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Manejo, alimentação, genética e pastagens influenciam emissões de gases pela agropecuária

Você sabia que os animais ruminantes podem ter a produção de gases de efeito estufa manejada, com a finalidade de reduzi-la por meio de fatores relacionados principalmente à alimentação? Que as condições de umidade do solo típicas da Caatinga limitam a decomposição dos dejetos de caprinos e a produção desses gases? E que os sistemas que integram lavoura, pecuária e floresta na mesma área são mais eficientes na ciclagem de nutrientes, melhoram a qualidade do solo, aumentam a sua biodiversidade e promovem o sequestro de carbono, contribuindo para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa? Esses são alguns resultados de pesquisas da Embrapa que constam na Coletânea de Fatores de Emissão e Remoção de Gases de Efeito Estufa da Agropecuária Brasileira, lançada na tarde desta sexta (9) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante uma live. A coletânea tem dois volumes, um que trata das emissões e remoções de gases pela pecuária e outro que aborda esse balanço pela agricultura brasileira. A pesquisadora Fernanda Sampaio foi uma das mentoras da coletânea e disse que as duas publicações são uma estratégia de aproximar os resultados às políticas públicas. Ela trabalha na Coordenação-Geral de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa. “Os dois documentos trazem contribuições de mais de 400 pesquisadores envolvendo as principais cadeias produtivas da agropecuária brasileira e mostram o quanto a ciência do país tem se dedicado a desenvolver tecnologias sustentáveis que aumentam a produtividade e trazem resiliência também ao sistema de produção, além de mitigar a emissão de gases de efeito estufa”, afirmou Fernanda. Só da Embrapa, a lista de autores e coautores reúne mais de 130 nomes de 28 centros de pesquisas espalhados pelo país. Durante o lançamento, a ministra Tereza Cristina destacou os efeitos internos e externos da coletânea, que disponibiliza uma base de dados que será fundamental para que a agropecuária nacional encare os desafios das próximas décadas. Internamente, o material pode subsidiar políticas públicas de enfrentamento à mudança do clima mais alinhadas às características dos sistemas produtivos brasileiros. “A partir desses dados, será possível modernizar práticas produtivas, aperfeiçoar os sistemas de manejo e promover ganhos crescentes de produtividade. Tudo isso se traduz em maior eficiência para o produtor, que é o nosso foco”, afirmou a ministra. Segundo ela, mais eficiência se traduz em renda e em sustentabilidade. No cenário externo, as coletâneas vão ajudar o Brasil a mostrar, de forma inequívoca, a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro. “A partir do aprimoramento das metodologias de quantificação de emissões de gases de efeito estufa do nosso setor, ganharemos força em negociações climáticas para comprovar o cumprimento de nossos compromissos climáticos internacionais, incluindo no âmbito do Acordo de Paris”, disse Tereza Cristina. Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, e também presidente do Conselho de Administração da Embrapa, destacou a importância de a coletânea apresentar não apenas as emissões da agropecuária brasileira, mas também as remoções de gases de efeito estufa que os sistemas produtivos promovem. Um resumo das publicações foi apresentado por Mariane Crespolini, do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros). Também participaram da live o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; o secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Pedro Alves Correa Neto; o presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), João Martins; e o presidente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Daniel Carrara. A live chegou a ser acompanhada simultaneamente por quase 350 pessoas. As publicações podem ser acessadas aqui: Pecuária Agricultura Centros de pesquisa da Embrapa que participaram da coletânea: 1. Embrapa Cerrados 2. Embrapa Arroz e Feijão 3. Embrapa Meio Ambiente 4. Embrapa Agrobiologia 5. Embrapa Milho e Sorgo 6. Embrapa Clima Temperado 7. Embrapa Pecuária Sudeste 8. Embrapa Pecuária Sul 9. Embrapa Tabuleiros Costeiros 10. Embrapa Meio-Norte 11. Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas – Embrapa 12. Embrapa Recursos Genéticos 13. Embrapa Acre 14. Embrapa Cocais 15. Embrapa Semiárido 16. Embrapa Amapá 17. Embrapa Trigo 18. Embrapa Amazônia Oriental 19. Embrapa Instrumentação Agropecuária 20. Embrapa Suínos e Aves 21. Embrapa Gado de Leite 22. Embrapa Informática Agropecuária 23. Embrapa Florestas 24. Embrapa Pantanal 25. Embrapa Agropecuária Oeste 26. Embrapa Gado de Corte 27. Embrapa Caprinos e Ovinos 28. Embrapa Café

Você sabia que os animais ruminantes podem ter a produção de gases de efeito estufa manejada, com a finalidade de reduzi-la por meio de fatores relacionados principalmente à alimentação? Que as condições de umidade do solo típicas da Caatinga limitam a decomposição dos dejetos de caprinos e a produção desses gases? E que os sistemas que integram lavoura, pecuária e floresta na mesma área são mais eficientes na ciclagem de nutrientes, melhoram a qualidade do solo, aumentam a sua biodiversidade e promovem o sequestro de carbono, contribuindo para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa?

