A Embrapa Agroindústria Tropical atua no desenvolvimento e disseminação de soluções tecnológicas que fortalecem as cadeias produtivas agrícolas. Visando ao fomento de avanços para a ciência brasileira, bem como promover o intercâmbio técnico-científico, pesquisadores da Unidade publicam em veículos científicos, tanto nacionais quanto internacionais, uma série de estudos que abordam a cajucultura. Os estudos abordam os compostos orgânicos voláteis (COVs) na cultura do caju em relação à incidência de doenças fúngicas. Segundo Guilherme Zocolo, pesquisador em química analítica da Embrapa Agroindústria Tropical, quando as plantas são atacadas por microrganismos patogênicos elas biossintetizam compostos orgânicos voláteis que possuem funções antibacterianas, antifúngicas e antioxidantes como sinais de respostas de defesa. Dessa forma, estudos metabolômicos são frequentemente realizados para identificar os mecanismos relacionados às interações planta-patógeno. De acordo com o pesquisador Marlos Bezerra, da Embrapa Agroindústria Tropical, a importância de estudos metabolômicos, como o desenvolvidos na Unidade, deve-se à carência de fungicidas registrados para o controle das diferentes doenças do cajueiro. O uso da resistência genética apresentada por alguns clones tem sido relatado como uma alternativa eficiente e economicamente viável para a implantação de pomares. “O entendimento dos perfis dos compostos químicos relacionados a essas resistências podem favorecer o programa de melhoramento de clones de cajueiro na busca de novos genótipos, bem como servir para o desenvolvimento de compostos orgânicos a serem utilizados como ingredientes ativos para novos defensivos agrícolas para a cultura”, destaca o pesquisador. O pesquisador Luiz Serrano destaca as contribuições advindas dessa ação: “Se tratando de pesquisas científicas, a cultura do cajueiro ainda é pouco contemplada. A Embrapa é reconhecida internacionalmente em liderar diversas pesquisas com a cultura, a publicação dos resultados de nossas pesquisas em periódicos internacionais ajudarão não só os produtores brasileiros, como também os produtores e pesquisadores de outros continentes, fato que atrai diversas parcerias internacionais para a empresa”. Conheça artigos recentes sobre cajucultura desenvolvidos na Embrapa Tais estudos foram disseminados em diversos veículos científicos nacionais e internacionais, apontando o interesse da Embrapa e de seus pesquisadores em promover e valorizar as culturas agrícolas, como a cajucultura. Confira os mais recentes: O estudo “Iron doses on growth and gas exchange of dwarf cashew seedlings” é um exemplo. Desenvolvido por pesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal do Ceará (UFC) e publicado no Journal Of Plant Nutrition, a publicação aborda o uso de doses de ferro em mudas enxertadas de cajueiro-anão que apresentam, pouco dias após o plantio no campo, clorose internerval nas folhas jovens em decorrência do déficit desse mineral. O experimento analisou o genótipo de cajueiro-anão BRS 226 em relação aos parâmetros fisiológicos e físico-químicos e aferiu que a deficiência de ferro afetou o processo fotossintético, causando reduções significativas nas características avaliadas, o que indica a importância de seu suprimento adequado para o crescimento adequado para o crescimento do cajueiro-anão enxertado. Abordando o perfil metabolômico de compostos orgânicos voláteis (COVs) em relação a pragas e doenças do cajueiro, dois trabalhos foram desenvolvidos a partir das constatações do pesquisador Guilherme Julião Zocolo e sua orientanda de doutorado na Unidade Federal do Ceará, Debora Bezerra de Sousa. O primeiro artigo, intitulado “Volatile metabolomics from cashew leaves: Assessment of resistance biomarkers associated with black mold (Pilgeriella anacardii Arx & Müller)”, busca traçar o perfil químico de clones de cajueiro-anão mais resistentes e mais suscetíveis ao mofo-preto, doença cujos sintomas são caracterizados pelo crescimento do fungo na página inferior da folha. Com a detecção dos compostos orgânicos voláteis (COVs) liberados pelas folhas dos clones BRS 226/BRS 265 (resistentes) e CCP 76/BRS 189 (suscetíveis) os pesquisadores podem definir o perfil químico responsável por essas características, bem como desenvolver métodos mais eficazes para o controle do mofo-preto. A antracnose é outra doença pautada em estudos de perfil metabolômico de compostos orgânicos voláteis. No segundo trabalho, nomeado “Metabolomic profile of volatile organic compounds from leaves of cashew clones by HSSPME/GC-MS for the identification of candidates for anthracnose resistance markers”, os pesquisadores realizam o mesmo trabalho de definição das características químicas responsáveis pela suscetibilidade ou resistência dos clones de cajueiro dessa vez relacionando-as com a incidência de outra doença: a antracnose. Também foram utilizadas como matéria de estudo folhas dos clones BRS 226/BRS 265 (resistentes) e CCP 76/BRS 189 (suscetíveis). As pesquisas apresentadas demonstram os esforços dos pesquisadores da Embrapa para desenvolver conhecimento e novas possibilidades para as cadeias produtivas, como a do caju.
