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Palestra na Norte Show aborda estratégias para adaptar propriedades às adversidades climáticas

“Como preparar sua fazenda para conviver com as mudanças do clima?” Esse é o tema da palestra a ser ministrada pelo pesquisador Cornélio Zolin, da Embrapa Agrossilvipastoril, na sexta-feira, dia 19, às 13h30, no espaço espaço Agroinsumos, durante a Norte Show em Sinop. A programação levará reflexões sobre a atividade no campo e como o uso de diferentes técnicas conservacionistas pode gerar mais resiliência à atividade rural. Conforme explica o pesquisador, adaptabilidade é a palavra de ordem. “Adaptar nossa fazenda a situações que, cada vez mais, estão frequentes”, destaca Zolin, em uma referência, por exemplo, ao fator climático. As intempéries ocorridas na safra 2023/2024, como o menor volume de chuvas em alguns meses do ano, com precipitações abaixo da média histórica na maior parte do estado, geraram atraso na semeadura da soja, bem como, em algumas regiões, obrigando produtores a realizarem o replantio em suas áreas. “Vamos falar sobre as inovações que têm ocorrido no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), novas abordagens em relação ao solo, armazenamento de água, aos níveis de manejo, para que o produtor possa ter mais resiliência em sua propriedade”, acrescenta Zolin. Por ser uma atividade a céu aberto, algumas variáveis no campo podem ser controladas, o que não ocorre quando o assunto é o clima, como enfatiza o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril. “É fundamental que tenhamos a clareza que podemos controlar quase todos os fatores dentro da fazenda. Apenas um que não, o clima. Se não podemos controlar esse fator, podemos adaptar a sua dinâmica para ter cada vez mais sucesso no sistema produtivo”, elenca Cornélio Zolin. Produtores e público em geral que acompanharem a exposição na próxima sexta-feira conhecerão mais sobre o uso do Zarc no planejamento da atividade agrícola e seus benefícios. O que é o Zarc O Zarc define, com base no histórico climatológico da região (30 anos), do tipo de solo e das cultivares utilizadas, qual a janela de plantio mais adequada. A ferramenta define três faixas de risco (20%, 30% e 40%), que indicam a maior ou menor probabilidade de haver frustração de safra em cada município brasileiro. O Zarc, além de auxiliar o produtor na gestão do risco da atividade agrícola, também serve de parâmetro para bancos, agentes financiadores e seguradoras para definição de juros e resgate de seguro agrícola. Uma rede de pesquisadores da Embrapa trabalha constantemente na melhoria do Zarc, de modo a ampliar as bases consideradas na definição das janelas. A cada revisão e atualização, o setor produtivo é chamado a contribuir na validação das informações. Portarias com as janelas de semeadura para cada cultura são publicadas anualmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Como preparar sua fazenda para conviver com as mudanças do clima?” Esse é o tema da palestra a ser ministrada pelo pesquisador Cornélio Zolin, da Embrapa Agrossilvipastoril, na sexta-feira, dia 19, às 13h30, no espaço espaço Agroinsumos, durante a Norte Show em Sinop. A programação levará reflexões sobre a atividade no campo e como o uso de diferentes técnicas conservacionistas pode gerar mais resiliência à atividade rural. Conforme explica o pesquisador, adaptabilidade é a palavra de ordem.

“Adaptar nossa fazenda a situações que, cada vez mais, estão frequentes”, destaca Zolin, em uma referência, por exemplo, ao fator climático. As intempéries ocorridas na safra 2023/2024, como o menor volume de chuvas em alguns meses do ano, com precipitações abaixo da média histórica na maior parte do estado, geraram atraso na semeadura da soja, bem como, em algumas regiões, obrigando produtores a realizarem o replantio em suas áreas.

“Vamos falar sobre as inovações que têm ocorrido no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), novas abordagens em relação ao solo, armazenamento de água, aos níveis  de manejo, para que o produtor  possa ter mais resiliência em sua propriedade”, acrescenta Zolin.

Por ser uma atividade a céu aberto, algumas variáveis no campo podem ser controladas, o que não ocorre quando o assunto é o clima, como enfatiza o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril. “É fundamental que tenhamos a clareza que podemos controlar quase todos os fatores dentro da fazenda. Apenas um que não, o clima. Se não podemos controlar esse fator, podemos adaptar a sua dinâmica para ter cada vez mais sucesso no sistema produtivo”, elenca Cornélio Zolin.

Produtores e público em geral que acompanharem a exposição na próxima sexta-feira conhecerão mais sobre o uso do Zarc no planejamento da atividade agrícola e seus benefícios.

O que é o Zarc

O Zarc define, com base no histórico climatológico da região (30 anos), do tipo de solo e das cultivares utilizadas, qual a janela de plantio mais adequada. A ferramenta define três faixas de risco (20%, 30% e 40%), que indicam a maior ou menor probabilidade de haver frustração de safra em cada município brasileiro.

O Zarc, além de auxiliar o produtor na gestão do risco da atividade agrícola, também serve de parâmetro para bancos, agentes financiadores e seguradoras para definição de juros e resgate de seguro agrícola.

Uma rede de pesquisadores da Embrapa trabalha constantemente na melhoria do Zarc, de modo a ampliar as bases consideradas na definição das janelas. A cada revisão e atualização, o setor produtivo é chamado a contribuir na validação das informações.  Portarias com as janelas de semeadura para cada cultura são publicadas anualmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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