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Projeto de Unidade Mista de Pesquisa da Baixada Cuiabana é apresentado em Mato Grosso

A nova Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Embrapa, na Baixada Cuiabana, foi apresentada nesta segunda-feira, em evento na Superintendência Federal do Ministério da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, em Várzea Grande. A proposta partiu de uma demanda do Mapa e atenderá uma região composta por 11 municípios e que abrange 27,5% da população mato-grossense. A Umipi Baixada Cuiabana será instalada em Nossa Senhora do Livramento, a 40 km de Cuiabá, em uma área da União onde funcionou a estação experimental de piscicultura da Empaer. A nova estrutura será ligada à Embrapa Agrossilvipastoril, centro de pesquisa localizado em Sinop (MT), a 500 km da capital do estado. Esta Umipi terá como foco desenvolver pesquisas, validação e transferência de tecnologia para uma região de condições desafiadoras para a agropecuária: solos pobres e rasos, baixa altitude e altas temperaturas durante todo o ano. A Baixada Cuiabana é caracterizada, majoritariamente pela agricultura familiar, com 41% dos estabelecimentos rurais tendo de 10 a 50 hectares e 28% com menos de 10 hectares. A Unidade Mista terá foco em atividades como a fruticultura, mandiocultura, piscicultura e horticultura, além de sistemas produtivos como os sistemas agroflorestais e a integração lavoura-pecuária-floresta. Além disso, também será foco dos trabalhos os alimentos territoriais, como forma de agregação de valor por meio de certificações e selos, como o de indicação geográfica. Umip A Unidade Mista consiste em um modelo de atuação no qual há cooperação entre instituições por meio do compartilhamento de infraestrutura e recursos humanos e financeiros. No evento de apresentação do projeto da nova Umip, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e o Senar-MT assinaram um protocolo de intenções para atuação no espaço. Esse arranjo institucional permite expandir a atuação da Embrapa e demais instituições parceiras, sem a necessidade da criação de novos centros de pesquisa com estrutura completa. Iniciado em 2012, esse modelo conta atualmente com 8 Unidades Mistas em operação. Apresentação da proposta O evento de apresentação da Umipi foi promovido pelo Mapa e teve início no período da manhã com uma visita à área onde será instalada a Unidade, em atividade restrita. No local, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro descerrou uma placa simbolizando o lançamento da pedra fundamental da Umipi. No período da tarde, na Superintendência do Mapa, em Várzea Grande, para uma plateia formada por autoridades, representantes do setor produtivo, diretores e chefes-gerais e adjuntos de Centros de Pesquisa da Embrapa, Sílvia Massruhá, presidente da Embrapa, apresentou o projeto da Umipi. “Há alguns anos estudamos estratégias de expansão da atuação da Embrapa em Mato Grosso. Fizemos um estudo de inteligência territorial da Baixada Cuiabana e entendemos que o modelo de Unidade Mista de Pesquisa é uma alternativa viável para auxiliar a agricultura familiar”, afirma a presidente da Embrapa. Sílvia destacou que um diagnóstico será feito com auxílio de sete Centros de Pesquisa da Embrapa: Agrossilvipastoril, Alimentos e Territórios, Hortaliças, Mandioca e Fruticultura, Pantanal, Pesca e Aquicultura e Territorial. A partir desse diagnóstico serão direcionadas as prioridades em um plano de ação inicial com entregas escalonadas em cinco anos. “Ter a Umipi, fazendo a validação de tecnologias localmente faz com que o conhecimento chegue mais rápido aos produtores. Eles poderão ver de perto o que podem adotar em suas propriedades”, afirma Sílvia Massruhá. Durante o evento houve a assinatura do termo de cessão de guarda provisória do imóvel de 200 hectares entre a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso. A Superintendência ficará responsável pela área até que sejam feitos os trâmites para cessão definitiva para a Embrapa. Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, falou sobre o desenvolvimento da fruticultura irrigada no Vale do rio São Francisco como exemplo a ser seguido em Mato Grosso. Outras autoridades presentes reforçaram o coro sobre o impacto positivo que a Umipi e o investimento em pesquisa e inovação pode gerar para a agricultura familiar na Baixada Cuiabana. Após descerrar a placa que marcou a apresentação da Umipi, o ministro Carlos Fávaro deu seu testemunho familiar de como a agricultura familiar pode se transformar com a presença do Estado levando conhecimento e infraestrutura que possibilitem o desenvolvimento de uma região. “Precisamos tirar a Baixada Cuiabana desse apagão de oportunidades, fazendo a transformação na geração de renda da pequena propriedade. Todo esse esforço seria muito mais difícil se não tivéssemos a ciência e a tecnologia ao nosso lado”, disse o ministro na fala de encerramento do evento.