A Embrapa Agroindústria Tropical atua no desenvolvimento e disseminação de soluções tecnológicas que fortalecem as cadeias produtivas agrícolas. Visando ao fomento de avanços para a ciência brasileira, bem como promover o intercâmbio técnico-científico, pesquisadores da Unidade publicam em veículos científicos, tanto nacionais quanto internacionais, uma série de estudos que abordam a cajucultura.
Os estudos abordam os compostos orgânicos voláteis (COVs) na cultura do caju em relação à incidência de doenças fúngicas. Segundo Guilherme Zocolo, pesquisador em química analítica da Embrapa Agroindústria Tropical, quando as plantas são atacadas por microrganismos patogênicos elas biossintetizam compostos orgânicos voláteis que possuem funções antibacterianas, antifúngicas e antioxidantes como sinais de respostas de defesa. Dessa forma, estudos metabolômicos são frequentemente realizados para identificar os mecanismos relacionados às interações planta-patógeno.
De acordo com o pesquisador Marlos Bezerra, da Embrapa Agroindústria Tropical, a importância de estudos metabolômicos, como o desenvolvidos na Unidade, deve-se à carência de fungicidas registrados para o controle das diferentes doenças do cajueiro. O uso da resistência genética apresentada por alguns clones tem sido relatado como uma alternativa eficiente e economicamente viável para a implantação de pomares.
“O entendimento dos perfis dos compostos químicos relacionados a essas resistências podem favorecer o programa de melhoramento de clones de cajueiro na busca de novos genótipos, bem como servir para o desenvolvimento de compostos orgânicos a serem utilizados como ingredientes ativos para novos defensivos agrícolas para a cultura”, destaca o pesquisador.
O pesquisador Luiz Serrano destaca as contribuições advindas dessa ação: “Se tratando de pesquisas científicas, a cultura do cajueiro ainda é pouco contemplada. A Embrapa é reconhecida internacionalmente em liderar diversas pesquisas com a cultura, a publicação dos resultados de nossas pesquisas em periódicos internacionais ajudarão não só os produtores brasileiros, como também os produtores e pesquisadores de outros continentes, fato que atrai diversas parcerias internacionais para a empresa”.
Conheça artigos recentes sobre cajucultura desenvolvidos na Embrapa
Tais estudos foram disseminados em diversos veículos científicos nacionais e internacionais, apontando o interesse da Embrapa e de seus pesquisadores em promover e valorizar as culturas agrícolas, como a cajucultura. Confira os mais recentes:
O estudo “Iron doses on growth and gas exchange of dwarf cashew seedlings” é um exemplo. Desenvolvido por pesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal do Ceará (UFC) e publicado no Journal Of Plant Nutrition, a publicação aborda o uso de doses de ferro em mudas enxertadas de cajueiro-anão que apresentam, pouco dias após o plantio no campo, clorose internerval nas folhas jovens em decorrência do déficit desse mineral. O experimento analisou o genótipo de cajueiro-anão BRS 226 em relação aos parâmetros fisiológicos e físico-químicos e aferiu que a deficiência de ferro afetou o processo fotossintético, causando reduções significativas nas características avaliadas, o que indica a importância de seu suprimento adequado para o crescimento adequado para o crescimento do cajueiro-anão enxertado.
Abordando o perfil metabolômico de compostos orgânicos voláteis (COVs) em relação a pragas e doenças do cajueiro, dois trabalhos foram desenvolvidos a partir das constatações do pesquisador Guilherme Julião Zocolo e sua orientanda de doutorado na Unidade Federal do Ceará, Debora Bezerra de Sousa.
O primeiro artigo, intitulado “Volatile metabolomics from cashew leaves: Assessment of resistance biomarkers associated with black mold (Pilgeriella anacardii Arx & Müller)”, busca traçar o perfil químico de clones de cajueiro-anão mais resistentes e mais suscetíveis ao mofo-preto, doença cujos sintomas são caracterizados pelo crescimento do fungo na página inferior da folha.
Com a detecção dos compostos orgânicos voláteis (COVs) liberados pelas folhas dos clones BRS 226/BRS 265 (resistentes) e CCP 76/BRS 189 (suscetíveis) os pesquisadores podem definir o perfil químico responsável por essas características, bem como desenvolver métodos mais eficazes para o controle do mofo-preto.
A antracnose é outra doença pautada em estudos de perfil metabolômico de compostos orgânicos voláteis. No segundo trabalho, nomeado “Metabolomic profile of volatile organic compounds from leaves of cashew clones by HSSPME/GC-MS for the identification of candidates for anthracnose resistance markers”, os pesquisadores realizam o mesmo trabalho de definição das características químicas responsáveis pela suscetibilidade ou resistência dos clones de cajueiro dessa vez relacionando-as com a incidência de outra doença: a antracnose. Também foram utilizadas como matéria de estudo folhas dos clones BRS 226/BRS 265 (resistentes) e CCP 76/BRS 189 (suscetíveis).
As pesquisas apresentadas demonstram os esforços dos pesquisadores da Embrapa para desenvolver conhecimento e novas possibilidades para as cadeias produtivas, como a do caju.