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Dia Mundial do Solo tem livros premiados pela FAO

A Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ) se antecipou em um dia e comemorou, em 04 de dezembro (sexta), o Dia Mundial do Solo, em live transmitida diretamente do auditório do centro de pesquisa. Este ano o tema da celebração foi “Mantenha o solo vivo, proteja a biodiversidade do solo”. A mediação ficou a cargo do mediador criativo Fabricio de Martino, enquanto a artista plática Milena Pagliacci desenhou o mapa mental do encontro. Plataforma Tecnológica do PronaSolos O primeiro assunto abordado foi o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos) que, no dia 03 de dezembro, teve sua plataforma tecnológica lançada pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina. A plataforma reúne em um sistema de informações geográficas mapas e dados de solos produzidos por Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Embrapa, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgãos estaduais e regionais e universidades. A plataforma é a primeira entrega do PronaSolos para a sociedade em geral, e seu lançamento marca o início do funcionamento do Sistema Nacional de Informação de Solos, conforme recomendações do acórdão 1914/2015 do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou que o Governo Federal promovesse o levantamento de informações adequadas sobre solos no Brasil e a sistematização dos dados existentes em um sistema de acesso público. O acórdão deu origem ao programa, oficializado em 2018. A ministra Tereza Cristina celebrou a criação da plataforma tecnológica e disse que a agricultura brasileira pode evoluir cada vez mais com o conhecimento colocado à disposição da sociedade. “A ciência é que pode desmentir uma serie de mitos que são colocados contra a agricultura brasileira. Cada vez que oferecemos uma ferramenta como esta, mostramos o que é a nossa produção de alimentos para o Brasil e o mundo.” Presente no auditório da Embrapa, Paula Medeiros, da Coordenação de Recursos Naturais do IBGE, disse que sempre houve a necessidade de trabalhar com escalas mais detalhadas a terra. “Com a chegada do PronaSolos no IBGE vislumbramos a possibilidade de cumprir a missão do Instituto, que é retratar o Brasil, desta vez com seu solo”. Já Edgar Shinzato, chefe do departamento de informações institucionais do CPRM, ressaltou que é apenas “o começo do Programa, que envolve todo o Brasil. Temos muito orgulho de contribuir com nossa estrutura tecnológica”. A recém-lançada home page do PronaSolos foi apresentada pela pesquisador da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro. Enquanto o também pesquisador da Embrapa Solos, Silvio Bhering, fez uma demonstração detalhada da plataforma. Lançamento do Guia de Campo da XIII Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos (RRC), Maranhão Quem subiu ao palco do auditório para mostrar Guia de Campo da XIII RCC foi o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras. “As Reuniões Brasileiras de Classificação e Correlação de Solos (RCCs) são tradicionalmente promovidas pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e congregam os principais pedólogos do Brasil. Desde a realização da primeira RCC em 1978 no Rio de Janeiro, o evento tradicionalmente constitui o principal instrumento para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)”, afirmou Lumbreras, um dos coordenadores do evento e editor do Guia. Tornou-se mecanismo indutor de grandes e importantes avanços para o conhecimento e taxonomia dos solos brasileiros, até mesmo no que tange ao aprimoramento de metodologias analíticas de solo. A 13a edição da RCC ocorreu no estado do Maranhão no período de 19 a 26 de outubro de 2019 e contou com 79 participantes. Coordenada pelas Universidades Estadual (UEMA) e Federal (UFMA) do Maranhão, Embrapa Solos, Embrapa Cocais (São Luís-MA), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O livro da RCC do Maranhão contém 23 capítulos, elaborados por 71 autores de Ciência do Solo e áreas correlatas e versando a respeito de aspectos físico-ambientais e climáticos, caracterização dos solos (morfológica, físico-hídrica, química, micromorfológica, mineralógica), pesquisas em sambaquis e com novos métodos de análises de solo (fluorescência de raios-X, análises espectroscópicas), reconstituição paleoambiental, avaliação da aptidão agrícola das terras, classificação de solos no SiBCS e correlação com os sistemas internacionais WRB e Soil Taxonomy. “O Guia de Campo da XIII RCC amplia os dados e informações a respeito dos solos representativos do Maranhão, aprimorando o conhecimento sobre a sua distribuição no estado, suas potencialidades e limitações ao uso agrícola e geotécnico, bem como sobre aspectos relacionados à sua gênese e relação com as paisagens locais, é um excelente material didático para ser utilizado nas instituições de ensino do país, tanto na graduação como na pós-graduação, pois aborda o tema “solos maranhenses” de maneira científica, mas didática, alcançando diferentes públicos de interesse. Dentre esses públicos, os pesquisadores relacionados à área de agrárias encontram no Guia de Campo da XIII RCC materiais e temas diversos para as suas pesquisas futuras, incitando-os