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Embrapa Semiárido adota novas práticas para o período de pandemia

Desde o dia 23 de março, empregados e gestores da Embrapa Semiárido estão experimentando uma relação completamente nova com o trabalho: sem comparecer à empresa, sem controle de ponto e sem encontros presenciais, seja com os colegas ou com o público externo. Essas e tantas outras mudanças foram motivadas pela pandemia causada pelo coronavírus, como parte das medidas adotadas pela Empresa para prevenir a contaminação. Para que as pesquisas e atividades de apoio não parem, a principal medida implantada foi a adoção do sistema teletrabalho, em que os empregados passam a atuar a partir de suas residências, atendendo às demandas da Empresa e cumprindo um plano de trabalho previamente estabelecido. “O período é desafiador, mas a atividade de pesquisa, por sua natureza, já tem um forte componente intelectual que pode ser exercido de qualquer local e, portanto, favorece o trabalho remoto. Então acaba sendo factível que as pessoas trabalhem de casa, sobretudo na análise de dados, geração de publicações técnicas, planejamento de projetos, e assim aproveitamos esse momento para torná-lo produtivo”, destaca o Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Semiárido, Flávio de França Souza. Na área administrativa, o trabalho também continua normalmente, já que as atividades são realizadas através de sistemas online e e-mails. “Apesar de ter sido uma forma implantada muito rapidamente, a adaptação dos empregados está sendo bem interessante”, avalia a Chefe Adjunta de Administração, Neide Medeiros Lopes, que garante que todas as demandas estão sendo atendidas sem complicações. Para essa nova forma de trabalho, a equipe tem reforçado o uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação. Um exemplo são as reuniões do Colegiado de Gestores, que era realizada semanalmente envolvendo o chefe-geral e os três adjuntos, e a reunião mensal com os supervisores, que ocorriam de forma presencial e agora têm sido feitas via videoconferência, além dos contatos com outras Unidades da Empresa, com produtores e instituições parceiras. Também foi reforçada a comunicação interna com os empregados por meio de listas de transmissão via aplicativo de mensagens, com informações, esclarecimentos e lembretes sobre os mais diversos temas. Presencial – Algumas atividades, no entanto, não podem deixar de ser executadas presencialmente, a exemplo da alimentação e cuidados com os rebanhos que a Embrapa mantém para a execução de pesquisas na área de produção animal. Para tanto, também foi necessário adotar um esquema para que os empregados que executam essas atividades consideradas essenciais possam ir até a Empresa, com o máximo de segurança e adotando os cuidados necessários para evitar o contágio. O manejo e a manutenção das plantas no campo e nas casas de vegetação também exigem a presença da equipe, para que os materiais não sejam perdidos devido a essas restrições. E existem, ainda, as coleções conservadas em laboratórios. No Laboratório de Biotecnologia, por exemplo, são cultivados in vitro cópias das plantas que compõem os Bancos Ativos de Germoplasma de mandioca (com aproximadamente 200 acessos), videira (em torno de 250 acessos) e de maracujá (cerca de 50 acessos). “Essas cópias são importantes de manter in vitro pois, caso algum problema aconteça no campo, como falta de água, pragas ou outros, que levem à morte dessas plantas, nós temos como recuperar a partir do material cultivado in vitro”, explica o pesquisador Natoniel Franklin de Melo. Cursos e eventos – Com a suspensão, por parte da Embrapa, de todos os eventos presenciais, alguns cursos vêm sendo programados e realizados de forma online. Um deles já teve início no mês de março, sobre Metodologias Participativas para Fortalecer a Conservação e Uso da Agrobiodiversidade. Para este foram disponibilizadas 200 vagas, divididas em duas turmas, porém o número de inscritos ultrapassou os 400 interessados. A realização online possibilitou o acesso de pessoas de diversos estados e regiões, e até uma participação internacional, da Colômbia. Outro curso realizado pela Unidade já está programado para acontecer, pela primeira vez, de forma online. Trata-se do Curso de Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas. Voltado para produtores e estudantes universitários e do ensino técnico profissionalizante, o evento ocorrerá entre os dias 4 e 8 de maio. Já para outro evento, inicialmente previsto para ocorrer presencialmente no mês de maio, também está sendo avaliada a possibilidade de realização online. Trata-se do já tradicional Curso de Fertirrigação, oferecido anualmente pela Embrapa Semiárido, e que em 2020 vai para a sua 25a edição. A equipe da Empresa também continua trabalhando no planejamento de outros eventos futuros. Entre eles está o Agritech Semiárido, previsto para acontecer juntamente com a Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), que por enquanto está com data de realização indefinida, também em razão da pandemia.

