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Agricultura espacial e safra de carbono “aterrisam” na praça em São Carlos

Qual o interesse do Brasil em pesquisar plantas no espaço? Por que levar grão-de-bico e batata doce para a Lua pode contribuir para melhorar a vida na Terra? É possível utilizar a tecnologia dos robôs da NASA em Marte para analisar os solos no Brasil? Os produtores rurais poderão colher safras de carbono? As respostas para essas perguntas estarão no bate-papo com pesquisadoras dos Centros de Pesquisa da Embrapa em São Carlos, na próxima terça-feira (14), às 19 horas, na segunda noite do Pint of Science, festival internacional de divulgação científica. Grão-de-bico e batata doce na Lua A pesquisadora Alessandra Fávero, da Embrapa Pecuária Sudeste, vai mostrar a iniciativa que pretende pesquisar o cultivo de plantas no espaço, por exemplo, grão-de-bico e batata doce na Lua ou em Marte, e qual o impacto dessas pesquisas para melhorar a vida na Terra. De acordo com Alessandra, a agricultura espacial pode ser uma ferramenta importante na descoberta de novas variedades de plantas mais tolerantes a condições desafiadoras ou mesmo mais adaptadas a novas formas de cultivo. Além disso, a Embrapa poderá contribuir com o Programa Artemis, avançando em pesquisas de cultivos de plantas no espaço. “Pesquisadores podem desenvolver novas tecnologias, produtos e processos em favor da sociedade brasileira. Falar sobre Agricultura Espacial no Pint of Science é uma excelente oportunidade de divulgar uma ciência que muitas vezes é vista em filmes e mostrar que ela está próxima e é muito mais útil para nossa vida do que podemos imaginar”, ressalta a pesquisadora Alessandra. De Marte para a Terra Quem for à praça Christiano Altenfelder Silva – conhecida popularmente como Praça da XV – também vai conhecer a “viagem” científica que começou em Marte, a partir das pesquisas que a NASA realiza com os robôs Curiosity e Perseverance no chamado “planeta vermelho”, até os solos brasileiros. A pesquisadora Débora Milori vai explicar como a técnica LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy ou Espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser), utilizada pelos norte-americanos, inspirou a criação de uma startup em São Carlos, que já levou a tecnologia para 17 estados brasileiros. “A divulgação da ciência é de extrema importância. No festival, teremos a oportunidade de contar uma história de sucesso, que pode motivar outros cientistas e empreendedores, além dos produtores rurais, que num futuro não muito distante também vão contribuir com o meio ambiente com suas ‘safras’ de carbono”, comenta Débora Milori. O Pint of Science é totalmente gratuito. O festival acontece em 178 cidades do Brasil, além de 24 países. Nos três dias, em cena, muito conhecimento científico e cultura, sempre a partir das 18 horas, com apresentações musicais, seguidos de dois bate-papos. A programação completa está disponível no site https://pintofscience.com.br/events/saocarlos.

Qual o interesse do Brasil em pesquisar plantas no espaço? Por que levar grão-de-bico e batata doce para a Lua pode contribuir para melhorar a vida na Terra? É possível utilizar a tecnologia dos robôs da NASA em Marte para analisar os solos no Brasil? Os produtores rurais poderão colher safras de carbono?

 

As respostas para essas perguntas estarão no bate-papo com pesquisadoras dos Centros de Pesquisa da Embrapa em São Carlos, na próxima terça-feira (14), às 19 horas, na segunda noite do Pint of Science, festival internacional de divulgação científica.

 

Grão-de-bico e batata doce na Lua

 

A pesquisadora Alessandra Fávero, da Embrapa Pecuária Sudeste, vai mostrar a iniciativa que pretende pesquisar o cultivo de plantas no espaço, por exemplo, grão-de-bico e batata doce na Lua ou em Marte, e qual o impacto dessas pesquisas para melhorar a vida na Terra.

 

De acordo com Alessandra, a agricultura espacial pode ser uma ferramenta importante na descoberta de novas variedades de plantas mais tolerantes a condições desafiadoras ou mesmo mais adaptadas a novas formas de cultivo. Além disso, a Embrapa poderá contribuir com o Programa Artemis, avançando em pesquisas de cultivos de plantas no espaço. “Pesquisadores podem desenvolver novas tecnologias, produtos e processos em favor da sociedade brasileira. Falar sobre Agricultura Espacial no Pint of Science é uma excelente oportunidade de divulgar uma ciência que muitas vezes é vista em filmes e mostrar que ela está próxima e é muito mais útil para nossa vida do que podemos imaginar”, ressalta a pesquisadora Alessandra.

 

De Marte para a Terra

 

Quem for à praça Christiano Altenfelder Silva – conhecida popularmente como Praça da XV – também vai conhecer a “viagem” científica que começou em Marte, a partir das pesquisas que a NASA realiza com os robôs Curiosity e Perseverance no chamado “planeta vermelho”, até os solos brasileiros.

 

A pesquisadora Débora Milori vai explicar como a técnica LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy ou Espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser), utilizada pelos norte-americanos, inspirou a criação de uma startup em São Carlos, que já levou a tecnologia para 17 estados brasileiros.

 

“A divulgação da ciência é de extrema importância. No festival, teremos a oportunidade de contar uma história de sucesso, que pode motivar outros cientistas e empreendedores, além dos produtores rurais, que num futuro não muito distante também vão contribuir com o meio ambiente com suas ‘safras’ de carbono”, comenta Débora Milori.

 

O Pint of Science é totalmente gratuito. O festival acontece em 178 cidades do Brasil, além de 24 países. Nos três dias, em cena, muito conhecimento científico e cultura, sempre a partir das 18 horas, com apresentações musicais, seguidos de dois bate-papos. A programação completa está disponível no site https://pintofscience.com.br/events/saocarlos.

 

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