Esses são alguns resultados de pesquisas da Embrapa que constam na Coletânea de Fatores de Emissão e Remoção de Gases de Efeito Estufa da Agropecuária Brasileira, lançada na tarde desta sexta (9) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante uma live.

A coletânea tem dois volumes, um que trata das emissões e remoções de gases pela pecuária e outro que aborda esse balanço pela agricultura brasileira. A pesquisadora Fernanda Sampaio foi uma das mentoras da coletânea e disse que as duas publicações são uma estratégia de aproximar os resultados às políticas públicas. Ela trabalha na Coordenação-Geral de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa.

“Os dois documentos trazem contribuições de mais de 400 pesquisadores envolvendo as principais cadeias produtivas da agropecuária brasileira e mostram o quanto a ciência do país tem se dedicado a desenvolver tecnologias sustentáveis que aumentam a produtividade e trazem resiliência também ao sistema de produção, além de mitigar a emissão de gases de efeito estufa”, afirmou Fernanda. Só da Embrapa, a lista de autores e coautores reúne mais de 130 nomes de 28 centros de pesquisas espalhados pelo país.

Durante o lançamento, a ministra Tereza Cristina destacou os efeitos internos e externos da coletânea, que disponibiliza uma base de dados que será fundamental para que a agropecuária nacional encare os desafios das próximas décadas. Internamente, o material pode subsidiar políticas públicas de enfrentamento à mudança do clima mais alinhadas às características dos sistemas produtivos brasileiros.

“A partir desses dados, será possível modernizar práticas produtivas, aperfeiçoar os sistemas de manejo e promover ganhos crescentes de produtividade. Tudo isso se traduz em maior eficiência para o produtor, que é o nosso foco”, afirmou a ministra. Segundo ela, mais eficiência se traduz em renda e em sustentabilidade. 

No cenário externo, as coletâneas vão ajudar o Brasil a mostrar, de forma inequívoca, a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro. “A partir do aprimoramento das metodologias de quantificação de emissões de gases de efeito estufa do nosso setor, ganharemos força em negociações climáticas para comprovar o cumprimento de nossos compromissos climáticos internacionais, incluindo no âmbito do Acordo de Paris”, disse Tereza Cristina.

Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, e também presidente do Conselho de Administração da Embrapa, destacou a importância de a coletânea apresentar não apenas as emissões da agropecuária brasileira, mas também as remoções de gases de efeito estufa que os sistemas produtivos promovem.

Um resumo das publicações foi apresentado por Mariane Crespolini, do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros). Também participaram da live o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; o secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Pedro Alves Correa Neto; o presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), João Martins; e o presidente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Daniel Carrara. A live chegou a ser acompanhada simultaneamente por quase 350 pessoas.

As publicações podem ser acessadas aqui:

Centros de pesquisa da Embrapa que participaram da coletânea:

1. Embrapa Cerrados

2. Embrapa Arroz e Feijão

3. Embrapa Meio Ambiente

4. Embrapa Agrobiologia

5. Embrapa Milho e Sorgo

6. Embrapa Clima Temperado

7. Embrapa Pecuária Sudeste

8. Embrapa Pecuária Sul

9. Embrapa Tabuleiros Costeiros

10. Embrapa Meio-Norte

11. Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas – Embrapa

12. Embrapa Recursos Genéticos

13. Embrapa Acre

14. Embrapa Cocais

15. Embrapa Semiárido

16. Embrapa Amapá

17. Embrapa Trigo

18. Embrapa Amazônia Oriental

19. Embrapa Instrumentação Agropecuária

20. Embrapa Suínos e Aves

21. Embrapa Gado de Leite

22. Embrapa Informática Agropecuária

23. Embrapa Florestas

24. Embrapa Pantanal

25. Embrapa Agropecuária Oeste

26. Embrapa Gado de Corte

27. Embrapa Caprinos e Ovinos

28. Embrapa Café

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