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Produtores de guaraná participam de workshop na Embrapa

Com o objetivo de apresentar as cultivares recomendadas pela pesquisa e capacitar os agricultores com relação à fase final da cultura que é a colheita e beneficiamento, a Embrapa Amazônia Ocidental recebeu nesta quinta-feira (21/11) os agricultores parceiros do projeto Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná, para um workshop em sua sede no km 29 da estrada AM-10, em Manaus, AM. Durante o evento, o grupo formado por 40 agricultores aproveitou o momento para retirar dúvidas com os pesquisadores que fazem parte desse projeto que está em andamento há três anos nos municípios de Manaus, Iranduba, Manacapuru, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo. O projeto foi elaborado visando estimular a produção do guaraná em áreas próximas a Manaus e com isso viabilizar o polo de bioindústria, gerando trabalho e diversificando a alternativa de renda ao produtor e o desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos. Conforme a pesquisadora Rosângela Reis, o projeto encontra-se na fase final e os produtores precisavam ser capacitados adequadamente para a colheita e beneficiamento do guaraná. Na programação do evento houve visita aos plantios de guaranazeiros e ao viveiro da Embrapa. Os pesquisadores Firmino José e Lucio Santos, apresentaram as variedades de guaraná, adubação atual das cultivares, colheita, apresentação das mudas de clones e cultivares de sementes. Ao final, foi apresentado o beneficiamento do guaraná. A agricultora Lizete Condera, da comunidade Nova Esperança, município de Iranduba, plantou 100 mudas. Estão agora produzindo e já foram colhidos 12 quilos de semente bruta, mas ainda falta a torrefação. As plantas continuam produzindo e Condera confessou estar animada com os primeiros resultados e já pensa até em ampliar a área plantada. Para o agricultor Paulo Coelho Doce, da comunidade Viva Bem, no assentamento Iporá, em Rio Preto da Eva, que plantou em um hectare e meio, 670 pés de guaraná, a pouca experiência com a cultura, o fez perder 60 pés da planta, que foram replantados, mas agora comemora os resultados. Já coletou 120 quilos de sementes limpas. Falta ainda saber como será beneficiado. Disse que estava animado por que é uma cultura que quase não vê na sua comunidade. Quando houve o lançamento do projeto, houve a adesão de 19 produtores que hoje somam apenas quatro pessoas. Muitos abandonaram o guaraná por que não quiseram esperar os três anos para fazer a colheita. Mas para compensar o tempo de espera da produção, Paulo Doce plantou macaxeira e maxixe nas entrelinhas dos guaranazeiros. Tirou cerca de oito toneladas de macaxeira que vendeu para a cooperativa, atenuando os custos de produção do guaraná. O representante da Sabores Vegetais, Vagner, falou aos agricultores sobre a qualidade do produto, aproveitou para dizer que cumprirá o combinado no início do projeto, vai adquirir a produção e ampliar os viveiros. Anunciou a contratação de um técnico agrícola que vai acompanhar as áreas plantadas para dar suporte aos agricultores. Também esteve o evento, o padre da Caritas Arquidiocesana, Alcimar Araújo, que atuou no apoio às comunidades envolvidas no projeto. Projeto – O projeto Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná visa o desenvolvimento regional, por meio da expansão do cultivo de guaraná nos municípios de Manaus, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Iranduba, fortalecendo a cultura no Estado do Amazonas. Com isso, objetiva-se interiorizar o desenvolvimento, gerar emprego nos municípios, aumentar e oferecer alternativa de renda aos produtores, facilitar que produtores e compradores realizem negócios de forma direta e auxiliar na sustentação dos Polos de Bioindústria e Concentrados do Polo Industrial de Manaus (PIM), que utiliza guaraná como insumo básico em seus produtos, garantindo assim, os incentivos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), permanecendo com suas indústrias no Estado. O Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná segue as práticas recomendadas pela pesquisa indicadas no Sistema de Produção da Cultura do Guaranazeiro, documento técnico publicado pela Embrapa. Essencialmente, o Projeto visa estimular a ampliação da área de plantio na região metropolitana, e, consequentemente, a produção, com foco em maior produtividade, gerando trabalho e diversificando a alternativa de renda ao produtor, proporcionando o desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos, bem como o relaxamento da pressão da demanda de consumo sobre a cadeia do insumo.

