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Príncipe Naruhito visita Embrapa e conhece avanços da pesquisa brasileira

Um encontro entre parceiros na pesquisa e no desenvolvimento agropecuário. Este foi o tom da visita do príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, à Embrapa Cerrados, localizada em Planaltina, DF, na tarde de domingo, dia 18 de março. Ele foi recepcionado pelo presidente da empresa, Maurício Lopes, e conduzido a duas áreas experimentais do centro de pesquisa, onde são plantadas cultivares de café e soja. Esta é a segunda vez que o príncipe visita a Unidade. Em 1982, ele conheceu o local e agora, de passagem por Brasília, para participar do 8º Fórum Mundial da Água, fez questão de incluir a Embrapa na agenda de compromissos.
“O acordo firmado entre a Japan International Cooperation Agency (Jica), no âmbito do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados (Prodecer), primeiro realizado entre os dois países, em 1977, foi determinante para que o progresso agrícola brasileira no centro do país acontecesse”, afirmou  Lopes, destacando os impactos positivos do trabalho conjunto entre os dois países, que acabou  transcendendo os limites do bioma Cerrado, beneficiando também outras regiões brasileiras.  Segundo o presidente, as dificuldades com as características dos solos ácidos e pobres foram superadas, graças ao investimento feito na ciência, com a colaboração técnica e financeira japonesa, que contribuiu decisivamente com a produção do Cerrado.  “O que aconteceu foi uma verdadeira revolução”, afirmou o presidente.
O príncipe acompanhou explicações sobre  tecnologias  e projetos  desenvolvidos pela Embrapa, como o conceito Carne Carbono Neutro, o sistema Integração Lavoura Pecuária, além do processo de inoculação, por meio do qual bactérias fixadoras de nitrogênio  são adicionadas às sementes das plantas antes da semeadura nas lavouras de soja. Sobre melhoramento genético da soja para o Cerrado, com o objetivo de adaptar a cultura às condições ambientais do bioma, Maurício Lopes lembrou que a primeira variedade adaptada foi lançada em 1980 e que após 10 anos de pesquisa, foi lançada a “Doko”, selecionada por apresentar resultados superiores às outras variedades desenvolvidas.
No campo experimental de café, o príncipe fotografou o funcionamento de um sistema de irrigação e teve informações sobre o café robusta produzido no Cerrado, um dos melhores na produção de cafés de qualidade e valor de mercado.  Durante toda a visita, Naruhito revelou muito interesse nas informações, em especial às relacionadas às formas de uso sustentável da água na atividade agrícola e proteção do solo, uma das estratégias que mais tem mobilizado a atenção da pesquisa, voltada à busca cada vez maior da sustentabilidade no campo.
O presidente da Embrapa destacou ainda durante a visita as tecnologias que vem sendo desenvolvidas com a cana de açúcar, assim como o potencial brasileiro na produção de etanol, que já garantiu ao país a liderança mundial do setor, especialmente no que diz respeito à tecnologia que permite mais produtividade. Sobre os mais de 40 anos de pesquisa da Embrapa, Maurício Lopes relatou ao príncipe herdeiro um panorama das diversas áreas que têm concentrado a atenção dos pesquisadores da Empresa, como controle de pragas e melhoramento genético.
Além dos campos experimentais da Embrapa Cerrados, o princípe Naruhito esteve no Jardim Masato Kobayashi, inaugurado durante as comemorações do centenário da imigração japonesa, em 2008. O local é uma homenagem ao ex-coordenador administrativo da Jica que pediu que suas cinzas fossem depositadas nos jardim da Unidade. Kobayashi faleceu em 1981.  
Ao final da visita da comitiva estrangeira, o presidente Maurício Lopes presenteou o secretário para Assuntos Agrícolas da Embaixada do Japão, Masao Mitsuhiro, com as duas publicações especiais editadas pela Embrapa, Flores Tropicais e Animais do Descobrimento.

Um encontro entre parceiros na pesquisa e no desenvolvimento agropecuário. Este foi o tom da visita do príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, à Embrapa Cerrados, localizada em Planaltina, DF, na tarde de domingo, dia 18 de março. Ele foi recepcionado pelo presidente da empresa, Maurício Lopes, e conduzido a duas áreas experimentais do centro de pesquisa, onde são plantadas cultivares de café e soja. Esta é a segunda vez que o príncipe visita a Unidade. Em 1982, ele conheceu o local e agora, de passagem por Brasília, para participar do 8º Fórum Mundial da Água, fez questão de incluir a Embrapa na agenda de compromissos.
“O acordo firmado entre a Japan International Cooperation Agency (Jica), no âmbito do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados (Prodecer), primeiro realizado entre os dois países, em 1977, foi determinante para que o progresso agrícola brasileira no centro do país acontecesse”, afirmou  Lopes, destacando os impactos positivos do trabalho conjunto entre os dois países, que acabou  transcendendo os limites do bioma Cerrado, beneficiando também outras regiões brasileiras.  Segundo o presidente, as dificuldades com as características dos solos ácidos e pobres foram superadas, graças ao investimento feito na ciência, com a colaboração técnica e financeira japonesa, que contribuiu decisivamente com a produção do Cerrado.  “O que aconteceu foi uma verdadeira revolução”, afirmou o presidente.
O príncipe acompanhou explicações sobre  tecnologias  e projetos  desenvolvidos pela Embrapa, como o conceito Carne Carbono Neutro, o sistema Integração Lavoura Pecuária, além do processo de inoculação, por meio do qual bactérias fixadoras de nitrogênio  são adicionadas às sementes das plantas antes da semeadura nas lavouras de soja. Sobre melhoramento genético da soja para o Cerrado, com o objetivo de adaptar a cultura às condições ambientais do bioma, Maurício Lopes lembrou que a primeira variedade adaptada foi lançada em 1980 e que após 10 anos de pesquisa, foi lançada a “Doko”, selecionada por apresentar resultados superiores às outras variedades desenvolvidas.
No campo experimental de café, o príncipe fotografou o funcionamento de um sistema de irrigação e teve informações sobre o café robusta produzido no Cerrado, um dos melhores na produção de cafés de qualidade e valor de mercado.  Durante toda a visita, Naruhito revelou muito interesse nas informações, em especial às relacionadas às formas de uso sustentável da água na atividade agrícola e proteção do solo, uma das estratégias que mais tem mobilizado a atenção da pesquisa, voltada à busca cada vez maior da sustentabilidade no campo.
O presidente da Embrapa destacou ainda durante a visita as tecnologias que vem sendo desenvolvidas com a cana de açúcar, assim como o potencial brasileiro na produção de etanol, que já garantiu ao país a liderança mundial do setor, especialmente no que diz respeito à tecnologia que permite mais produtividade. Sobre os mais de 40 anos de pesquisa da Embrapa, Maurício Lopes relatou ao príncipe herdeiro um panorama das diversas áreas que têm concentrado a atenção dos pesquisadores da Empresa, como controle de pragas e melhoramento genético.
Além dos campos experimentais da Embrapa Cerrados, o princípe Naruhito esteve no Jardim Masato Kobayashi, inaugurado durante as comemorações do centenário da imigração japonesa, em 2008. O local é uma homenagem ao ex-coordenador administrativo da Jica que pediu que suas cinzas fossem depositadas nos jardim da Unidade. Kobayashi faleceu em 1981.  
Ao final da visita da comitiva estrangeira, o presidente Maurício Lopes presenteou o secretário para Assuntos Agrícolas da Embaixada do Japão, Masao Mitsuhiro, com as duas publicações especiais editadas pela Embrapa, Flores Tropicais e Animais do Descobrimento.

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