A terceira edição do Seminário Erva-mate XXI, realizado entre os dias 15 e 17 de outubro de 2024, discutiu os avanços científicos, tecnológicos e de mercado do segundo principal produto não madeireiro do país (atrás somente do açaí e à frente de produtos, como castanha-do-brasil, cacau, pinhão, entre outros). Considerada “ouro verde” no passado, a erva-mate tem sido fundamental para a economia de muitos municípios do Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul. O evento reuniu, de forma presencial, cerca de 300 pessoas entre pesquisadores, produtores rurais, estudantes, extensionistas, agentes políticos, empresários, influenciadores e público interessado em saber os avanços e as novidades sobre a erva-mate. Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa Florestas e presidente da comissão organizadora, avalia que “o evento buscou discutir desde a parte de produção até questões de mercado. Está provado que a erva-mate é uma espécie rentável para o produtor e cabe a ele focar na produtividade e qualidade. Estes foram aspectos bastante trabalhados no evento”. Já sobre a pós-produção, o Seminário abordou conteúdos sobre processamento, beneficiamento, transformação, produtos e novos produtos, marketing, embalagens, entre assuntos voltados ao mercado. “Trouxemos cases do açaí e do café como exemplos ao setor ervateiro. Hoje, sabemos produzir com qualidade e produtividade, mas muitas vezes o setor não sabe vender todo o potencial que a erva-mate tem”, ressalta Wendling. Atualmente, cerca de 90% da matéria-prima do mate é destinada para produção de chimarrão, um mercado bastante estabelecido, mas a inovação e crescimento do setor passa por novos produtos, tais como outros alimentos (bebidas e energéticos; farinhas), cosméticos, extratos e até mesmo ração animal. Recentemente, o mercado internacional também tem se interessado pela planta, o que aumenta as oportunidades de desenvolvimento. Iara Garbuio de Freitas Souza, da empresa Multigrãos Comércio e Mercadorias, é um exemplo de participante que se entusiasmou com o seminário. “Não trabalhamos com erva-mate, somos focados em soja e milho. Vim ao evento conhecer essa cultura e tudo o que a envolve, para começarmos um trabalho com a erva-mate. Este é o meu primeiro contato e foi maravilhoso, fiquei impressionada com a história, a cultura e a capacidade de ganhar o mundo, com os subprodutos e produtos acabados que vêm dela. Impressionaram também os aspectos relacionados à alimentação, saúde, tudo muito rico”, afirma. Inovação A pesquisa científica tem se focado no desenvolvimento de inovações, mas os produtos gerados precisam ser validados e levados para a prateleira, pois a riqueza de compostos bioativos da espécie tem o potencial de ser utilizada em diversos produtos alimentícios, nutracêuticos, dentre outros. “Nós, da academia, conseguimos fazer a parte inicial da inovação, e isso tem que ser retroalimentado pelo setor produtivo, que precisa estar junto com a pesquisa científica para fazer essa inovação ganhar espaço. Temos todo o mercado brasileiro, que é gigante, e precisamos comunicar toda essa riqueza que a erva-mate tem, aqui dentro, primeiro”, observa o pesquisador. Um dos participantes do seminário, Mateus Soares da Rocha, gerente de classificação e certificação da Emater-RS/Ascar, considerou a importância de adicionar um outro “ingrediente” ao mercado da erva-mate nacional: a certificação. Na instituição gaúcha funciona, há mais de 20 anos, o Programa de Certificação da Erva-mate. “A erva-mate é a única cultura atualmente certificada pela instituição e se baseia em auditorias técnicas na indústria de produção. Até o produto final, é preciso cumprir um checklist de mais de 150 itens. Fazendo uma conexão com tudo o que vimos nesse evento, falou-se muito em mercado, e na palestra sobre o açaí, foi trazido exatamente isso, a importância de certificação dos produtos para poder garantir a qualidade do processo e temos um público-consumidor, principalmente internacional, que cada vez está mais preocupado com a qualidade, a origem, o processo em que a erva foi feita e os envolvidos”, explica. Marisa Martins Mansani, gestora regional da Cidasc-Canoinhas (órgão de defesa agropecuária de SC), conta que o evento veio reforçar a importância do setor da erva-mate. “É um produto brasileiro, específico da região Sul e MS e tudo o que foi abordado aqui no Seminário Erva-mate XXI vai contribuir para a nossa divisão de inspeção de produtos de origem vegetal, visando caminhar com o setor para a melhoria e agregação de valor a este produto no nosso estado”, diz. Segundo Juliana Montagner, uma das moderadoras do evento e empresária da Ximango Indústria de Erva-mate e da Monjuli Chás, o seminário conseguiu trazer uma amplitude de temas, do campo ao consumidor, bem como políticas públicas que estimulem a cadeia. “É sempre muito enriquecedor, por causa da amplitude dos temas abordados, participar de um evento organizado pela Embrapa. É um ganho enorme para todos da cadeia produtiva. Foi abordado desde o solo, os clones, o melhoramento genético e todo trabalho que a