A COP29, realizada de 11 a 22 de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão, trouxe líderes e representantes de todo o mundo para discutir as urgentes questões relacionadas às mudanças climáticas. Com o lema “Solidariedade para um Mundo Verde”, a conferência não só abordou questões globais, mas também deu espaço para vozes comunitárias, como a de Milena, uma agricultora quilombola de Paulistana, no Piauí, que teve a oportunidade de compartilhar sua experiência e de sua comunidade com o Sisteminha. O convite para a participação na COP29 chegou à agricultora por meio do pesquisador da Embrapa Maranhão Luiz Guilherme, criador do Sisteminha, com o apoio da Funai em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele conta o motivo pelo qual escolheu Milena para apresentar sua atuação com o Sisteminha, dentre outros. “Milena foi escolhida por sua atuação como liderança pró-ativa no escalonamento regional do Sisteminha Comunidades, promovendo o fortalecimento da agricultura familiar e a autonomia das mulheres quilombolas em Paulistana-PI.” Segundo Luiz Guilherme, a participação de Milena na COP foi essencial para evidenciar o impacto das tecnologias sociais na segurança alimentar, na inclusão produtiva e no empoderamento feminino. Ele ainda acrescenta que, havendo outra oportunidade, pretende levar uma liderança indigena para representar o Sisteminha na próxima COP. Durante o painel, Milena falou sobre o projeto “Emídia Resistente”, um grupo de mulheres da sua comunidade quilombola que atuam com o Sisteminha. Esse projeto não só ajudou a fortalecer a economia local, mas também teve um impacto profundo na vida das mulheres, que se tornam cada vez mais independentes. A implementação da tecnologia sustentável transformou a dinâmica da comunidade, trazendo mais qualidade de vida e autossuficiência. A participação na COP29 não foi apenas uma oportunidade de aprendizado, mas também um desafio pessoal. Para ela, a experiência foi uma mistura de emoção, responsabilidade e inovação. “Foi uma experiência excelente, não só por estar fora do Brasil, falando para pessoas do mundo todo, em um evento da ONU, mas também para mostrar nossa vivência como comunidade transformada a partir de uma tecnologia, impactando nosso hábito alimentar, nossa autoestima, saúde, renda e qualidade de vida no quilombo.”, conta. O evento demonstrou a importância de se ouvir as vozes das comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas e como tecnologias, como o Sisteminha, têm o poder de transformar realidades.
A COP29, realizada de 11 a 22 de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão, trouxe líderes e representantes de todo o mundo para discutir as urgentes questões relacionadas às mudanças climáticas. Com o lema “Solidariedade para um Mundo Verde”, a conferência não só abordou questões globais, mas também deu espaço para vozes comunitárias, como a de Milena, uma agricultora quilombola de Paulistana, no Piauí, que teve a oportunidade de compartilhar sua experiência e de sua comunidade com o Sisteminha.
O convite para a participação na COP29 chegou à agricultora por meio do pesquisador da Embrapa Maranhão Luiz Guilherme, criador do Sisteminha, com o apoio da Funai em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele conta o motivo pelo qual escolheu Milena para apresentar sua atuação com o Sisteminha, dentre outros. “Milena foi escolhida por sua atuação como liderança pró-ativa no escalonamento regional do Sisteminha Comunidades, promovendo o fortalecimento da agricultura familiar e a autonomia das mulheres quilombolas em Paulistana-PI.”
Segundo Luiz Guilherme, a participação de Milena na COP foi essencial para evidenciar o impacto das tecnologias sociais na segurança alimentar, na inclusão produtiva e no empoderamento feminino. Ele ainda acrescenta que, havendo outra oportunidade, pretende levar uma liderança indigena para representar o Sisteminha na próxima COP.
Durante o painel, Milena falou sobre o projeto “Emídia Resistente”, um grupo de mulheres da sua comunidade quilombola que atuam com o Sisteminha. Esse projeto não só ajudou a fortalecer a economia local, mas também teve um impacto profundo na vida das mulheres, que se tornam cada vez mais independentes. A implementação da tecnologia sustentável transformou a dinâmica da comunidade, trazendo mais qualidade de vida e autossuficiência.
A participação na COP29 não foi apenas uma oportunidade de aprendizado, mas também um desafio pessoal. Para ela, a experiência foi uma mistura de emoção, responsabilidade e inovação. “Foi uma experiência excelente, não só por estar fora do Brasil, falando para pessoas do mundo todo, em um evento da ONU, mas também para mostrar nossa vivência como comunidade transformada a partir de uma tecnologia, impactando nosso hábito alimentar, nossa autoestima, saúde, renda e qualidade de vida no quilombo.”, conta.
O evento demonstrou a importância de se ouvir as vozes das comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas e como tecnologias, como o Sisteminha, têm o poder de transformar realidades.