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Agtechs do programa TechStart Agro Digital conhecem mais sobre as tecnologias e inovações da Embrapa

Startups participantes do TechStart Agro Digital, programa de aceleração tecnológica e de negócios correalizado pela Embrapa Agricultura Digital e pela Venture Hub, encerram em maio um dos módulos dedicado ao processo de desenvolvimento de produtos. Nessa etapa o programa aborda aspectos tecnológicos e de serviços, além da análise de clientes potenciais e suas demandas, abrindo espaço para o desenvolvimento de testes, avaliações de mercado e parcerias que vão ajudar a validar, remodelar e aprimorar as soluções ofertadas pelas startups. Durante o TechWokshop realizado em 20 de abril, que reuniu pesquisadores de diferentes Unidades da Embrapa, as equipes participantes do programa tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da ciência e inovação produzidas na Empresa. As palestras abordaram vários campos de atuação de interesse das startups, como a aplicação de técnicas de visão computacional, o desenvolvimento da ordenha robotizada, metodologias para mapeamento do estoque de carbono, gestão de dados e a plataforma de APIs da Embrapa, a AgroAPI. “A proposta foi apresentar um panorama de temas de pesquisa e iniciativas em andamento na Embrapa no sentido de contribuir com esta etapa da aceleração, na qual as startups avaliam perspectivas tecnológicas e sua aderência ao público-alvo almejado”, explica a analista Martha Bambini, coordenadora operacional do programa na Embrapa Agricultura Digital. Ela aponta que o objetivo foi buscar expertises e conhecimento de ponta em desenvolvimento na Empresa a fim de apoiar o desenvolvimento das startups nesta fase do programa e, ao mesmo tempo, identificar oportunidades de parceria para os grupos de pesquisa da Embrapa. Entre os temas tratados no workshop, foram apresentados exemplos de projetos da área de automação, agricultura de precisão e agricultura digital baseados em técnicas de visão computacional, inteligência artificial e aprendizado de máquina (machine learning). O pesquisador Thiago Teixeira Santos, da Embrapa Agricultura Digital, mostrou experimentos realizados em plantações de uva e maçã com potencial para tornar os sistemas produtivos mais eficientes. Outro destaque na programação do evento foi a atuação da Embrapa no campo das APIs (interface de programação de aplicativos, na tradução do inglês), que podem ser úteis, por exemplo, em aplicativos para planejamento, monitoramento e gestão da produção. A supervisora da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agricultura Digital, Luciana Alvim Santos Romani, e o analista Glauber Vaz fizeram uma demonstração da plataforma AgroAPI, ferramenta que disponibiliza informações e modelos agropecuários gerados pela Embrapa, contemplando desde dados sobre cultivares e produtividade até zoneamentos agrícolas e dados genômicos. Os serviços da AgroAPI podem ser acessados gratuitamente pelas startups durante a etapa de aceleração do TechStart. A analista da Embrapa Agricultura Digital Debora Pignatari Drucker também apresentou os esforços e iniciativas dentro da temática de governança de dados, como a criação da Rede GO-FAIR Agro Brasil, lançada em abril e cuja implantação está sendo coordenada pela Embrapa. Os Princípios FAIR referem-se ao acrônimo em inglês para dados “localizáveis, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis”. O conceito vem sendo amplamente divulgado como norteador para a promoção do compartilhamento e reuso dos dados produzidos no âmbito dos sistemas produtivos agropecuários e também aqueles oriundos de pesquisas em ciências agrárias. Já o pesquisador Lauro Nogueira Júnior, da Embrapa Territorial, falou sobre projeto para mapeamento de estoques de carbono em áreas de produção de citros nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A iniciativa é realizada em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) com aportes de recursos do Fundo de Inovação para Agricultores da empresa britânica Innocent Drinks. A ideia é que os dados coletados sejam disponibilizados em uma plataforma on-line de acesso público. Com foco na produção sustentável, André Novo, que é chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), apresentou o sistema de ordenha robotizada desenvolvido pela Unidade. Após o workshop, pelo menos duas startups do programa realizaram reuniões na Embrapa Pecuária Sudeste. A experiência mostrou, por exemplo, que a perspectiva dos pesquisadores no campo da produção leiteira em relação a mercado, demandas e contatos com produtores rurais foi importante para que uma das empresas pudesse refletir sobre a estratégia de negócio a ser seguida. “As mentorias técnicas oferecidas pela Embrapa junto às startups têm um papel importante para alinhar perspectivas de desenvolvimento e adoção de novas tecnologias em campo, assim como promover parcerias de pesquisa junto a times da Empresa”, destaca Martha Bambini. TechStart Agro Digital Criado com o objetivo de contribuir para a escalada de novas tecnologias digitais para o setor agropecuário, o TechStart Agro Digital está na sua terceira edição. Ao todo, o processo de aceleração é conduzido em 21 semanas, que inclui treinamentos e mentorias especializadas, além de oportunidades de conexão com outros atores do ecossistema de inovação. No ciclo 2022, o programa conta com seis startups selecionadas: BIA Technology, DataRural, Flora Pantanal Soluções Ambientais, Orbyt AI, Shimejito Urban Farms e Teletanque. Para Maurício Duran, Coordenador de Programas de Aceleração da Venture Hub, “o interessante dessa edição do TechStart Agro Digital é a diversidade de soluções que as startups trouxeram. Soluções para agricultura, piscicultura, pecuária, sustentabilidade, além de modelos de negócios diferenciados com cogumelos e o uso inteligência artificial para problemas do cotidiano dos produtores. Nossa expectativa é ao final do processo startups estejam com suas soluções sendo utilizadas pelos clientes, impactando a produtividade dos produtores e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do agronegócio do Brasil.” A terceira edição do programa tem o apoio das empresas Airbus Defence and Space, Bayer e EY, da área de consultoria e auditoria, além da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar) e do Sebrae-SP. O encerramento do ciclo 2022 do TechStart Agro Digital está previsto para o mês de julho, quando ocorrerá um Demo Day. No evento, as startups graduadas no programa irão expor suas soluções e modelos de negócios para parceiros estratégicos.

