Seis centros de pesquisa da Embrapa participarão, entre os dias 20 e 23 de maio, da Aquishow Brasil 2024, que acontecerá no Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto (SP). Nada menos do que 13 tecnologias serão apresentadas a produtores, técnicos e estudantes que visitarão o local. A partir do dia 22, pesquisadores da empresa vão ministrar e moderar palestras no auditório, além de participar da Reunião Técnica sobre Tendências e Oportunidades de PD&I para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura. Durante as palestras e mesas-redondas, serão abordados temas como “Principais tendências da aquicultura brasileira”; “O estado atual e o futuro da piscicultura nativa”; “Os desafios e as oportunidades da tilapicultura”; “A sustentabilidade da aquicultura brasileira”, entre outros. Para a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, eventos como a Aquishow Brasil são de grande importância, pois proporcionam oportunidades valiosas de networking, troca de conhecimentos e atualização sobre as últimas tendências e inovações no setor. “Nesse aspecto, estaremos no painel de discussão Oportunidades de investimentos na piscicultura brasileira, apresentando informações para investidores, no sentido de auxiliá-los na tomada de decisão”, destaca. Danielle enfatiza também a importância da Reunião Técnica para Priorização de Sinais e Tendências na Aquicultura Continental, onde os participantes terão a oportunidade de participar de debates profundos sobre os principais temas da aquicultura: criação de peixes nativos, tilapicultura, sustentabilidade e mercado. “Esses debates serão conduzidos por especialistas e facilitadas por métodos que incentivam a colaboração e a criação conjunta de soluções inovadoras. O objetivo é organizar as informações reunidas para identificar oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que possam enfrentar os desafios tecnológicos da indústria aquícola e, assim, promover o desenvolvimento sustentável do setor no Brasil”, enfatiza. Treze tecnologias em aquicultura Entre as diversas tecnologias que serão apresentadas pela Embrapa, destaca-se o serviço de sexagem de peixes nativos, que recebeu o Prêmio Inovação em Aquicultura ano passado. A técnica permite aos produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) a identificação do sexo desses peixes, proporcionando um manejo eficaz, tanto na formação de plantel de reprodutores, como na formação precoce de famílias para programas de melhoramento genético. A sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. O teste para pirarucu está sendo oferecido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) e na Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) é possível realizar o teste em tambaqui e em pirarucu. A Embrapa de Tocantins também apresentará no evento o “SITE Aquicultura – Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Aquicultura Brasileira” e o “Sistema de criação de tambaquis em tanques-rede em pequena escala”. “Apresentaremos uma solução tecnológica para o cultivo de tambaqui em tanques-rede, que reúne um conjunto de práticas de manejo, como a determinação da densidade de estocagem e o volume do tanque, associados à obtenção de melhores indicadores zootécnicos e econômicos”, explica Flávia Tavares, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura. Segundo a pesquisadora, como grande parte da criação de tambaquis é realizada em viveiros escavados e barragens, essa tecnologia é uma alternativa de produção intensiva da espécie, que possui grande importância socioeconômica para a América Latina. “Este ativo é recomendado para produtores que comercializam diretamente sua produção para o consumidor final”, ressalta. A formulação de ração específica para a engorda do pirarucu (Arapaima gigas) e o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura – CIAqui também são outras tecnologias que a Embrapa Pesca e Aquicultura levará para o evento. Já a Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP) vai apresentar o Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar) à cadeia produtiva do pescado, assim como um aplicativo para gestão inteligente da aquicultura. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia levará para o evento a Plataforma AquaPLUS – Ferramentas e processos para análise, gestão, uso e melhoramento genético de espécies aquícolas. A Embrapa Meio Ambiente levará o Bioaqua, voltado para avaliação da qualidade da água da piscicultura em reservatórios. Por fim, voltado para a carcinicultura, a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ) apresentará um revestimento ativo composto por goma de cajueiro e óleo essencial de manjericão-cravo para inibição de melanose em camarão.