Embrapa e instituições parceiras vêm fazendo com cultivares. A ciência entrega para o produtor uma assertividade no campo, e faz com que a cadeia seja sustentável primeiro para o produtor, e a indústria dá continuidade a isso, com inovação. E em escala de produção garante a compra e uma continuidade de compra, que é o que o mercado nos pede”. Exposição O evento contou com exposição gratuita e aberta ao público em geral, a Expomate. Os visitantes tiveram contato com diferentes produtos à base de erva-mate, tais como cosméticos, tortas e bolos, chás gourmet, chopp, além dos tradicionais apetrechos para chimarrão e tererê e um método inovador de preparo de chás com prensa. O evento também promoveu degustação de diversos produtos. Além disso, quem passou pela feira teve a oportunidade de conhecer mais sobre a história da erva-mate, seu cultivo e importância econômica: mudas, formas de plantio, atendimento ao produtor rural e o que a ciência e tecnologia têm pesquisado para inovação do setor. Foto: Daniele Otto Reuniões paralelas Ivar Wendling citou também os eventos paralelos ocorridos durante o 3º Seminário Erva-mate XXI, como a reunião presencial da Câmara Setorial Nacional da Erva-mate. “Esta é a entidade mais representativa de todo o setor, porque tem cadeiras de todos os elos da cadeia produtiva da erva-mate. Esse momento presencial foi muito importante para proporcionar a troca de informações”, conta. (leia matéria aqui) Outro evento paralelo foi a reunião do Fórum Erva-mate Paraná 2030, um grupo de trabalho formado no Paraná, com foco na pesquisa e inovação. “Pensando em 2030, essa reunião buscou discutir vários projetos em andamento, sempre com foco em inovação de novos produtos e mercados e ‘jogar a erva-mate para o mundo’”, enfatiza. Com vários extensionistas da Emater/RS-Ascar presentes no seminário, foi organizado também um evento técnico especial do Recupera Rural RS, quando foram discutidas os impactos das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul e as consequências ao setor ervateiro. (leia matéria aqui) Representantes do CREA também estiveram reunidos em um evento paralelo, para abordar a relação de profissionais das ciências agrárias no setor de erva-mate. “Discutiu-se qual o perfil de profissional, o que ele precisa conhecer, treinamentos e a necessidade de se formar novos técnicos”, aponta o coordenador do evento. Trabalhos Científicos Durante o evento, também aconteceram apresentações de trabalhos científicos e a sessão pôster. Foram selecionados cerca de 80 trabalhos e, entre eles, três foram premiados pela qualidade técnica: Primeiro lugar: Diário de família – uma metedologia que possibilita a inclusão da temática erva mate no contexto familiar – Gilce Sebben Segundo lugar – Impacto da compactação do solo na distribuição radicular de mudas de Ilex paraguariensis – Kaline Wagner e colaboradores Terceiro lugar – Bactérias promotoras de crescimento em mudas de Ilex paraguariensis – Alessandra da Cunha Pessoa Realização, Organização, Patrocínio e Apoios O 3º Seminário Erva-mate XXI tem realização e organização da Embrapa Florestas e co-realização do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI e Emater-RS/Ascar. Contou com: – patrocínio Diamante da Baldo e Sistema Faep/Senar; – patrocínio Ouro da Casa do Chimarrão, Ervais do Futuro, Golden Tree Viveiro Florestal, Mútua PR, Duffatto Viveiro Florestal, Ibramate e CREA Paraná; – patrocínio Prata da Baldo, Evomate, Erva-mate Giotti e Novonesis; – patrocínio Bronze da Barão de Cotegipe, Erva-mate Regina, Mate Seleme, Apromate, Sindimate Santa Catarina, TecMatte Consultoria Agronômica, Brehmer Equipamentos, Tortas do Mundo, Shine Cosméticos Naturais, Blenderia; – apoio de mídia da Rádio do Mate; – apoio institucional da Fundação Araucária, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Associação Biturunense da Erva-mate, Associação dos Engenheiros Florestais do Centro-sul do Paraná (Aeflor), Associação de Engenheiros Florestais do Sudoeste e Oeste do Paraná (Aefos), Associação Norte Pioneira de Engenheiros Florestais do Paraná (Anpef), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (Apef), Associação das Indústrias do Mate do Paraná (Apimate), Associação Sul Paranaense de Engenheiros Florestais (Aspef), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Conselho Gestor da Erva-mate do Vale do Iguaçu (Cogemate), Sustentec/Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR)/Itaipu Binacional, Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEA-PR), Sindicato da Indústria do Mate no Estado do Paraná (SindiMate), Sindicato da Indústria do Mate no Estado do Rio Grande do Sul (SindiMate RS), Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF), Plataforma Colaborativa Sul; Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC – Campus Canoinhas), Universidade de Blumenau (FURB), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Unicentro, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS – Campus Laranjeiras do Sul) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Campus Dois Vizinhos), Cativa Natureza.