ao desenvolvimento de parcerias entre instituições de diferentes estados e aquelas maranhenses em prol do avanço do conhecimento, uso adequado e desenvolvimento sustentado do estado”, concluiu Lumbreras. O guia pode ser baixado aqui. Primeira edição do Radar Solos Outra novidade do evento foi o lançamento da primeira edição do Radar Solos, que retrata temas relativos ao futuro da ciência do solo. A apresentação do Radar foi feita em dupla, pelo chefe de P&D da Embrapa Solos, Daniel Vidal Pérez e a analista Livia Abreu Torres. O Radar Solos é mais uma iniciativa do Observatório de Solos, uma parceria da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE) – Embrapa Solos, que tem como proposta sinalizar tendências e buscar ver o impacto nos cenários futuros os desafios que terão que alvo de estudo da Ciência do Solos . A ideia é que essa publicação seja semestral e que possa contar com a participação de colegas de toda a Empresa e também de parceiros do setor privado para traçar as rotas para os desafios de inovação onde é necessário atuar de forma articulada. Foi um grande aprendizado para todos transformar a captação de sinais em tendências e sinalizar cenários de desafios e oportunidades. Espera-se que os próximos números da série sejam tão instigantes como o primeiro. O Radar Solos pode ser acessado aqui. Atuação do portfólio de serviços ambientais na Embrapa A atuação foi apresentada pela pesquisadora da Embrapa Solos, Rachel Bardy Prado, que também é presidente do portfólio de serviços ecossistêmicos da Embrapa. “A saúde do solo é a capacidade contínua da terra de funcionar como um sistema vivo, dentro dos limites do ecossistema e do uso da terra”, definiu a pesquisadora. “Essa abordagem se conecta fortemente com a dos serviços ecossistêmicos.” Estamos perdendo o carbono orgânico do solo, isso prejudica a produtividade agrícola e contribui para as mudanças climáticas. É necessário que restauremos a terra degradada. Vale lembrar que a segurança do solo está relacionada à qualidade, saúde e proteção da terra. Mas afinal, o que são os serviços ecossistêmicos do solo? Uma definição clássica é a de que são derivados dos fluxos de capital natural do solo benéficos para os seres humanos e podem ser classificados em serviços de regulação, provisão e cultural. Como iniciativas nacionais relacionadas ao tema, Rachel citou o mapa de carbono no solo, produzido pela Embrapa Solos, “que tem um potencial enorme para respostas a serviços ecossistêmicos do solo, para subsidiar zoneamentos e mercados de crédito de carbono. Outra iniciativa importante do centro de pesquisa carioca no tema foi o lançamento do Marco referencial em serviços ecossistêmicos. O principal produto de 2020 no tema, elaborado pela Embrapa, é o Portfólio de Serviços Ambientais. “Esta publicação pretende traduzir o que fazemos, os conceitos e as oportunidades; mostrando toda a riqueza que nosso País tem em biodiversidade, de produção agrícola, e como conciliar esses dois grandes pilares da nossa economia e bem estar”, revelou Rachel. “A informação está sendo passada de maneira bastante acessível, com muita informação visual”. O portfólio pode ser acessado na página da Embrapa Solos, em “destaques”. Parabéns pelos 28 anos do PAQLF O Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF) recebeu os parabéns por mais um aniversário, desta vez, o 28o. Quem contou um pouco da história do PAQLF foi o coordenador do Programa e analista da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), Marcelo Saldanha. “O PAQLF nasceu com cinco laboratórios do Rio de Janeiro, em 1992, e atualmente, é um ensaio de proficiência de âmbito nacional, com quase 150 laboratórios de todos os estados”, contou Saldanha. A Embrapa Solos coordena o PAQLF. Dele participam os laboratórios públicos e privados que utilizam o Método Embrapa de Análise de Solos. A participação dos laboratórios é voluntária e de âmbito nacional. Em seu início, o PAQLF teve como objetivo proporcionar um meio de avaliação e de correção da qualidade analítica dos laboratórios participantes. Com a adoção do Selo de Qualidade a partir de 1998, o PAQLF, também passou a funcionar como um meio de atestar o desempenho satisfatório dos participantes perante seus clientes externos. Como objetivo para 2021, Marcelo citou a busca do PAQLF pela acreditação na ISO 17043. Já para 2022, outra meta ainda mais ambiciosa: a acreditação do Programa como produtor de materiais de referência certificados. Reconhecimento internacional para livros E a grande surpresa da manhã ficou por conta de notícia que chegou durante o evento: a premiação de dois livros produzidos pela equipe da Embrapa Solos no concurso promovido pela FAO sobre biodiversidade do solo. O nono colocado foi ‘The amazing untold history of soil biodiversity and our welfare’, escrito pelo pesquisador da Embrapa Solos, Fabiano Balieiro. Já o terceiro lugar ficou com ‘The home of life. I am a living soil’, de autoria de Claudio Capeche, Julia Stuchi, Alexandre Cotta e Kelita Andrade (Embrapa Solos) ao lado de Milena Pagliacci, Fabricio de Martino, Antonio Augusto Bianchi e Maya Stuchi Tedjini. Saiba mais aqui. Sem dúvida, a cereja do bolo para uma manhã de celebrações das conquistas da quase cinquentenária Embrapa Solos.

A Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ) se antecipou em um dia e comemorou, em 04 de dezembro (sexta), o Dia Mundial do Solo, em live transmitida diretamente do auditório do centro de pesquisa. Este ano o tema da celebração foi “Mantenha o solo vivo, proteja a biodiversidade do solo”. A mediação ficou a cargo do mediador criativo Fabricio de Martino, enquanto a artista plática Milena Pagliacci desenhou o mapa mental do encontro. 

Plataforma Tecnológica do PronaSolos

O primeiro assunto abordado foi o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos) que, no dia 03 de dezembro, teve sua plataforma tecnológica lançada pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina. A plataforma reúne em um sistema de informações geográficas mapas e dados de solos produzidos por Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Embrapa, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgãos estaduais e regionais e universidades.

A plataforma é a primeira entrega do PronaSolos para a sociedade em geral, e seu lançamento marca o início do funcionamento do Sistema Nacional de Informação de Solos, conforme recomendações do acórdão 1914/2015 do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou que o Governo Federal promovesse o levantamento de informações adequadas sobre solos no Brasil e a sistematização dos dados existentes em um sistema de acesso público. O acórdão deu origem ao programa, oficializado em 2018. A ministra Tereza Cristina celebrou a criação da plataforma tecnológica e disse que a agricultura brasileira pode evoluir cada vez mais com o conhecimento colocado à disposição da sociedade. “A ciência é que pode desmentir uma serie de mitos que são colocados contra a agricultura brasileira. Cada vez que oferecemos uma ferramenta como esta, mostramos o que é a nossa produção de alimentos para o Brasil e o mundo.”

Presente no auditório da Embrapa, Paula Medeiros, da Coordenação de Recursos Naturais do IBGE, disse que sempre houve a necessidade de trabalhar com escalas mais detalhadas a terra. “Com a chegada do PronaSolos no IBGE vislumbramos a possibilidade de cumprir a missão do Instituto, que é retratar o Brasil, desta vez com seu solo”. Já Edgar Shinzato, chefe do departamento de informações institucionais do CPRM, ressaltou que é apenas “o começo do Programa, que envolve todo o Brasil. Temos muito orgulho de contribuir com nossa estrutura tecnológica”. A recém-lançada home page do PronaSolos foi apresentada pela pesquisador da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro. Enquanto o também pesquisador da Embrapa Solos, Silvio Bhering, fez uma demonstração detalhada da plataforma.

