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Marco Estratégico de Inovação Social contará com colaboração da Embrapa

Inovações tecnológicas não foram capazes, sozinhas, de atuar na redução das desigualdades socioeconômicas, por isso a sociedade civil, governos e organismos internacionais começam a lançar mão de estratégias de inovação social. É o que faz o governo brasileiro, que até agosto próximo pretende concluir a elaboração do Marco Estratégico de Inovação Social. Nos dias 7 e 8 de março, em Brasília-DF, a Embrapa esteve representada no Seminário Internacional Inovação Social em Políticas Públicas, promovido pela Secretaria Nacional de Articulação Social como parte das ações voltadas à construção do Marco.

O objetivo do Seminário foi promover o intercâmbio de práticas de inovação social entre instituições e organismos nacionais e internacionais de fomento com vistas ao aperfeiçoamento das políticas públicas pautadas nos princípios de inovação social.

A pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Oliveira da Graça Amâncio, apresentou as linhas de ações do Portfólio de Inovação Social que está experimentando a construção de um programa ancorado nesse portfólio. Amâncio participou do painel sobre tendências nacionais da inovação social ao lado do especialista sênior do Fundo de Investimentos Multilateral do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luciano Scheweizer, e do gerente de parcerias estratégicas e tecnologias sociais da Fundação Banco do Brasil, Rogério Miziara.

Portfólio – Além do projeto Inovasocial iniciado em 2015, que tem parceria do Departamento de Inclusão Produtiva do BNDES, a especialista em sociologia rural destacou o esforço da Empresa no mapeamento de oportunidades para atuação da pesquisa com base em novos parâmetros de inovação.

A pesquisadora preside o Portfólio de Inovação Social da Embrapa e, no evento, compartilhou ações no âmbito experiências em desenvolvimento na empresa com produção de caprinos e ovinos e com sementes agroecológicas. Segundo a socióloga, as práticas de inovação social em adoção na Embrapa levam em conta que “agricultura não é só meio, é modo de vida” e que no Brasil “a economia agrícola não tem perfil uniforme e nem linear” e, portanto, não deve considerar somente o “sistema agroalimentar globalizado”.

Entre os desafios da pesquisa agropecuária, Amâncio aponta a necessidade de “repensar a forma de fazer ciência”, que deve incluir a compreensão da adequação sociotécnica e a inserção nas redes locais, “para que os benefícios alcancem os diferentes públicos”. A abordagem territorial e a construção participativa de conhecimento e desenvolvimento de competências para inovação, também são apontados como relevantes, diferindo do modelo “eu pesquiso, tu transferes, ele adota”.

Conceito: O analista Fernando Amaral representou a Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa no Seminário Internacional Inovação Social em Políticas Públicas e avalia que a participação no evento fortalece iniciativas  que a Embrapa já tem como prioritárias.

Amaral destaca que, embora o conceito de inovação social continue em construção, o entendimento compartilhado entre as instituições participantes é de que compreenda o desenvolvimento de ideias, ações e conhecimentos novos e aperfeiçoados, mais efetivos, eficientes e sustentáveis que os existentes, cuja finalidade é superar as necessidades nas mais diversas áreas por meio do empoderamento e participação visando o desenvolvimento sustentável, pontua.

Os anais do Seminário devem ser publicados até final de maio, segundo informou a coordenação do evento. O material vai subsidiar a elaboração do Marco Estratégico de Inovação Social assim como o material coletado nas oficinas regionais que vem sendo realizadas pela Secretaria Nacional de Articulação Social para avaliação da adoção de políticas públicas.

Inovações tecnológicas não foram capazes, sozinhas, de atuar na redução das desigualdades socioeconômicas, por isso a sociedade civil, governos e organismos internacionais começam a lançar mão de estratégias de inovação social. É o que faz o governo brasileiro, que até agosto próximo pretende concluir a elaboração do Marco Estratégico de Inovação Social. Nos dias 7 e 8 de março, em Brasília-DF, a Embrapa esteve representada no Seminário Internacional Inovação Social em Políticas Públicas, promovido pela Secretaria Nacional de Articulação Social como parte das ações voltadas à construção do Marco.

O objetivo do Seminário foi promover o intercâmbio de práticas de inovação social entre instituições e organismos nacionais e internacionais de fomento com vistas ao aperfeiçoamento das políticas públicas pautadas nos princípios de inovação social.

A pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Oliveira da Graça Amâncio, apresentou as linhas de ações do Portfólio de Inovação Social que está experimentando a construção de um programa ancorado nesse portfólio. Amâncio participou do painel sobre tendências nacionais da inovação social ao lado do especialista sênior do Fundo de Investimentos Multilateral do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luciano Scheweizer, e do gerente de parcerias estratégicas e tecnologias sociais da Fundação Banco do Brasil, Rogério Miziara.

Portfólio – Além do projeto Inovasocial iniciado em 2015, que tem parceria do Departamento de Inclusão Produtiva do BNDES, a especialista em sociologia rural destacou o esforço da Empresa no mapeamento de oportunidades para atuação da pesquisa com base em novos parâmetros de inovação.

A pesquisadora preside o Portfólio de Inovação Social da Embrapa e, no evento, compartilhou ações no âmbito experiências em desenvolvimento na empresa com produção de caprinos e ovinos e com sementes agroecológicas. Segundo a socióloga, as práticas de inovação social em adoção na Embrapa levam em conta que “agricultura não é só meio, é modo de vida” e que no Brasil “a economia agrícola não tem perfil uniforme e nem linear” e, portanto, não deve considerar somente o “sistema agroalimentar globalizado”.

Entre os desafios da pesquisa agropecuária, Amâncio aponta a necessidade de “repensar a forma de fazer ciência”, que deve incluir a compreensão da adequação sociotécnica e a inserção nas redes locais, “para que os benefícios alcancem os diferentes públicos”. A abordagem territorial e a construção participativa de conhecimento e desenvolvimento de competências para inovação, também são apontados como relevantes, diferindo do modelo “eu pesquiso, tu transferes, ele adota”.

Conceito: O analista Fernando Amaral representou a Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa no Seminário Internacional Inovação Social em Políticas Públicas e avalia que a participação no evento fortalece iniciativas  que a Embrapa já tem como prioritárias.

Amaral destaca que, embora o conceito de inovação social continue em construção, o entendimento compartilhado entre as instituições participantes é de que compreenda o desenvolvimento de ideias, ações e conhecimentos novos e aperfeiçoados, mais efetivos, eficientes e sustentáveis que os existentes, cuja finalidade é superar as necessidades nas mais diversas áreas por meio do empoderamento e participação visando o desenvolvimento sustentável, pontua.

Os anais do Seminário devem ser publicados até final de maio, segundo informou a coordenação do evento. O material vai subsidiar a elaboração do Marco Estratégico de Inovação Social assim como o material coletado nas oficinas regionais que vem sendo realizadas pela Secretaria Nacional de Articulação Social para avaliação da adoção de políticas públicas.

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