Startups participantes do TechStart Agro Digital, programa de aceleração tecnológica e de negócios correalizado pela Embrapa Agricultura Digital e pela Venture Hub, encerram em maio um dos módulos dedicado ao processo de desenvolvimento de produtos. Nessa etapa o programa aborda aspectos tecnológicos e de serviços, além da análise de clientes potenciais e suas demandas, abrindo espaço para o desenvolvimento de testes, avaliações de mercado e parcerias que vão ajudar a validar, remodelar e aprimorar as soluções ofertadas pelas startups.

Durante o TechWokshop realizado em 20 de abril, que reuniu pesquisadores de diferentes Unidades da Embrapa, as equipes participantes do programa tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da ciência e inovação produzidas na Empresa. As palestras abordaram vários campos de atuação de interesse das startups, como a aplicação de técnicas de visão computacional, o desenvolvimento da ordenha robotizada, metodologias para mapeamento do estoque de carbono, gestão de dados e a plataforma de APIs da Embrapa, a AgroAPI. 

“A proposta foi apresentar um panorama de temas de pesquisa e iniciativas em andamento na Embrapa no sentido de contribuir com esta etapa da aceleração, na qual as startups avaliam perspectivas tecnológicas e sua aderência ao público-alvo almejado”, explica a analista Martha Bambini, coordenadora operacional do programa na Embrapa Agricultura Digital. Ela aponta que o objetivo foi buscar expertises e conhecimento de ponta em desenvolvimento na Empresa a fim de apoiar o desenvolvimento das startups nesta fase do programa e, ao mesmo tempo, identificar oportunidades de parceria para os grupos de pesquisa da Embrapa. 

Entre os temas tratados no workshop, foram apresentados exemplos de projetos da área de automação, agricultura de precisão e agricultura digital baseados em técnicas de visão computacional, inteligência artificial e aprendizado de máquina (machine learning). O pesquisador Thiago Teixeira Santos, da Embrapa Agricultura Digital, mostrou experimentos realizados em plantações de uva e maçã com potencial para tornar os sistemas produtivos mais eficientes. 

