No início de março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Ministro de Minas e Energia e Presidente do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Alexandre Silveira, anunciou a nomeação de quatro novas conselheiras para representar a academia e a sociedade civil no órgão. Uma das nomeadas é a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Marília Folegatti, que possui um importante histórico de contribuições à Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio. Marília liderou as ações de criação e implantação da RenovaCalc, a calculadora que estima o desempenho ambiental de biocombustíveis, por meio da atribuição de Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA). Além da pesquisadora da Embrapa, outras três representantes foram escolhidas: Suzana Borschiver, doutora e professora da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EQ/UFRJ; Laís Thomaz, Secretária de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás – SRI-UFG e Vanya Pasa, doutora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Com a nomeação das quatro novas conselheiras, a representação da sociedade no CNPE passa a ser totalmente feminina, uma justa decisão, conforme pontuou o Ministro Silveira à época, uma vez que as mulheres representam maioria na sociedade. A pesquisadora da Embrapa afirma se sentir honrada com a indicação e entusiasmada com o novo desafio. “É uma imensa responsabilidade bem representar a sociedade civil em tão importante fórum. A principal pauta do governo para a política energética nacional passa pelo aconselhamento do CNPE”. Na primeira reunião do CNPE com nova composição, Conselho decide subir gradualmente percentual de biodiesel no diesel A reunião de hoje, sexta-feira, 17 de março, em Brasília, contou com a participação dos ministros de Estado e contou ainda com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos membros do CNPE. Na reunião foi decidido que haverá um aumento gradual no percentual de mistura obrigatória de biodiesel no diesel. De acordo com o novo cronograma, o percentual de biodiesel subirá para 12% em abril de 2023, 13% em abril de 2024, 14% em abril de 2025 e 15% em abril de 2026. Atualmente, a adição obrigatória de biodiesel no combustível fóssil está em 10%, abaixo do percentual estabelecido na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que previa um índice de 15% a partir de março deste ano. O governo anterior havia reduzido o percentual de mistura para tentar baixar o preço do diesel, mas agora o aumento será retomado. O preço do óleo de soja, principal matéria-prima do biodiesel, havia subido significativamente durante a guerra da Ucrânia, o que impactou diretamente no preço final do diesel. O biodiesel é uma opção mais sustentável e ambientalmente amigável em comparação ao diesel, que é um combustível fóssil e poluente. Além disso, foi decidido na reunião do CNPE que parte da matéria-prima usada para produzir o biodiesel deve vir do semiárido brasileiro. Todas as decisões tomadas na reunião foram unânimes.
No início de março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Ministro de Minas e Energia e Presidente do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Alexandre Silveira, anunciou a nomeação de quatro novas conselheiras para representar a academia e a sociedade civil no órgão.
Uma das nomeadas é a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Marília Folegatti, que possui um importante histórico de contribuições à Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio. Marília liderou as ações de criação e implantação da RenovaCalc, a calculadora que estima o desempenho ambiental de biocombustíveis, por meio da atribuição de Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA).
Além da pesquisadora da Embrapa, outras três representantes foram escolhidas: Suzana Borschiver, doutora e professora da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EQ/UFRJ; Laís Thomaz, Secretária de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás – SRI-UFG e Vanya Pasa, doutora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Com a nomeação das quatro novas conselheiras, a representação da sociedade no CNPE passa a ser totalmente feminina, uma justa decisão, conforme pontuou o Ministro Silveira à época, uma vez que as mulheres representam maioria na sociedade. A pesquisadora da Embrapa afirma se sentir honrada com a indicação e entusiasmada com o novo desafio. “É uma imensa responsabilidade bem representar a sociedade civil em tão importante fórum. A principal pauta do governo para a política energética nacional passa pelo aconselhamento do CNPE”.
Na primeira reunião do CNPE com nova composição, Conselho decide subir gradualmente percentual de biodiesel no diesel
A reunião de hoje, sexta-feira, 17 de março, em Brasília, contou com a participação dos ministros de Estado e contou ainda com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos membros do CNPE.
Na reunião foi decidido que haverá um aumento gradual no percentual de mistura obrigatória de biodiesel no diesel. De acordo com o novo cronograma, o percentual de biodiesel subirá para 12% em abril de 2023, 13% em abril de 2024, 14% em abril de 2025 e 15% em abril de 2026. Atualmente, a adição obrigatória de biodiesel no combustível fóssil está em 10%, abaixo do percentual estabelecido na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que previa um índice de 15% a partir de março deste ano.
O governo anterior havia reduzido o percentual de mistura para tentar baixar o preço do diesel, mas agora o aumento será retomado. O preço do óleo de soja, principal matéria-prima do biodiesel, havia subido significativamente durante a guerra da Ucrânia, o que impactou diretamente no preço final do diesel.
O biodiesel é uma opção mais sustentável e ambientalmente amigável em comparação ao diesel, que é um combustível fóssil e poluente. Além disso, foi decidido na reunião do CNPE que parte da matéria-prima usada para produzir o biodiesel deve vir do semiárido brasileiro. Todas as decisões tomadas na reunião foram unânimes.