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Ideas for Milk 2020 é lançado na AgroBrasília Digital

“A pandemia do novo coronavírus não irá interromper o Ideas for Milk, considerado hoje o maior evento envolvendo novas tecnologias para a cadeia produtiva do leite no Brasil”. Isso é o que garante Paulo do Carmo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. “Teremos que nos adaptar ao ‘novo normal’ e algumas ações irão ocorrer a distância, de forma online”, completa. “A distância” foi a ação que marcou o início do Ideas for Milk 2020. O primeiro seminário da Caravana 4.0, que integra o evento, levando o debate sobre as transformações tecnológicas na cadeia do leite a universidades, escolas técnicas e instituições do setor, ocorreu por webinar (seminário online) durante o AgroBrasília Digital, encerrado na última sexta-feira. O seminário foi apresentado por Paulo Martins e teve como título “Ideas for Milk – um caso de sucesso na formação de redes”. Durante o webinar, Martins expôs a experiência na concepção e na realização do evento (que entra em 2020 em sua quarta edição) e destacou a transformação que está ocorrendo no campo. “Há uma revolução digital nas fazendas e os sensores estão contribuindo para criar um ambiente de vacas e pessoas felizes”, afirmou, destacando que o Ideas for Milk contribui para isso, mobilizando diversos setores, do campo à inteligência artificial, das universidades ao mercado. “Apoiam o projeto inclusive empresas concorrentes entre si”, disse. O Ideas for Milk não é um evento único. É formado por cinco iniciativas que se integram. A primeira delas é a Caravana 4.0, que visa fomentar o ecossistema de inovação, incentivando estudantes e empreendedores a promoverem o nascimento de startups para a cadeia produtiva do leite. Nessa etapa ocorrem palestras em instituições de ensino, feiras e exposições, que chegam a mobilizar alguns milhares de pessoas. O movimento é levado a empresas por meio do Road Show. O Vacathon (junção das palavras “vaca” e “hackathon”) é um dos eventos de maior visibilidade do Ideas for Milk. Até o ano passado, reunia mais de 100 estudantes de várias instituições de ensino, acampados durante uma semana na sede da Embrapa Gado de Leite. Os estudantes conhecem aspectos da produção no campo e na indústria de laticínios. Depois, com a ajuda de mentores, entram em imersão total, desenvolvendo projetos para responder aos problemas identificados no setor. A Embrapa Gado de Leite ainda não divulgou a programação, mas com o “novo normal”, imposto pela pandemia, tanto a Caravana 4.0 quando o Vacathon devem ocorrer a distância, de forma online. A final do Desafio de Startups é o ponto alto do Ideas for Milk. A expectativa de Martins é que ele ocorra no dia 20 de novembro, em São Paulo, no Cubo (espaço de empreendimento do banco Itaú), de forma presencial, tomando todas as medidas de saúde e distanciamento recomendas pela Organização Mundial de Saúde para evitar o contágio do novo coronavírus. Dele, participam projetos de jovens empreendedores de todo o país. Os melhores projetos inovadores são conhecidos no desafio final, quando cada startup é apresentada e avaliada pelo público presente, que inclui representantes de empresas, investidores, pesquisadores, estudantes e produtores. Os vencedores não recebem prêmios em dinheiro, mas as startups ganham visibilidade nacional. No mesmo evento, no Cubo, é entregue o Prêmio Ideas for Milk de Inovação, que reconhece inovações em produtos lançadas pelas indústrias de laticínios nos últimos 12 meses e têm contribuído para a nutrição e a saúde dos consumidores e o desenvolvimento da cadeia produtiva no Brasil. Modernização do setor – O Ideas for Milk tem contribuído para que o setor se modernize, despertando a curiosidade dos órgãos de governo. Recentemente, o Comitê Técnico Consultivo do Leite (CTC), que integra o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) convidou seis startups finalistas do Desafio de Startups para que apresentassem seus projetos no Ministério. Segundo Eduardo Massoleni, coordenador geral do Comitê, o objetivo foi compreender melhor o movimento de startups e identificar quais as ferramentas elas vêm desenvolvendo na melhoria da qualidade do leite nacional. Massoleni diz que ficou feliz com o que viu e ouviu. “Há um campo enorme para esses jovens empreendedores atuarem, disponibilizando ferramentas para a melhoria da gestão da qualidade do leite no Brasil”, destaca. Uma das startups convidadas a se apresentar no CTC foi a Onfarm, que venceu o Desafio em 2018, apresentando um conjunto de soluções para identificar os agentes que causam a mastite, em diagnóstico feito na propriedade. O médico veterinário Eduardo Pinheiro, um dos sócios da startup, diz que a procura pelas soluções que a Onfarm oferece tem sido grande e que o Ideas for Milk ajudou a projetar a startup. “A empresa está crescendo mais do que nós havíamos previsto. Estamos atuando em mais de 600 fazendas no Brasil inteiro”, comemora o empreendedor.