Seis centros de pesquisa da Embrapa participarão, entre os dias 20 e 23 de maio, da Aquishow Brasil 2024, que acontecerá no Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto (SP). Nada menos do que 13 tecnologias serão apresentadas a produtores, técnicos e estudantes que visitarão o local. A partir do dia 22, pesquisadores da empresa vão ministrar e moderar palestras no auditório, além de participar da Reunião Técnica sobre Tendências e Oportunidades de PD&I para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
Durante as palestras e mesas-redondas, serão abordados temas como “Principais tendências da aquicultura brasileira”; “O estado atual e o futuro da piscicultura nativa”; “Os desafios e as oportunidades da tilapicultura”; “A sustentabilidade da aquicultura brasileira”, entre outros.
Para a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, eventos como a Aquishow Brasil são de grande importância, pois proporcionam oportunidades valiosas de networking, troca de conhecimentos e atualização sobre as últimas tendências e inovações no setor. “Nesse aspecto, estaremos no painel de discussão Oportunidades de investimentos na piscicultura brasileira, apresentando informações para investidores, no sentido de auxiliá-los na tomada de decisão”, destaca.
Danielle enfatiza também a importância da Reunião Técnica para Priorização de Sinais e Tendências na Aquicultura Continental, onde os participantes terão a oportunidade de participar de debates profundos sobre os principais temas da aquicultura: criação de peixes nativos, tilapicultura, sustentabilidade e mercado. “Esses debates serão conduzidos por especialistas e facilitadas por métodos que incentivam a colaboração e a criação conjunta de soluções inovadoras. O objetivo é organizar as informações reunidas para identificar oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que possam enfrentar os desafios tecnológicos da indústria aquícola e, assim, promover o desenvolvimento sustentável do setor no Brasil”, enfatiza.
Treze tecnologias em aquicultura
Entre as diversas tecnologias que serão apresentadas pela Embrapa, destaca-se o serviço de sexagem de peixes nativos, que recebeu o Prêmio Inovação em Aquicultura ano passado. A técnica permite aos produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) a identificação do sexo desses peixes, proporcionando um manejo eficaz, tanto na formação de plantel de reprodutores, como na formação precoce de famílias para programas de melhoramento genético. A sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. O teste para pirarucu está sendo oferecido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) e na Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) é possível realizar o teste em tambaqui e em pirarucu.
A Embrapa de Tocantins também apresentará no evento o “SITE Aquicultura – Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Aquicultura Brasileira” e o “Sistema de criação de tambaquis em tanques-rede em pequena escala”. “Apresentaremos uma solução tecnológica para o cultivo de tambaqui em tanques-rede, que reúne um conjunto de práticas de manejo, como a determinação da densidade de estocagem e o volume do tanque, associados à obtenção de melhores indicadores zootécnicos e econômicos”, explica Flávia Tavares, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura.
Segundo a pesquisadora, como grande parte da criação de tambaquis é realizada em viveiros escavados e barragens, essa tecnologia é uma alternativa de produção intensiva da espécie, que possui grande importância socioeconômica para a América Latina. “Este ativo é recomendado para produtores que comercializam diretamente sua produção para o consumidor final”, ressalta.
A formulação de ração específica para a engorda do pirarucu (Arapaima gigas) e o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura – CIAqui também são outras tecnologias que a Embrapa Pesca e Aquicultura levará para o evento.
Já a Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP) vai apresentar o Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar) à cadeia produtiva do pescado, assim como um aplicativo para gestão inteligente da aquicultura. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia levará para o evento a Plataforma AquaPLUS – Ferramentas e processos para análise, gestão, uso e melhoramento genético de espécies aquícolas. A Embrapa Meio Ambiente levará o Bioaqua, voltado para avaliação da qualidade da água da piscicultura em reservatórios.
Por fim, voltado para a carcinicultura, a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ) apresentará um revestimento ativo composto por goma de cajueiro e óleo essencial de manjericão-cravo para inibição de melanose em camarão.