Foto: Maria José Tupinambá

Maria José Tupinambá -

Com o objetivo de apresentar as cultivares recomendadas pela pesquisa e capacitar os agricultores com relação à fase final da cultura que é a colheita e beneficiamento, a Embrapa Amazônia Ocidental recebeu nesta quinta-feira (21/11) os agricultores parceiros do projeto Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná, para um workshop em sua sede no km 29 da estrada AM-10, em Manaus, AM. Durante o evento, o grupo formado por 40 agricultores aproveitou o momento para retirar dúvidas com os pesquisadores que fazem parte desse projeto que está em andamento há três anos nos municípios de Manaus, Iranduba, Manacapuru, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo.

O projeto foi elaborado visando estimular a produção do guaraná em áreas próximas a Manaus e com isso viabilizar o polo de bioindústria, gerando trabalho e diversificando a alternativa de renda ao produtor e o desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos. Conforme a pesquisadora Rosângela Reis, o projeto encontra-se na fase final e os produtores  precisavam ser  capacitados adequadamente para a colheita e beneficiamento do guaraná.
Na programação do evento houve visita aos plantios de guaranazeiros e ao viveiro da Embrapa. Os pesquisadores Firmino José e Lucio Santos, apresentaram as variedades de guaraná, adubação atual das cultivares, colheita, apresentação das mudas de clones e cultivares de sementes. Ao final, foi apresentado o beneficiamento do guaraná.
A agricultora Lizete Condera, da comunidade Nova Esperança, município de Iranduba, plantou 100 mudas. Estão agora produzindo e já foram colhidos 12 quilos de semente bruta, mas ainda falta a torrefação. As plantas continuam produzindo e Condera confessou estar animada com os primeiros resultados e já pensa até em ampliar a área plantada. 
Para o agricultor Paulo Coelho Doce, da comunidade Viva Bem, no assentamento Iporá, em Rio Preto da Eva, que plantou em um hectare e meio, 670 pés de guaraná, a pouca experiência com a cultura, o fez perder 60 pés da planta, que foram replantados, mas agora comemora os resultados. Já coletou 120 quilos de sementes limpas. Falta ainda saber como será beneficiado. Disse que estava animado por que é uma cultura que quase não vê na sua comunidade. Quando houve o lançamento do projeto, houve a adesão de 19 produtores que hoje somam apenas quatro pessoas. Muitos abandonaram o guaraná por que não quiseram esperar os três anos para fazer a colheita. Mas para compensar o tempo de espera da produção, Paulo Doce plantou macaxeira e maxixe nas entrelinhas dos guaranazeiros. Tirou cerca de oito toneladas de macaxeira que vendeu para a cooperativa, atenuando os custos de produção do guaraná.
O representante da Sabores Vegetais, Vagner, falou aos agricultores sobre a qualidade do produto, aproveitou para dizer que cumprirá o combinado no início do projeto, vai adquirir a produção e ampliar os viveiros. Anunciou a contratação de um técnico agrícola que vai acompanhar as áreas plantadas para dar suporte aos agricultores. Também esteve o evento, o padre da Caritas Arquidiocesana, Alcimar Araújo, que atuou no apoio às comunidades envolvidas no projeto. 
Projeto – O projeto Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná visa o desenvolvimento regional, por meio da expansão do cultivo de guaraná nos municípios de Manaus, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Iranduba, fortalecendo a cultura no Estado do Amazonas. Com isso, objetiva-se interiorizar o desenvolvimento, gerar emprego nos municípios, aumentar e oferecer alternativa de renda aos produtores, facilitar que produtores e compradores realizem negócios de forma direta e auxiliar na sustentação dos Polos de Bioindústria e Concentrados do Polo Industrial de Manaus (PIM), que utiliza guaraná como insumo básico em seus produtos, garantindo assim, os incentivos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), permanecendo com suas indústrias no Estado.
O Corredor Metropolitano da Cultura do Guaraná segue as práticas recomendadas pela pesquisa indicadas no Sistema de Produção da Cultura do Guaranazeiro, documento técnico publicado pela Embrapa. Essencialmente, o Projeto visa estimular a ampliação da área de plantio na região metropolitana, e, consequentemente, a produção, com foco em maior produtividade, gerando trabalho e diversificando a alternativa de renda ao produtor, proporcionando o desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos, bem como o relaxamento da pressão da demanda de consumo sobre a cadeia do insumo.

Maria José Tupinambá (114 DRT-AM)
Embrapa Amazônia Ocidental

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