“A pandemia do novo coronavírus não irá interromper o Ideas for Milk, considerado hoje o maior evento envolvendo novas tecnologias para a cadeia produtiva do leite no Brasil”. Isso é o que garante Paulo do Carmo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. “Teremos que nos adaptar ao ‘novo normal’ e algumas ações irão ocorrer a distância, de forma online”, completa.

“A distância” foi a ação que marcou o início do Ideas for Milk 2020. O primeiro seminário da Caravana 4.0, que integra o evento, levando o debate sobre as transformações tecnológicas na cadeia do leite a universidades, escolas técnicas e instituições do setor, ocorreu por webinar (seminário online) durante o AgroBrasília Digital, encerrado na última sexta-feira.

O seminário foi apresentado por Paulo Martins e teve como título “Ideas for Milk – um caso de sucesso na formação de redes”. Durante o webinar, Martins expôs a experiência na concepção e na realização do evento (que entra em 2020 em sua quarta edição) e destacou a transformação que está ocorrendo no campo. “Há uma revolução digital nas fazendas e os sensores estão contribuindo para criar um ambiente de vacas e pessoas felizes”, afirmou, destacando que o Ideas for Milk contribui para isso, mobilizando diversos setores, do campo à inteligência artificial, das universidades ao mercado. “Apoiam o projeto inclusive empresas concorrentes entre si”, disse.

O Ideas for Milk não é um evento único. É formado por cinco iniciativas que se integram.  A primeira delas é a Caravana 4.0, que visa fomentar o ecossistema de inovação, incentivando estudantes e empreendedores a promoverem o nascimento de startups para a cadeia produtiva do leite. Nessa etapa ocorrem palestras em instituições de ensino, feiras e exposições, que chegam a mobilizar alguns milhares de pessoas. O movimento é levado a empresas por meio do Road Show.

O Vacathon (junção das palavras “vaca” e “hackathon”) é um dos eventos de maior visibilidade do Ideas for Milk. Até o ano passado, reunia mais de 100 estudantes de várias instituições de ensino, acampados durante uma semana na sede da Embrapa Gado de Leite. Os estudantes conhecem aspectos da produção no campo e na indústria de laticínios. Depois, com a ajuda de mentores, entram em imersão total, desenvolvendo projetos para responder aos problemas identificados no setor. A Embrapa Gado de Leite ainda não divulgou a programação, mas com o “novo normal”, imposto pela pandemia, tanto a Caravana 4.0 quando o Vacathon devem ocorrer a distância, de forma online.

A final do Desafio de Startups é o ponto alto do Ideas for Milk. A expectativa de Martins é que ele ocorra no dia 20 de novembro, em São Paulo, no Cubo (espaço de empreendimento do banco Itaú), de forma presencial, tomando todas as medidas de saúde e distanciamento recomendas pela Organização Mundial de Saúde para evitar o contágio do novo coronavírus. Dele, participam projetos de jovens empreendedores de todo o país. Os melhores projetos inovadores são conhecidos no desafio final, quando cada startup é apresentada e avaliada pelo público presente, que inclui representantes de empresas, investidores, pesquisadores, estudantes e produtores. Os vencedores não recebem prêmios em dinheiro, mas as startups ganham visibilidade nacional.

No mesmo evento, no Cubo, é entregue o Prêmio Ideas for Milk de Inovação, que reconhece inovações em produtos lançadas pelas indústrias de laticínios nos últimos 12 meses e têm contribuído para a nutrição e a saúde dos consumidores e o desenvolvimento da cadeia produtiva no Brasil.

Modernização do setor – O Ideas for Milk tem contribuído para que o setor se modernize, despertando a curiosidade dos órgãos de governo. Recentemente, o Comitê Técnico Consultivo do Leite (CTC), que integra o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) convidou seis startups finalistas do Desafio de Startups para que apresentassem seus projetos no Ministério. Segundo Eduardo Massoleni, coordenador geral do Comitê,  o objetivo foi compreender melhor o movimento de startups e identificar quais as ferramentas elas vêm desenvolvendo na melhoria da qualidade do leite nacional. Massoleni diz que ficou feliz com o que viu e ouviu. “Há um campo enorme para esses jovens empreendedores atuarem, disponibilizando ferramentas para a melhoria da gestão da qualidade do leite no Brasil”, destaca.

Uma das startups convidadas a se apresentar no CTC foi a Onfarm, que venceu o Desafio em 2018, apresentando um conjunto de soluções para identificar os agentes que causam a mastite, em diagnóstico feito na propriedade. O médico veterinário Eduardo Pinheiro, um dos sócios da startup, diz que a procura pelas soluções que a Onfarm oferece tem sido grande e que o Ideas for Milk ajudou a projetar a startup. “A empresa está crescendo mais do que nós havíamos previsto. Estamos atuando em mais de 600 fazendas no Brasil inteiro”, comemora o empreendedor.

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