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Trabalhos sobre restauração florestal e correlações da madeira são apresentados em simpósio no Cena/USP

O pesquisador Laerte Scanavaca Júnior, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) participou, de 17 a 18 de outubro, do 12o Simpósio dos Pós-Graduandos do Cena/USP em Piracicaba, SP, apresentando dois trabalhos em forma de pôsteres sobre restauração florestal e sobre correlações anatômicas da madeira. Conforme o pesquisador, os ambientes naturais vêm diminuindo rapidamente. “São mais de 130 milhões de ha nos últimos trinta anos, em função do crescimento populacional, necessidade de mais áreas para plantar alimentos e da própria madeira para o consumo desta população”. “Em função disso, continua, a restauração florestal é uma necessidade urgente para tentarmos restabelecer os serviços ambientais e ecológicos, e ao mesmo tempo, disponibilizar meios que possam permitir o sustento da propriedade”. Pensando nestas vertentes e tendo como referência que o novo paradigma ecológico visa restabelecer as funções ecológicas funcionais sem se importar em reprogramar ou restabelecer o bioma climácica antes dos distúrbios antrópicos ou não, procurou-se fazer um projeto que atendesse as demandas ambientais e econômicas do proprietário. Deste modo, para recompor uma área de preservação permanente (APP mata ciliar) que havia queimado em função de fogos de artifícios disparados por romeiros de canoas subindo o Rio Mogi-Guaçu rumo a Aparecida do Norte, utilizou-se três grupos básicos de espécies: frutíferas, visando a rentabilidade econômica do proprietário; abrigo e alimentação da fauna silvestre e outros objetivos, principalmente madeireiro. O projeto foi instalado no espaçamento 3 x 2 m com aproximadamente 15 espécies de cada grupo, com sobrevivência média de 82% e altura média das plantas superior a dois metros aos quatro anos. No outro trabalho, foi feita a correlação dos parâmetros anatômicos com a densidade básica no Eucalyptus urophylla. O E. urophylla é uma das espécies mais plantadas no mundo e no Brasil em função da sua alta produtividade, grande adaptabilidade e plasticidade, isto é, se adapta bem a todo tipo de clima e solo, e é resistente ou tolerante a quase todos os tipos de pragas e doenças dos eucaliptos. O pesquisador explica que a densidade básica é importante porque reflete o arranjo anatômico, que está relacionado com as propriedades físicas e mecânicas da madeira. Além disso, é de fácil determinação e baixo custo. A densidade é a massa pelo volume, explica Laerte, e no caso da madeira, a composição é de 65% de fibras, 16% de raios e 17% de vasos. O arranjo e a proporção destas células mudam com a idade da planta. O trabalho procurou relacionar quais e como estas características variam e influenciam a densidade básica. Para fibra, o parâmetro mais importante e o diâmetro do lume, para o raio são o comprimento e para o vaso é a frequência. Conforme o pesquisador, a madeira é composta por uma série de células especializadas nas Angiospermas, mas nas Gimnospermas não. A madeira do eucalipto apresenta estas células nas seguintes proporções: fibra; 65%, vaso 17% e raio 18%. Estas células apresentam três dimensões, comprimento, largura e espessura, mas são como um cano ou tubo PVC, cuja função é transportar água e compostos orgânicos. O diâmetro do lume é a área da passagem da água, ou, como exemplo, o calibre do cano PVC (buraco do cano).

O pesquisador Laerte Scanavaca Júnior, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) participou, de 17 a 18 de outubro, do 12o Simpósio dos Pós-Graduandos do Cena/USP em Piracicaba, SP, apresentando dois trabalhos em forma de pôsteres sobre restauração florestal e sobre correlações anatômicas da madeira.

Conforme o pesquisador, os ambientes naturais vêm diminuindo rapidamente. “São mais de 130 milhões de ha nos últimos trinta anos, em função do crescimento populacional, necessidade de mais áreas para plantar alimentos e da própria madeira para o consumo desta população”.

“Em função disso, continua, a restauração florestal é uma necessidade urgente para tentarmos restabelecer os serviços ambientais e ecológicos, e ao mesmo tempo, disponibilizar meios que possam permitir o sustento da propriedade”.

Pensando nestas vertentes e tendo como referência que o novo paradigma ecológico visa restabelecer as funções ecológicas funcionais sem se importar em reprogramar ou restabelecer o bioma climácica antes dos distúrbios antrópicos ou não, procurou-se fazer um projeto que atendesse as demandas ambientais e econômicas do proprietário.

Deste modo, para recompor uma área de preservação permanente (APP mata ciliar) que havia queimado em função de fogos de artifícios disparados por romeiros de canoas subindo o Rio Mogi-Guaçu rumo a Aparecida do Norte, utilizou-se três grupos básicos de espécies: frutíferas, visando a rentabilidade econômica do proprietário; abrigo e alimentação da fauna silvestre e outros objetivos, principalmente madeireiro. O projeto foi instalado no espaçamento 3 x 2 m com aproximadamente 15 espécies de cada grupo, com sobrevivência média de 82% e altura média das plantas superior a dois metros aos quatro anos.   

No outro trabalho, foi feita a correlação dos parâmetros anatômicos com a densidade básica no Eucalyptus urophylla. O E. urophylla é uma das espécies mais plantadas no mundo e no Brasil em função da sua alta produtividade, grande adaptabilidade e plasticidade, isto é, se adapta bem a todo tipo de clima e solo, e é resistente ou tolerante a quase todos os tipos de pragas e doenças dos eucaliptos.

O pesquisador explica que a densidade básica é importante porque reflete o arranjo anatômico, que está relacionado com as propriedades físicas e mecânicas da madeira. Além disso, é de fácil determinação e baixo custo.

A densidade é a massa pelo volume, explica Laerte, e no caso da madeira, a composição é de 65% de fibras, 16% de raios e 17% de vasos. O arranjo e a proporção destas células mudam com a idade da planta. O trabalho procurou relacionar quais e como estas características variam e influenciam a densidade básica. Para fibra, o parâmetro mais importante e o diâmetro do lume, para o raio são o comprimento e para o vaso é a frequência.

Conforme o pesquisador, a madeira é composta por uma série de células especializadas nas Angiospermas, mas nas Gimnospermas não. A madeira do eucalipto apresenta estas células nas seguintes proporções: fibra; 65%, vaso 17% e raio 18%. Estas células apresentam três dimensões, comprimento, largura e espessura, mas são como um cano ou tubo PVC, cuja função é transportar água e compostos orgânicos. O diâmetro do lume é a área da passagem da água, ou, como exemplo, o calibre do cano PVC (buraco do cano).

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