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Duas reservas extrativistas recebem treinamentos em manejo de açaizais nativos

A Embrapa Amazônia Oriental, em parceria com o Instituto Floresta Tropical (IFT), promovem quatro treinamentos em manejo de açaizais nativos em duas reservas extrativistas a partir desta quarta-feira (14), no arquipélago do Marajó. Essa tecnologia permite aumentar em até três vezes a produção de frutos por meio do estabelecimento de uma proporção adequada entre açaizeiros e outras espécies florestais numa mesma área.

O primeiro treinamento começa nesta quarta-feira (14), na comunidade Vila Valério, dentro da Resex Arióca Pruanã, no município de Oeiras do Pará. A capacitação é dirigida a técnicos em extensão rural e lideranças comunitárias, agentes que podem multiplicar a prática do manejo de açaizais na região.

Os demais treinamentos vão acontecer na Resex Mapuá, município de Breves, em três localidades: Casa Familiar Rural do Rio Mapúa, de 19 a 12 de março; comunidade Perpétuo Socorro, de 23 a 25; e comunidade Boa Esperança, rio Aramã, de 27 a 29.

O trabalho faz parte do projeto Bem Diverso, uma parceria entre a Embrapa e o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), com recursos de doação do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A iniciativa abrange ações em outros biomas do país e é liderada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O principal objetivo é conservar a biodiversidade brasileira e gerar renda para comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Nas reservas extrativistas, as ações do Bem Diverso trabalham em conjunto com o projeto Florestas Comunitárias, promovido pelo IFT e que busca a implementação de modelos de manejo florestal comunitário para uso e comercialização de madeira e açaí.

Tecnologia – Para o coordenador do curso, engenheiro florestal José Leite, além das exposições teóricas, parte fundamental do treinamento será a prática em campo. Na propriedade de um ribeirinho, será demarcada uma área de 2.500 m² para a intervenção de manejo e participantes vão escolher quais espécies serão removidas e quais seguirão fazendo companhia aos açaizais.

“A tecnologia consiste em atingir uma combinação adequada de árvores, açaizeiros e outras palmeiras, de forma bem distribuídas em uma área”, afirma Leite. Segundo ele, onde o ribeirinho retirou as outras espécies e deixou somente o açaí, a produção é muito baixa. Uma das razões se deve ao fato de as raízes das palmeiras serem pouco profundas. “Os açaizeiros precisam que outras árvores com raízes mais profundas tragam os nutrientes das camadas que estão mais abaixo no solo. Por isso manter a biodiversidade é fundamental”, explica Leite.

A recomendação da Embrapa é que em cada hectare seja mantida uma proporção próxima a 400 touceiras de açaizeiros, 50 palmeiras de outras espécies e 200 árvores. “Dessa forma, é possível elevar a produtividade média para até seis toneladas por hectare. Em áreas manejadas de forma inadequada, a média fica em torno de duas toneladas por hectare”, afirma Leite. Além de aumentar a produção de frutos, o manejo de açaizais também proporciona a expansão do período de colheita.

A Embrapa Amazônia Oriental, em parceria com o Instituto Floresta Tropical (IFT), promovem quatro treinamentos em manejo de açaizais nativos em duas reservas extrativistas a partir desta quarta-feira (14), no arquipélago do Marajó. Essa tecnologia permite aumentar em até três vezes a produção de frutos por meio do estabelecimento de uma proporção adequada entre açaizeiros e outras espécies florestais numa mesma área.

O primeiro treinamento começa nesta quarta-feira (14), na comunidade Vila Valério, dentro da Resex Arióca Pruanã, no município de Oeiras do Pará. A capacitação é dirigida a técnicos em extensão rural e lideranças comunitárias, agentes que podem multiplicar a prática do manejo de açaizais na região.

Os demais treinamentos vão acontecer na Resex Mapuá, município de Breves, em três localidades: Casa Familiar Rural do Rio Mapúa, de 19 a 12 de março; comunidade Perpétuo Socorro, de 23 a 25; e comunidade Boa Esperança, rio Aramã, de 27 a 29.

O trabalho faz parte do projeto Bem Diverso, uma parceria entre a Embrapa e o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), com recursos de doação do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A iniciativa abrange ações em outros biomas do país e é liderada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O principal objetivo é conservar a biodiversidade brasileira e gerar renda para comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Nas reservas extrativistas, as ações do Bem Diverso trabalham em conjunto com o projeto Florestas Comunitárias, promovido pelo IFT e que busca a implementação de modelos de manejo florestal comunitário para uso e comercialização de madeira e açaí.

Tecnologia – Para o coordenador do curso, engenheiro florestal José Leite, além das exposições teóricas, parte fundamental do treinamento será a prática em campo. Na propriedade de um ribeirinho, será demarcada uma área de 2.500 m² para a intervenção de manejo e participantes vão escolher quais espécies serão removidas e quais seguirão fazendo companhia aos açaizais.

“A tecnologia consiste em atingir uma combinação adequada de árvores, açaizeiros e outras palmeiras, de forma bem distribuídas em uma área”, afirma Leite. Segundo ele, onde o ribeirinho retirou as outras espécies e deixou somente o açaí, a produção é muito baixa. Uma das razões se deve ao fato de as raízes das palmeiras serem pouco profundas. “Os açaizeiros precisam que outras árvores com raízes mais profundas tragam os nutrientes das camadas que estão mais abaixo no solo. Por isso manter a biodiversidade é fundamental”, explica Leite.

A recomendação da Embrapa é que em cada hectare seja mantida uma proporção próxima a 400 touceiras de açaizeiros, 50 palmeiras de outras espécies e 200 árvores. “Dessa forma, é possível elevar a produtividade média para até seis toneladas por hectare. Em áreas manejadas de forma inadequada, a média fica em torno de duas toneladas por hectare”, afirma Leite. Além de aumentar a produção de frutos, o manejo de açaizais também proporciona a expansão do período de colheita.

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