, em municípios do Pará. Os melhoristas Adriane Amaral, Cleso Pacheco e Emiliano Costa visitaram as fazendas mantidas pela Sococo nos municípios paraenses de Moju e Santa Isabel, onde são cultivados os maiores coqueirais da América Latina, com plantios de coqueiro gigante, anão para água de coco e híbrido. O objetivo da visita foi realizar o acompanhamento de ensaios de desenvolvimento de cultivares do coqueiro instalados e mantidos em parceria com a Sococo, que integram o projeto ‘Desenvolvimento de novas cultivares de coqueiro para a sustentabilidade e competitividade da cocoicultura brasileira’. A equipe foi recebida pelo diretor da Sococo Paulo Lins e acompanhada durante a visita a campo pelos coordenadores Agrícola e de Fitossanidade, respectivamente, Jean Hollanda e Samuel Cohen. O encontro serviu, também, para aprofundar discussões sobre novos projetos de pesquisa e desenvolvimento em colaboração com a parceira de muitos anos. Detentora do mandato nacional das pesquisas públicas com a cultura do coqueiro, a Embrapa Tabuleiros Costeiros tem concentrado esforços de melhoramento genético na busca por cultivares que atendam às demandas dos produtores, como plantas mais baixas para facilitar a colheita, mais resistentes e tolerantes a fatores como estresse hídrico e a pragas e doenças de importância econômica para o país. Sococo no Pará Fundada em 1966 por um grupo português em Alagoas, a Sococo logo se estabeleceu como a empresa de vanguarda e inovação no país em termos de produção, processamento e distribuição de derivados do coco. Depois de muito investimento em pesquisas junto ao IRHO (Institut de Researches pour les Huilles et Oleagineaux), os representantes da marca decidiram que o município paraense de Moju, a 110 km de Belém do Pará, seria o local ideal para a plantação de espécies híbridas de coco. E assim surgiu em 1979 a Fazenda Sococo, apresentando uma área total de mais de 20 mil hectares. Mas recentemente, em 2007, a empresa expandiu sua atuação no estado também para produção de água de coco, com a implantação de um novo coqueiral no município de Santa Isabel, com 2 mil hectares de coqueiro anão. Por conta da instalação e expansão da Sococo no Pará, o estado assumiu papel de protagonista entre os grandes produtores do país, ficando atrás apenas dos líderes Ceará e Bahia, e ultrapassando Sergipe, participando de 10,2% da área plantada, 11,6% da produção e 18,1% do valor da produção nacional em 2021, segundo dados do IBGE.

A equipe de pesquisadores dedicada ao melhoramento genético do coqueiro na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) realizou, de 24 a 26 de abril, uma visita às unidades agrícolas da empresa parceira Sococo, gigante agroindustrial brasileira na produção de coco e derivados, em municípios do Pará.

Os melhoristas Adriane Amaral, Cleso Pacheco e Emiliano Costa visitaram as fazendas mantidas pela Sococo nos municípios paraenses de Moju e Santa Isabel, onde são cultivados os maiores coqueirais da América Latina, com plantios de coqueiro gigante, anão para água de coco e híbrido.

O objetivo da visita foi realizar o acompanhamento de ensaios de desenvolvimento de cultivares do coqueiro instalados e mantidos em parceria com a Sococo, que integram o projeto ‘Desenvolvimento de novas cultivares de coqueiro para a sustentabilidade e competitividade da cocoicultura brasileira’.

A equipe foi recebida pelo diretor da Sococo Paulo Lins e acompanhada durante a visita a campo pelos coordenadores Agrícola e de Fitossanidade, respectivamente, Jean Hollanda e Samuel Cohen. O encontro serviu, também, para aprofundar discussões sobre novos projetos de pesquisa e desenvolvimento em colaboração com a parceira de muitos anos.

Detentora do mandato nacional das pesquisas públicas com a cultura do coqueiro, a Embrapa Tabuleiros Costeiros tem concentrado esforços de melhoramento genético na busca por cultivares que atendam às demandas dos produtores, como plantas mais baixas para facilitar a colheita, mais resistentes e tolerantes a fatores como estresse hídrico e a pragas e doenças de importância econômica para o país.

Sococo no Pará
Fundada em 1966 por um grupo português em Alagoas, a Sococo logo se estabeleceu como a empresa de vanguarda e inovação no país em termos de produção, processamento e distribuição de derivados do coco. 

Depois de muito investimento em pesquisas junto ao IRHO (Institut de Researches pour les Huilles et Oleagineaux), os representantes da marca decidiram que o município paraense de Moju, a 110 km de Belém do Pará, seria o local ideal para a plantação de espécies híbridas de coco. 

E assim surgiu em 1979 a Fazenda Sococo, apresentando uma área total de mais de 20 mil hectares. Mas recentemente, em 2007, a empresa expandiu sua atuação no estado também para produção de água de coco, com a implantação de um novo coqueiral no município de Santa Isabel, com 2 mil hectares de coqueiro anão.

Por conta da instalação e expansão da Sococo no Pará, o estado assumiu papel de protagonista entre os grandes produtores do país, ficando atrás apenas dos líderes Ceará e Bahia, e ultrapassando Sergipe, participando de 10,2% da área plantada, 11,6% da produção e 18,1% do valor da produção nacional em 2021, segundo dados do IBGE. 

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