Lançamento do Guia de Campo da XIII Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos (RRC), Maranhão

Quem subiu ao palco do auditório para mostrar Guia de Campo da XIII RCC foi o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras. “As Reuniões Brasileiras de Classificação e Correlação de Solos (RCCs) são tradicionalmente promovidas pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e congregam os principais pedólogos do Brasil. Desde a realização da primeira RCC em 1978 no Rio de Janeiro, o evento tradicionalmente constitui o principal instrumento para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)”, afirmou Lumbreras, um dos coordenadores do evento e editor do Guia. Tornou-se mecanismo indutor de grandes e importantes avanços para o conhecimento e taxonomia dos solos brasileiros, até mesmo no que tange ao aprimoramento de metodologias analíticas de solo. A 13a edição da RCC ocorreu no estado do Maranhão no período de 19 a 26 de outubro de 2019 e contou com 79 participantes. Coordenada pelas Universidades Estadual (UEMA) e Federal (UFMA) do Maranhão, Embrapa Solos, Embrapa Cocais (São Luís-MA), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

O livro da RCC do Maranhão contém 23 capítulos, elaborados por 71 autores de Ciência do Solo e áreas correlatas e versando a respeito de aspectos físico-ambientais e climáticos, caracterização dos solos (morfológica, físico-hídrica, química, micromorfológica, mineralógica), pesquisas em sambaquis e com novos métodos de análises de solo (fluorescência de raios-X, análises espectroscópicas), reconstituição paleoambiental, avaliação da aptidão agrícola das terras, classificação de solos no SiBCS e correlação com os sistemas internacionais WRB e Soil Taxonomy.

“O Guia de Campo da XIII RCC amplia os dados e informações a respeito dos solos representativos do Maranhão, aprimorando o conhecimento sobre a sua distribuição no estado, suas potencialidades e limitações ao uso agrícola e geotécnico, bem como sobre aspectos relacionados à sua gênese e relação com as paisagens locais, é um excelente material didático para ser utilizado nas instituições de ensino do país, tanto na graduação como na pós-graduação, pois aborda o tema “solos maranhenses” de maneira científica, mas didática, alcançando diferentes públicos de interesse. Dentre esses públicos, os pesquisadores relacionados à área de agrárias encontram no Guia de Campo da XIII RCC materiais e temas diversos para as suas pesquisas futuras, incitando-os ao desenvolvimento de parcerias entre instituições de diferentes estados e aquelas maranhenses em prol do avanço do conhecimento, uso adequado e desenvolvimento sustentado do estado”, concluiu Lumbreras.

O guia pode ser baixado aqui.

Primeira edição do Radar Solos

Outra novidade do evento foi o lançamento da primeira edição do Radar Solos, que retrata temas relativos ao futuro da ciência do solo. A apresentação do Radar foi feita em dupla, pelo chefe de P&D da Embrapa Solos, Daniel Vidal Pérez e a analista Livia Abreu Torres. O Radar Solos é mais uma iniciativa do Observatório de Solos, uma parceria da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE) – Embrapa Solos, que tem como proposta sinalizar tendências e buscar ver o impacto nos cenários futuros os desafios que terão que alvo de estudo da Ciência do Solos .

A ideia é que essa publicação seja semestral e que possa contar com a participação de colegas de toda a Empresa e também de parceiros do setor privado para traçar as rotas para os desafios de inovação onde é necessário atuar de forma articulada. 

Foi um grande aprendizado para todos transformar a captação de sinais em tendências e sinalizar cenários de desafios e oportunidades. Espera-se que os próximos números da série sejam tão instigantes como o primeiro.

O Radar Solos pode ser acessado aqui.