A terceira edição do Seminário Erva-mate XXI, realizado entre os dias 15 e 17 de outubro de 2024, discutiu os avanços científicos, tecnológicos e de mercado do segundo principal produto não madeireiro do país (atrás somente do açaí e à frente de produtos, como castanha-do-brasil, cacau, pinhão, entre outros). Considerada “ouro verde” no passado, a erva-mate tem sido fundamental para a economia de muitos municípios do Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul. O evento reuniu, de forma presencial, cerca de 300 pessoas entre pesquisadores, produtores rurais, estudantes, extensionistas, agentes políticos, empresários, influenciadores e público interessado em saber os avanços e as novidades sobre a erva-mate.
Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa Florestas e presidente da comissão organizadora, avalia que “o evento buscou discutir desde a parte de produção até questões de mercado. Está provado que a erva-mate é uma espécie rentável para o produtor e cabe a ele focar na produtividade e qualidade. Estes foram aspectos bastante trabalhados no evento”.
Já sobre a pós-produção, o Seminário abordou conteúdos sobre processamento, beneficiamento, transformação, produtos e novos produtos, marketing, embalagens, entre assuntos voltados ao mercado. “Trouxemos cases do açaí e do café como exemplos ao setor ervateiro. Hoje, sabemos produzir com qualidade e produtividade, mas muitas vezes o setor não sabe vender todo o potencial que a erva-mate tem”, ressalta Wendling. Atualmente, cerca de 90% da matéria-prima do mate é destinada para produção de chimarrão, um mercado bastante estabelecido, mas a inovação e crescimento do setor passa por novos produtos, tais como outros alimentos (bebidas e energéticos; farinhas), cosméticos, extratos e até mesmo ração animal. Recentemente, o mercado internacional também tem se interessado pela planta, o que aumenta as oportunidades de desenvolvimento.
Iara Garbuio de Freitas Souza, da empresa Multigrãos Comércio e Mercadorias, é um exemplo de participante que se entusiasmou com o seminário. “Não trabalhamos com erva-mate, somos focados em soja e milho. Vim ao evento conhecer essa cultura e tudo o que a envolve, para começarmos um trabalho com a erva-mate. Este é o meu primeiro contato e foi maravilhoso, fiquei impressionada com a história, a cultura e a capacidade de ganhar o mundo, com os subprodutos e produtos acabados que vêm dela. Impressionaram também os aspectos relacionados à alimentação, saúde, tudo muito rico”, afirma.
Inovação
A pesquisa científica tem se focado no desenvolvimento de inovações, mas os produtos gerados precisam ser validados e levados para a prateleira, pois a riqueza de compostos bioativos da espécie tem o potencial de ser utilizada em diversos produtos alimentícios, nutracêuticos, dentre outros. “Nós, da academia, conseguimos fazer a parte inicial da inovação, e isso tem que ser retroalimentado pelo setor produtivo, que precisa estar junto com a pesquisa científica para fazer essa inovação ganhar espaço. Temos todo o mercado brasileiro, que é gigante, e precisamos comunicar toda essa riqueza que a erva-mate tem, aqui dentro, primeiro”, observa o pesquisador.