Desde o dia 23 de março, empregados e gestores da Embrapa Semiárido estão experimentando uma relação completamente nova com o trabalho: sem comparecer à empresa, sem controle de ponto e sem encontros presenciais, seja com os colegas ou com o público externo. Essas e tantas outras mudanças foram motivadas pela pandemia causada pelo coronavírus, como parte das medidas adotadas pela Empresa para prevenir a contaminação.

Para que as pesquisas e atividades de apoio não parem, a principal medida implantada foi a adoção do sistema teletrabalho, em que os empregados passam a atuar a partir de suas residências, atendendo às demandas da Empresa e cumprindo um plano de trabalho previamente estabelecido. 

“O período é desafiador, mas a atividade de pesquisa, por sua natureza, já tem um forte componente intelectual que pode ser exercido de qualquer local e, portanto, favorece o trabalho remoto. Então acaba sendo factível que as pessoas trabalhem de casa, sobretudo na análise de dados, geração de publicações técnicas, planejamento de projetos, e assim aproveitamos esse momento para torná-lo produtivo”, destaca o Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Semiárido, Flávio de França Souza.

Na área administrativa, o trabalho também continua normalmente, já que as atividades são realizadas através de sistemas online e e-mails. “Apesar de ter sido uma forma implantada muito rapidamente, a adaptação dos empregados está sendo bem interessante”, avalia a Chefe Adjunta de Administração, Neide Medeiros Lopes, que garante que todas as demandas estão sendo atendidas sem complicações. 

Para essa nova forma de trabalho, a equipe tem reforçado o uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação. Um exemplo são as reuniões do Colegiado de Gestores, que era realizada semanalmente envolvendo o chefe-geral e os três adjuntos, e a reunião mensal com os supervisores, que ocorriam de forma presencial e agora têm sido feitas via videoconferência, além dos contatos com outras Unidades da Empresa, com produtores e instituições parceiras. Também foi reforçada a comunicação interna com os empregados por meio de listas de transmissão via aplicativo de mensagens, com informações, esclarecimentos e lembretes sobre os mais diversos temas.

Presencial – Algumas atividades, no entanto, não podem deixar de ser executadas presencialmente, a exemplo da alimentação e cuidados com os rebanhos que a Embrapa mantém para a execução de pesquisas na área de produção animal. Para tanto, também foi necessário adotar um esquema para que os empregados que executam essas atividades consideradas essenciais possam ir até a Empresa, com o máximo de segurança e adotando os cuidados necessários para evitar o contágio.

O manejo e a manutenção das plantas no campo e nas casas de vegetação também exigem a presença da equipe, para que os materiais não sejam perdidos devido a essas restrições. E existem, ainda, as coleções conservadas em laboratórios. 

No Laboratório de Biotecnologia, por exemplo, são cultivados in vitro cópias das plantas que compõem os Bancos Ativos de Germoplasma de mandioca (com aproximadamente 200 acessos), videira (em torno de 250 acessos) e de maracujá (cerca de 50 acessos). “Essas cópias são importantes de manter in vitro pois, caso algum problema aconteça no campo, como falta de água, pragas ou outros, que levem à morte dessas plantas, nós temos como recuperar a partir do material cultivado in vitro”, explica o pesquisador Natoniel Franklin de Melo.

Cursos e eventos – Com a suspensão, por parte da Embrapa, de todos os eventos presenciais, alguns cursos vêm sendo programados e realizados de forma online. Um deles já teve início no mês de março, sobre Metodologias Participativas para Fortalecer a Conservação e Uso da Agrobiodiversidade. Para este foram disponibilizadas 200 vagas, divididas em duas turmas, porém o número de inscritos ultrapassou os 400 interessados. A realização online possibilitou o acesso de pessoas de diversos estados e regiões, e até uma participação internacional, da Colômbia.

Outro curso realizado pela Unidade já está programado para acontecer, pela primeira vez, de forma online. Trata-se do Curso de Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas. Voltado para produtores e estudantes universitários e do ensino técnico profissionalizante, o evento ocorrerá entre os dias 4 e 8 de maio.

Já para outro evento, inicialmente previsto para ocorrer presencialmente no mês de maio, também está sendo avaliada a possibilidade de realização online. Trata-se do já tradicional Curso de Fertirrigação, oferecido anualmente pela Embrapa Semiárido, e que em 2020 vai para a sua 25a edição. A equipe da Empresa também continua trabalhando no planejamento de outros eventos futuros. Entre eles está o Agritech Semiárido, previsto para acontecer juntamente com a Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), que por enquanto está com data de realização indefinida, também em razão da pandemia.

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