A Embrapa Rondônia foi reconhecida duplamente pelo governo do estado em que a UD está localizada. Os pesquisadores Luiz Francisco Machado Pfeifer e Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira conquistaram o primeiro lugar do Prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Rondônia “Prof. Dr. Wilson Veneziano”. Pfeifer foi o vencedor na categoria Pesquisador Inovador, e Vânia Beatriz, na categoria Profissional de Comunicação. A cerimônia de entrega das premiações foi realizada na quinta-feira (17). No evento, a chefe-geral da Embrapa Rondônia, Lúcia Wadt, fez uma apresentação sobre Wilson Veneziano, pesquisador da Unidade que deu nome a esta segunda edição do prêmio. O veterinário Luiz Pfeifer declarou que a conquista reafirma a importância das agências de fomento e amparo à pesquisa, como é o caso da Fapero. “Também é uma confirmação de como a sociedade nos enxerga, ou seja, de como a ciência atua na produção não só de conhecimento, mas também na solução das demandas que chegam do produtor rural. O prêmio chancela que estamos trilhando o caminho certo”, afirmou. Já a pesquisadora Vânia Beatriz destacou a importância da distinção para sua carreira de comunicadora científica. “É o reconhecimento pelo conjunto de uma obra que venho construindo ao longo de 33 anos de atuação como pesquisadora em comunicação na Embrapa Rondônia, principalmente neste momento em que já estou de olho na aposentadoria, este prêmio me estimula a continuar um pouco mais”. Ela afirmou que pretende publicar livros sobre práticas educomunicativas e os 50 anos de história da UD. No início da carreira, ela foi supervisora do então Setor de Difusão de Tecnologias e liderou o primeiro projeto na área de comunicação, sobre a transferência da tecnologia de controle biológico da mosca-do-chifre. Sobre o prêmio O Prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Rondônia, que está em sua segunda edição, é concedido a pesquisadores que possuem grande contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovação do estado e profissionais de comunicação com atuação em instituições de pesquisa em CT&I. O objetivo é reconhecer, dar visibilidade e premiar cientistas e profissionais da comunicação, visando o fomento e a popularização da ciência, bem como destacar a importância da implementação de políticas públicas e de investimento em pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. Cada edição recebe o nome de um pesquisador com relevantes contribuições para o estado. O homenageado de 2022 é Wilson Veneziano , pesquisador falecido em 2020, engenheiro-agrônomo com mestrado e doutorado em fitotecnia e precursor das pesquisas com café em Rondônia. Veneziano atuou nas áreas de melhoramento genético e manejo cultural de café; liderou equipes multidisciplinares em projetos de pesquisa em rede na Amazônia, financiados pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa Café (Concafé); foi pioneiro da pesquisa com as espécies de café arábica e robusta consorciadas com seringueira; publicou em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) o primeiro trabalho da Amazônia brasileira sobre controle de ferrugem (Hemilea vastatrix) do cafeeiro (C. arabica, L.) e seus efeitos na produção, nas condições de Rondônia; lançou sete variedades seminais de café das espécies robusta e conilon para Rondônia; indicou oito cultivares de café arábica e sistemas de manejo e de produção para a cafeicultura da Amazônia ocidental. Aposentou-se em 2009, deixando um legado para as pesquisas e o desenvolvimento da cultura cafeeira de Rondônia.
A Embrapa Rondônia foi reconhecida duplamente pelo governo do estado em que a UD está localizada. Os pesquisadores Luiz Francisco Machado Pfeifer e Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira conquistaram o primeiro lugar do Prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Rondônia “Prof. Dr. Wilson Veneziano”. Pfeifer foi o vencedor na categoria Pesquisador Inovador, e Vânia Beatriz, na categoria Profissional de Comunicação.
A cerimônia de entrega das premiações foi realizada na quinta-feira (17). No evento, a chefe-geral da Embrapa Rondônia, Lúcia Wadt, fez uma apresentação sobre Wilson Veneziano, pesquisador da Unidade que deu nome a esta segunda edição do prêmio.
O veterinário Luiz Pfeifer declarou que a conquista reafirma a importância das agências de fomento e amparo à pesquisa, como é o caso da Fapero. “Também é uma confirmação de como a sociedade nos enxerga, ou seja, de como a ciência atua na produção não só de conhecimento, mas também na solução das demandas que chegam do produtor rural. O prêmio chancela que estamos trilhando o caminho certo”, afirmou.
Já a pesquisadora Vânia Beatriz destacou a importância da distinção para sua carreira de comunicadora científica. “É o reconhecimento pelo conjunto de uma obra que venho construindo ao longo de 33 anos de atuação como pesquisadora em comunicação na Embrapa Rondônia, principalmente neste momento em que já estou de olho na aposentadoria, este prêmio me estimula a continuar um pouco mais”. Ela afirmou que pretende publicar livros sobre práticas educomunicativas e os 50 anos de história da UD.
No início da carreira, ela foi supervisora do então Setor de Difusão de Tecnologias e liderou o primeiro projeto na área de comunicação, sobre a transferência da tecnologia de controle biológico da mosca-do-chifre.
Sobre o prêmio
O Prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Rondônia, que está em sua segunda edição, é concedido a pesquisadores que possuem grande contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovação do estado e profissionais de comunicação com atuação em instituições de pesquisa em CT&I. O objetivo é reconhecer, dar visibilidade e premiar cientistas e profissionais da comunicação, visando o fomento e a popularização da ciência, bem como destacar a importância da implementação de políticas públicas e de investimento em pesquisa, ciência, tecnologia e inovação.
Cada edição recebe o nome de um pesquisador com relevantes contribuições para o estado. O homenageado de 2022 é Wilson Veneziano , pesquisador falecido em 2020, engenheiro-agrônomo com mestrado e doutorado em fitotecnia e precursor das pesquisas com café em Rondônia.
Veneziano atuou nas áreas de melhoramento genético e manejo cultural de café; liderou equipes multidisciplinares em projetos de pesquisa em rede na Amazônia, financiados pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa Café (Concafé); foi pioneiro da pesquisa com as espécies de café arábica e robusta consorciadas com seringueira; publicou em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) o primeiro trabalho da Amazônia brasileira sobre controle de ferrugem (Hemilea vastatrix) do cafeeiro (C. arabica, L.) e seus efeitos na produção, nas condições de Rondônia; lançou sete variedades seminais de café das espécies robusta e conilon para Rondônia; indicou oito cultivares de café arábica e sistemas de manejo e de produção para a cafeicultura da Amazônia ocidental. Aposentou-se em 2009, deixando um legado para as pesquisas e o desenvolvimento da cultura cafeeira de Rondônia.