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Cinco biofábricas vão multiplicar mudas de nova variedade de plátano

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), torna público o resultado do Comunicado de Oferta n° 02/2021, referente à oferta de material propagativo de bananeira BRS Terra Anã. Cinco biofábricas inscritas no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) do Mapa vão ser as responsáveis por implantar jardins clonais de mudas da primeira cultivar de plátano a ser lançada em 2022 pelo Programa de Melhoramento Genético de Banana e Plátano da Embrapa. São elas: Multiplanta Tecnologia Vegetal Ltda. e Paiva, Portilho & Reis – Biocell (MG), Elite Biotechnology Eireli e Campo Biotecnologia Vegetal Ltda. (BA) e Vitroplan Agrociências Ltda. (SP). Cada empresa vai receber um lote com 10 explantes — porções de tecido vegetal capazes de reproduzir uma planta sob condições controladas e artificiais — da variedade para que possam estabelecer a produção de mudas em larga escala. “Com essas parcerias, quando a cultivar for lançada, haverá disponibilidade de mudas com garantia de identidade genética e de sanidade para o bananicultor”, explica o engenheiro-agrônomo Herminio Souza Rocha, analista do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Características A Terra Anã é vantajosa em termos agronômicos, tem porte baixo, não necessita escoramento e apresenta frutos grandes e com excelente conformação no cacho. Bastante produtiva, é adaptada a diversas regiões do Brasil, inclusive em regiões subtropicais, que têm períodos de frio mais definidos, e pode ser cultivada em plantios mais adensados. A principal utilização dos frutos é no consumo in natura cozida, frita, em forma de purê, e farinha de banana verde ou em qualquer outro preparo gastronômico. A validação técnica da nova variedade ocorreu em experimentos instalados em áreas de cultivo de parceiros como a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) – o Mato Grosso é um grande produtor e consumidor de bananas tipo plátanos –, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no município de Pariquera-Açu (SP), no Vale do Ribeira, região maior produtora de banana do país. Os testes de aceitação sensorial foram realizados no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), torna público o resultado do Comunicado de Oferta n° 02/2021, referente à oferta de material propagativo de bananeira BRS Terra Anã.

Cinco biofábricas inscritas no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) do Mapa vão ser as responsáveis por implantar jardins clonais de mudas da primeira cultivar de plátano a ser lançada em 2022 pelo Programa de Melhoramento Genético de Banana e Plátano da Embrapa. São elas: Multiplanta Tecnologia Vegetal Ltda. e Paiva, Portilho & Reis – Biocell (MG), Elite Biotechnology Eireli e Campo Biotecnologia Vegetal Ltda. (BA) e Vitroplan Agrociências Ltda. (SP).

Cada empresa vai receber um lote com 10 explantes  — porções de tecido vegetal capazes de reproduzir uma planta sob condições controladas e artificiais — da variedade para que possam estabelecer a produção de mudas em larga escala. “Com essas parcerias, quando a cultivar for lançada, haverá disponibilidade de mudas com garantia de identidade genética e de sanidade para o bananicultor”, explica o engenheiro-agrônomo Herminio Souza Rocha, analista do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura. 

Características

A Terra Anã é vantajosa em termos agronômicos, tem porte baixo, não necessita escoramento e apresenta frutos grandes e com excelente conformação no cacho. Bastante produtiva, é adaptada a diversas regiões do Brasil, inclusive em regiões subtropicais, que têm períodos de frio mais definidos, e pode ser cultivada em plantios mais adensados. A principal utilização dos frutos é no consumo in natura cozida, frita, em forma de purê, e farinha de banana verde ou em qualquer outro preparo gastronômico.

A validação técnica da nova variedade ocorreu em experimentos instalados em áreas de cultivo de parceiros como a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) – o Mato Grosso é um grande produtor e consumidor de bananas tipo plátanos –, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no município de Pariquera-Açu (SP), no Vale do Ribeira, região maior produtora de banana do país. Os testes de aceitação sensorial foram realizados no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Embrapa Mandioca e Fruticultura. 

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