Um dos participantes do seminário, Mateus Soares da Rocha, gerente de classificação e certificação da Emater-RS/Ascar, considerou a importância de adicionar um outro “ingrediente” ao mercado da erva-mate nacional: a certificação. Na instituição gaúcha funciona, há mais de 20 anos, o Programa de Certificação da Erva-mate. “A erva-mate é a única cultura atualmente certificada pela instituição e se baseia em auditorias técnicas na indústria de produção. Até o produto final, é preciso cumprir um checklist de mais de 150 itens. Fazendo uma conexão com tudo o que vimos nesse evento, falou-se muito em mercado, e na palestra sobre o açaí, foi trazido exatamente isso, a importância de certificação dos produtos para poder garantir a qualidade do processo e temos um público-consumidor, principalmente internacional, que cada vez está mais preocupado com a qualidade, a origem, o processo em que a erva foi feita e os envolvidos”, explica.
Marisa Martins Mansani, gestora regional da Cidasc-Canoinhas (órgão de defesa agropecuária de SC), conta que o evento veio reforçar a importância do setor da erva-mate. “É um produto brasileiro, específico da região Sul e MS e tudo o que foi abordado aqui no Seminário Erva-mate XXI vai contribuir para a nossa divisão de inspeção de produtos de origem vegetal, visando caminhar com o setor para a melhoria e agregação de valor a este produto no nosso estado”, diz.
Segundo Juliana Montagner, uma das moderadoras do evento e empresária da Ximango Indústria de Erva-mate e da Monjuli Chás, o seminário conseguiu trazer uma amplitude de temas, do campo ao consumidor, bem como políticas públicas que estimulem a cadeia. “É sempre muito enriquecedor, por causa da amplitude dos temas abordados, participar de um evento organizado pela Embrapa. É um ganho enorme para todos da cadeia produtiva. Foi abordado desde o solo, os clones, o melhoramento genético e todo trabalho que a Embrapa e instituições parceiras vêm fazendo com cultivares. A ciência entrega para o produtor uma assertividade no campo, e faz com que a cadeia seja sustentável primeiro para o produtor, e a indústria dá continuidade a isso, com inovação. E em escala de produção garante a compra e uma continuidade de compra, que é o que o mercado nos pede”.
ExposiçãoO evento contou com exposição gratuita e aberta ao público em geral, a Expomate. Os visitantes tiveram contato com diferentes produtos à base de erva-mate, tais como cosméticos, tortas e bolos, chás gourmet, chopp, além dos tradicionais apetrechos para chimarrão e tererê e um método inovador de preparo de chás com prensa. O evento também promoveu degustação de diversos produtos. Além disso, quem passou pela feira teve a oportunidade de conhecer mais sobre a história da erva-mate, seu cultivo e importância econômica: mudas, formas de plantio, atendimento ao produtor rural e o que a ciência e tecnologia têm pesquisado para inovação do setor. Foto: Daniele Otto |
Reuniões paralelas
Ivar Wendling citou também os eventos paralelos ocorridos durante o 3º Seminário Erva-mate XXI, como a reunião presencial da Câmara Setorial Nacional da Erva-mate. “Esta é a entidade mais representativa de todo o setor, porque tem cadeiras de todos os elos da cadeia produtiva da erva-mate. Esse momento presencial foi muito importante para proporcionar a troca de informações”, conta. (leia matéria aqui)
Outro evento paralelo foi a reunião do Fórum Erva-mate Paraná 2030, um grupo de trabalho formado no Paraná, com foco na pesquisa e inovação. “Pensando em 2030, essa reunião buscou discutir vários projetos em andamento, sempre com foco em inovação de novos produtos e mercados e ‘jogar a erva-mate para o mundo’”, enfatiza.
Com vários extensionistas da Emater/RS-Ascar presentes no seminário, foi organizado também um evento técnico especial do Recupera Rural RS, quando foram discutidas os impactos das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul e as consequências ao setor ervateiro. (leia matéria aqui)
Representantes do CREA também estiveram reunidos em um evento paralelo, para abordar a relação de profissionais das ciências agrárias no setor de erva-mate. “Discutiu-se qual o perfil de profissional, o que ele precisa conhecer, treinamentos e a necessidade de se formar novos técnicos”, aponta o coordenador do evento.
Trabalhos CientíficosDurante o evento, também aconteceram apresentações de trabalhos científicos e a sessão pôster. Foram selecionados cerca de 80 trabalhos e, entre eles, três foram premiados pela qualidade técnica:
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Realização, Organização, Patrocínio e Apoios O 3º Seminário Erva-mate XXI tem realização e organização da Embrapa Florestas e co-realização do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI e Emater-RS/Ascar. Contou com: |
Manuela Bergamim (MTb 1951/ES)
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Colaboração: Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
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