Atuação do portfólio de serviços ambientais na Embrapa

A atuação foi apresentada pela pesquisadora da Embrapa Solos, Rachel Bardy Prado, que também é presidente do portfólio de serviços ecossistêmicos da Embrapa. “A saúde do solo é a capacidade contínua da terra de funcionar como um sistema vivo, dentro dos limites do ecossistema e do uso da terra”, definiu a pesquisadora. “Essa abordagem se conecta fortemente com a dos serviços ecossistêmicos.”

Estamos perdendo o carbono orgânico do solo, isso prejudica a produtividade agrícola e contribui para as mudanças climáticas. É necessário que restauremos a terra degradada. Vale lembrar que a segurança do solo está relacionada à qualidade, saúde e proteção da terra.

Mas afinal, o que são os serviços ecossistêmicos do solo? Uma definição clássica é a de que são derivados dos fluxos de capital natural do solo benéficos para os seres humanos e podem ser classificados em serviços de regulação, provisão e cultural. 

Como iniciativas nacionais relacionadas ao tema, Rachel citou o mapa de carbono no solo, produzido pela Embrapa Solos, “que tem um potencial enorme para respostas a serviços ecossistêmicos do solo, para subsidiar zoneamentos e mercados de crédito de carbono. Outra iniciativa importante do centro de pesquisa carioca no tema foi o lançamento do Marco referencial em serviços ecossistêmicos

O principal produto de 2020 no tema, elaborado pela Embrapa, é o Portfólio de Serviços Ambientais. “Esta publicação pretende traduzir o que fazemos, os conceitos e as oportunidades; mostrando toda a riqueza que nosso País tem em biodiversidade, de produção agrícola, e como conciliar esses dois grandes pilares da nossa economia e bem estar”, revelou Rachel. “A informação está sendo passada de maneira bastante acessível, com muita informação visual”.

O portfólio pode ser acessado na página da Embrapa Solos, em “destaques”.

Parabéns pelos 28 anos do PAQLF

O Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF) recebeu os parabéns por mais um aniversário, desta vez, o 28o. Quem contou um pouco da história do PAQLF foi o coordenador do Programa e analista da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), Marcelo Saldanha. “O PAQLF nasceu com cinco laboratórios do Rio de Janeiro, em 1992, e atualmente, é um ensaio de proficiência de âmbito nacional, com quase 150 laboratórios de todos os estados”, contou Saldanha.

A Embrapa Solos coordena o PAQLF. Dele participam os laboratórios públicos e privados que utilizam o Método Embrapa de Análise de Solos.

A participação dos laboratórios é voluntária e de âmbito nacional. Em seu início, o PAQLF teve como objetivo proporcionar um meio de avaliação e de correção da qualidade analítica dos laboratórios participantes. Com a adoção do Selo de Qualidade a partir de 1998, o PAQLF, também passou a funcionar como um meio de atestar o desempenho satisfatório dos participantes perante seus clientes externos.

Como objetivo para 2021, Marcelo citou a busca do PAQLF pela acreditação na ISO 17043. Já para 2022, outra meta ainda mais ambiciosa: a acreditação do Programa como produtor de materiais de referência certificados.

Reconhecimento internacional para livros

E a grande surpresa da manhã ficou por conta de notícia que chegou durante o evento: a premiação de dois livros produzidos pela equipe da Embrapa Solos no concurso promovido pela FAO sobre biodiversidade do solo. O nono colocado foi ‘The amazing untold history of soil biodiversity and our welfare’, escrito pelo pesquisador da Embrapa Solos, Fabiano Balieiro. Já o terceiro lugar ficou com ‘The home of life. I am a living soil’, de autoria de Claudio Capeche, Julia Stuchi, Alexandre Cotta e Kelita Andrade (Embrapa Solos) ao lado de Milena Pagliacci, Fabricio de Martino, Antonio Augusto Bianchi e Maya Stuchi Tedjini. Saiba mais aqui.

Sem dúvida, a cereja do bolo para uma manhã de celebrações das conquistas da quase cinquentenária Embrapa Solos.

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