O trigo é cultivado em 34 mil propriedades rurais no Brasil, sendo que 70% são de base familiar. Os demais cereais de inverno – cevada, aveia, triticale e centeio – contam com áreas mais restritas, mas não menos importantes para a produção de energia, leite, carne e bebidas, além de compor o sistema de intensificação sustentável da produção de grãos no inverno. Este é o cenário que compõe o projeto “Transferência de tecnologias para o desenvolvimento dos cereais de inverno no Brasil”, que reúne mais de 30 profissionais da Embrapa, de seis Unidades, com 50 atividades em todas as regiões produtoras de trigo no País. Foco no produtor e a avaliação dos impactos das tecnologias no setor produtivo compõem os novos desafios para a equipe.
Durante quatro anos (2018-2021), mais de 30 analistas, assistentes e pesquisadores dedicados à transferência de tecnologias de seis Unidades da Embrapa (Trigo, Soja, Territorial, Produtos e Mercado, Cerrados e Agropecuária Oeste, além da Epamig) deverão empenhar parte de suas ações para o desenvolvimento do complexo produtivo de cereais de inverno no Brasil. O projeto, liderado pela Embrapa Trigo, prevê 50 atividades nas principais regiões produtoras de grãos no inverno, abrangendo os estados do RS, SC, PR, SP, MS, GO, DF, MG e BA. “No passado, nosso projeto esteve focado em cultivares. Agora, a intenção é ampliar as ações para outras tecnologias associadas aos cereais de inverno, transferindo uma visão sistêmica de produção que deverá contemplar ainda mais a interação solo-planta-ambiente”, explica o líder do projeto Luiz Eichelberger.
Entre os novos direcionamentos, está a busca pelo alinhamento entre demandas e entregas ao setor produtivo. Estudos prospectivos serão realizados junto a usuários diretos das tecnologias Embrapa, representantes das cadeias produtivas e especialistas nas culturas. Além de direcionar as ações de PD&I, a identificação das demandas também deverá resultar em maior aproximação com os clientes e valorização da imagem corporativa. As ações, sob responsabilidade do grupo de inteligência territorial estratégica, deverão resultar numa série de documentos com informações sistematizadas sobre informações geográficas, análise da satisfação dos clientes e novas demandas por tecnologias em cereais de inverno.
Utilizando ferramentas tradicionais da transferência de tecnologia na Embrapa, como dias de campo, treinamentos, palestras, divulgação, URTs, feiras/eventos e publicações, o projeto também deverá orientar os esforços das equipes para acompanhar os impactos das ações na melhoria da renda das propriedades e as contribuições para tornar a atividade agrícola mais sustentável. “Sempre estivemos ligados às demandas da cadeia de cereais de inverno, através do vínculo com organizações representativas. Estudar demandas do produtor no contato direto, em diferentes situações e ambientes, é um novo desafio para os envolvidos”, avalia o analista da Embrapa Trigo Adão Acosta.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, os projetos da Embrapa não contemplam mais métricas quantitativas, os resultados precisam gerar impactos no setor produtivo: “é fundamental avaliar os fatores de produção que afetam a rentabilidade da propriedade. Precisamos verificar se a tecnologia adotada surtiu o resultado esperado pela Embrapa e atendeu as expectativas do produtor. Esse é o papel da transferência, não apenas levar os resultados da pesquisa, mas sim gerar mudanças e promover o desenvolvimento do setor”.
O trigo é cultivado em 34 mil propriedades rurais no Brasil, sendo que 70% são de base familiar. Os demais cereais de inverno – cevada, aveia, triticale e centeio – contam com áreas mais restritas, mas não menos importantes para a produção de energia, leite, carne e bebidas, além de compor o sistema de intensificação sustentável da produção de grãos no inverno. Este é o cenário que compõe o projeto “Transferência de tecnologias para o desenvolvimento dos cereais de inverno no Brasil”, que reúne mais de 30 profissionais da Embrapa, de seis Unidades, com 50 atividades em todas as regiões produtoras de trigo no País. Foco no produtor e a avaliação dos impactos das tecnologias no setor produtivo compõem os novos desafios para a equipe.
Durante quatro anos (2018-2021), mais de 30 analistas, assistentes e pesquisadores dedicados à transferência de tecnologias de seis Unidades da Embrapa (Trigo, Soja, Territorial, Produtos e Mercado, Cerrados e Agropecuária Oeste, além da Epamig) deverão empenhar parte de suas ações para o desenvolvimento do complexo produtivo de cereais de inverno no Brasil. O projeto, liderado pela Embrapa Trigo, prevê 50 atividades nas principais regiões produtoras de grãos no inverno, abrangendo os estados do RS, SC, PR, SP, MS, GO, DF, MG e BA. “No passado, nosso projeto esteve focado em cultivares. Agora, a intenção é ampliar as ações para outras tecnologias associadas aos cereais de inverno, transferindo uma visão sistêmica de produção que deverá contemplar ainda mais a interação solo-planta-ambiente”, explica o líder do projeto Luiz Eichelberger.
Entre os novos direcionamentos, está a busca pelo alinhamento entre demandas e entregas ao setor produtivo. Estudos prospectivos serão realizados junto a usuários diretos das tecnologias Embrapa, representantes das cadeias produtivas e especialistas nas culturas. Além de direcionar as ações de PD&I, a identificação das demandas também deverá resultar em maior aproximação com os clientes e valorização da imagem corporativa. As ações, sob responsabilidade do grupo de inteligência territorial estratégica, deverão resultar numa série de documentos com informações sistematizadas sobre informações geográficas, análise da satisfação dos clientes e novas demandas por tecnologias em cereais de inverno.
Utilizando ferramentas tradicionais da transferência de tecnologia na Embrapa, como dias de campo, treinamentos, palestras, divulgação, URTs, feiras/eventos e publicações, o projeto também deverá orientar os esforços das equipes para acompanhar os impactos das ações na melhoria da renda das propriedades e as contribuições para tornar a atividade agrícola mais sustentável. “Sempre estivemos ligados às demandas da cadeia de cereais de inverno, através do vínculo com organizações representativas. Estudar demandas do produtor no contato direto, em diferentes situações e ambientes, é um novo desafio para os envolvidos”, avalia o analista da Embrapa Trigo Adão Acosta.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, os projetos da Embrapa não contemplam mais métricas quantitativas, os resultados precisam gerar impactos no setor produtivo: “é fundamental avaliar os fatores de produção que afetam a rentabilidade da propriedade. Precisamos verificar se a tecnologia adotada surtiu o resultado esperado pela Embrapa e atendeu as expectativas do produtor. Esse é o papel da transferência, não apenas levar os resultados da pesquisa, mas sim gerar mudanças e promover o desenvolvimento do setor”.