Outro destaque na programação do evento foi a atuação da Embrapa no campo das APIs (interface de programação de aplicativos, na tradução do inglês), que podem ser úteis, por exemplo, em aplicativos para planejamento, monitoramento e gestão da produção. A supervisora da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agricultura Digital, Luciana Alvim Santos Romani, e o analista Glauber Vaz fizeram uma demonstração da plataforma AgroAPI, ferramenta que disponibiliza informações e modelos agropecuários gerados pela Embrapa, contemplando desde dados sobre cultivares e produtividade até zoneamentos agrícolas e dados genômicos. Os serviços da AgroAPI podem ser acessados gratuitamente pelas startups durante a etapa de aceleração do TechStart.

A analista da Embrapa Agricultura Digital Debora Pignatari Drucker também apresentou os esforços e iniciativas dentro da temática de governança de dados, como a criação da Rede GO-FAIR Agro Brasil, lançada em abril e cuja implantação está sendo coordenada pela Embrapa. Os Princípios FAIR referem-se ao acrônimo em inglês para dados “localizáveis, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis”. O conceito vem sendo amplamente divulgado como norteador para a promoção do compartilhamento e reuso dos dados produzidos no âmbito dos sistemas produtivos agropecuários e também aqueles oriundos de pesquisas em ciências agrárias. 

Já o pesquisador Lauro Nogueira Júnior, da Embrapa Territorial, falou sobre projeto para mapeamento de estoques de carbono em áreas de produção de citros nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A iniciativa é realizada em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) com aportes de recursos do Fundo de Inovação para Agricultores da empresa britânica Innocent Drinks. A ideia é que os dados coletados sejam disponibilizados em uma plataforma on-line de acesso público.

Com foco na produção sustentável, André Novo, que é chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), apresentou o sistema de ordenha robotizada desenvolvido pela Unidade. Após o workshop, pelo menos duas startups do programa realizaram reuniões na Embrapa Pecuária Sudeste. A experiência mostrou, por exemplo, que a perspectiva dos pesquisadores no campo da produção leiteira em relação a mercado, demandas e contatos com produtores rurais foi importante para que uma das empresas pudesse refletir sobre a estratégia de negócio a ser seguida.

“As mentorias técnicas oferecidas pela Embrapa junto às startups têm um papel importante para alinhar perspectivas de desenvolvimento e adoção de novas tecnologias em campo, assim como promover parcerias de pesquisa junto a times da Empresa”, destaca Martha Bambini. 

TechStart Agro Digital

Criado com o objetivo de contribuir para a escalada de novas tecnologias digitais para o setor agropecuário, o TechStart Agro Digital está na sua terceira edição. Ao todo, o processo de aceleração é conduzido em 21 semanas, que inclui treinamentos e mentorias especializadas, além de oportunidades de conexão com outros atores do ecossistema de inovação. No ciclo 2022, o programa conta com seis startups selecionadas: BIA Technology, DataRural, Flora Pantanal Soluções Ambientais, Orbyt AI, Shimejito Urban Farms e Teletanque.

Para Maurício Duran, Coordenador de Programas de Aceleração da Venture Hub, “o interessante dessa edição do TechStart Agro Digital é a diversidade de soluções que as startups trouxeram. Soluções para agricultura, piscicultura, pecuária, sustentabilidade, além de modelos de negócios diferenciados com cogumelos e o uso inteligência artificial para problemas do cotidiano dos produtores. Nossa expectativa é ao final do processo startups estejam com suas soluções sendo utilizadas pelos clientes, impactando a produtividade dos produtores e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do agronegócio do Brasil.”

A terceira edição do programa tem o apoio das empresas Airbus Defence and Space, Bayer e EY, da área de consultoria e auditoria, além da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar) e do Sebrae-SP.

O encerramento do ciclo 2022 do TechStart Agro Digital está previsto para o mês de julho, quando ocorrerá um Demo Day. No evento, as startups graduadas no programa irão expor suas soluções e modelos de negócios para parceiros estratégicos.

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