A nova Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Embrapa, na Baixada Cuiabana, foi apresentada nesta segunda-feira, em evento na Superintendência Federal do Ministério da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, em Várzea Grande. A proposta partiu de uma demanda do Mapa e atenderá uma região composta por 11 municípios e que abrange 27,5% da população mato-grossense.

A Umipi Baixada Cuiabana será instalada em Nossa Senhora do Livramento, a 40 km de Cuiabá, em uma área da União onde funcionou a estação experimental de piscicultura da Empaer. A nova estrutura será ligada à Embrapa Agrossilvipastoril, centro de pesquisa localizado em Sinop (MT), a 500 km da capital do estado.

Esta Umipi terá como foco desenvolver pesquisas, validação e transferência de tecnologia para uma região de condições desafiadoras para a agropecuária: solos pobres e rasos, baixa altitude e altas temperaturas durante todo o ano. A Baixada Cuiabana é caracterizada, majoritariamente pela agricultura familiar, com 41% dos estabelecimentos rurais tendo de 10 a 50 hectares e 28% com menos de 10 hectares.

A Unidade Mista terá foco em atividades como a fruticultura, mandiocultura, piscicultura e horticultura, além de sistemas produtivos como os sistemas agroflorestais e a integração lavoura-pecuária-floresta. Além disso, também será foco dos trabalhos os alimentos territoriais, como forma de agregação de valor por meio de certificações e selos, como o de indicação geográfica.

Umip

A Unidade Mista consiste em um modelo de atuação no qual há cooperação entre instituições por meio do compartilhamento de infraestrutura e recursos humanos e financeiros. No evento de apresentação do projeto da nova Umip, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e o Senar-MT assinaram um protocolo de intenções para atuação no espaço.

Esse arranjo institucional permite expandir a atuação da Embrapa e demais instituições parceiras, sem a necessidade da criação de novos centros de pesquisa com estrutura completa. Iniciado em 2012, esse modelo conta atualmente com 8 Unidades Mistas em operação.

Apresentação da proposta

O evento de apresentação da Umipi foi promovido pelo Mapa e teve início no período da manhã com uma visita à área onde será instalada a Unidade, em atividade restrita. No local, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro descerrou uma placa simbolizando o lançamento da pedra fundamental da Umipi.

No período da tarde, na Superintendência do Mapa, em Várzea Grande, para uma plateia formada por autoridades, representantes do setor produtivo, diretores e chefes-gerais e adjuntos de Centros de Pesquisa da Embrapa, Sílvia Massruhá, presidente da Embrapa, apresentou o projeto da Umipi.

“Há alguns anos estudamos estratégias de expansão da atuação da Embrapa em Mato Grosso. Fizemos um estudo de inteligência territorial da Baixada Cuiabana e entendemos que o modelo de Unidade Mista de Pesquisa é uma alternativa viável para auxiliar a agricultura familiar”, afirma a presidente da Embrapa.

Sílvia destacou que um diagnóstico será feito com auxílio de sete Centros de Pesquisa da Embrapa: Agrossilvipastoril, Alimentos e Territórios, Hortaliças, Mandioca e Fruticultura, Pantanal, Pesca e Aquicultura e Territorial. A partir desse diagnóstico serão direcionadas as prioridades em um plano de ação inicial com entregas escalonadas em cinco anos.

“Ter a Umipi, fazendo a validação de tecnologias localmente faz com que o conhecimento chegue mais rápido aos produtores. Eles poderão ver de perto o que podem adotar em suas propriedades”, afirma Sílvia Massruhá.

Durante o evento houve a assinatura do termo de cessão de guarda provisória do imóvel de 200 hectares entre a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso. A Superintendência ficará responsável pela área até que sejam feitos os trâmites para cessão definitiva para a Embrapa.

Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, falou sobre o desenvolvimento da fruticultura irrigada no Vale do rio São Francisco como exemplo a ser seguido em Mato Grosso. Outras autoridades presentes reforçaram o coro sobre o impacto positivo que a Umipi e o investimento em pesquisa e inovação pode gerar para a agricultura familiar na Baixada Cuiabana.

Após descerrar a placa que marcou a apresentação da Umipi, o ministro Carlos Fávaro deu seu testemunho familiar de como a agricultura familiar pode se transformar com a presença do Estado levando conhecimento e infraestrutura que possibilitem o desenvolvimento de uma região.

“Precisamos tirar a Baixada Cuiabana desse apagão de oportunidades, fazendo a transformação na geração de renda da pequena propriedade. Todo esse esforço seria muito mais difícil se não tivéssemos a ciência e a tecnologia ao nosso lado”, disse o ministro na fala de encerramento do evento.

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