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Evento de liderança criativa acontece em Sete Lagoas

A Embrapa Milho e Sorgo recebeu em sua sede, em Sete Lagoas-MG, no dia 4 de dezembro de 2021, de manhã, o encerramento do curso Liderança Criativa e Clareamento de Propósito (LC-CP 2021). O evento foi realizado pela empresa Clear Purpose em parceria com o grupo Santa Helena Valley (SHV), o Sebrae e a Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas (ACI Sete Lagoas), com apoio das cooperativas Unimed Sete Lagoas e Sicoob Credisete. Na ocasião, foram apresentados 11 projetos de aceleração do ecossistema de Sete Lagoas. Participaram representantes do ecossistema de Sete Lagoas nos âmbitos do poder público, da iniciativa privada, da academia, de centros de pesquisa e lideranças comunitárias. A facilitadora do curso e fundadora da Clear Purpose, Joana Mao, explica que o treinamento é na verdade um processo de geração de confiança entre as pessoas. A metodologia utilizada é a Clearing Purpose Framework (Estrutura de Clareamento de Propósito). “Estimulamos as lideranças a olhar para o contexto de Sete Lagoas e entorno, identificar nas suas motivações para servir uma visão de mudança e validar isso com a comunidade. Acreditamos que mudanças acontecem de fato quando lideranças e a população compartilham um propósito claro”, explicou Mao. Segundo ela, uma grande pergunta que surge no processo é como implementar o propósito, uma intenção que às vezes é muito ampla, como a mudança de uma situação social, como a aceleração de um mercado. Para isso, uma das etapas do estudo é a visão clara, que tem o objetivo de identificar quais são os recursos que já estão presentes no contexto e quais são os potenciais em que esses recursos podem ser aplicados. A etapa seguinte é o significado claro, quando os líderes saem para aprender junto com a comunidade quais são os valores que a comunidade vê naquela visão. O cofundador da Clear Purpose e designer de negócios, Marcos David, disse que “acredita muito nesse processo de aceleração pela confiança e pela colaboração. A nossa receita retorna à comunidade através de investimentos que oferecemos para que as lideranças decidam juntas quais projetos serão implementados”. David explicou que a metodologia de clareamento observa cinco aspectos de um ecossistema, que são as cinco hélices da teoria de inovação. “São elas o governo, a academia, a iniciativa privada, as instituições de inovação, os espaços de inovação e as instituições de pesquisa que não necessariamente são academias, e a quinta hélice que é a sociedade civil organizada, ou como a gente gosta muito de chamar os “hackers” do ecossistema”. “Em Sete Lagoas toda esta jornada começou com os “hackers” ou com a sociedade civil organizada através do Santa Helena Valley. E por meio deles nós conseguimos ter um acesso a todo o ecossistema viabilizado pelo Sebrae, para conseguir entender quais eram os atores que estavam no ponto de trazerem alguns projetos ou de participarem de uma jornada de integração com todos os atores, a fim de fazer algo para todo o ecossistema de Sete Lagoas”, disse David. O gestor de projetos do Sebrae de Sete Lagoas, Alysson Rodrigo de Almeida, afirma que o curso possibilitou trabalhar com 28 lideranças do município de Sete Lagoas, dos mais diversos segmentos. “Esses projetos sem dúvida farão diferença para a sociedade, para os empreendedores e porque não dizer para o ecossistema de inovação que é tão importante”. “Contar com parceiros estratégicos na manhã de hoje fez toda a diferença, porque são apoiadores, são financiadores, são entidades que acreditam no resultado de uma sociedade melhor. Contar com o apoio da Unimed, do Sicoob Credisete, da Embrapa, com todos estes parceiros do território, faz com que a gente acredite que estes projetos realmente farão diferença. Para nós do Sebrae, o nosso propósito é impulsionar o empreendedorismo e apoiar iniciativas como essa para transformar vidas”, disse Almeida. O líder da comunidade Santa Helena Valley, Roney Magno, disse que a oportunidade de passar quatro meses em formação de liderança com a Clear Purpose foi extremamente gratificante e essencial. “Uma das coisas muito interessantes que aconteceu foi verificar que os impactos propostos vão realmente ser feitos e de fato poderão transformar o jeito que a gente vê a cidade, a inovação e o empreendedorismo surgindo. E é interessante estar hoje em uma instituição pública de nome, que é a Embrapa, exatamente para mostrar que as conexões são extremamente importantes para criar diálogos que transformem o ambiente em que a gente está, hoje e sempre”. Segundo o chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Ozanan Machado Durães, a Embrapa apoia e participa de movimentos inteligentes e criativos que interessam ao ecossistema Sete Lagoas e entorno. “Propósitos elevados de pessoas, grupos ou sociedade estão associados às necessidades e ao sonho genuíno e legítimo de soberania, cidadania e de realização portadora de futuro. Compreender, formular e implementar estratégia de ação, no contexto de um ecossistema de inovação complexo, diverso e plural, focado em desenvolvimento e sustentabilidade, requer pessoas especiais para resultar mudanças e impactos. Agregar pessoas, ideias e coisas para produzir e compartilhar valores e riqueza social é um processo complexo, laborioso e dedicado”, disse Durães. “As duplas com participantes da Embrapa agradecem a oportunidade e valem-se deste evento LC-CP 2021, facilitado pelos amigos Joana Mao e Marcos David, para proporem projetos e conexões para inovação e mercado, pautados na inclusão socioprodutiva, na bioeconomia e na segurança alimentar, focando na relevância em alimentos e bioenergia na cadeia de valor da suinocultura, de interesses local, regional e nacional”, acrescentou Durães. “O curso Liderança Criativa e Clareamento de Propósito 2021, incluindo conceitos e dinâmica participativa, permitiu a percepção de como pessoas diferentes constroem seu pensamento e atribuem valores, de forma associativa, positiva, responsável e amistosa. O exercício de cocriação, de compartilhamento e de busca de significado para uma mudança comportamental inteligente, entendida como oportunidade ampla para riqueza social, foi prática relevante. E esta percepção permitirá, por certo, ampliar o entendimento e a contribuição para transformações socioeconômicas e culturais, resultando na consolidação de um robusto ecossistema Sete Lagoas e entorno”, descreveu o chefe-geral da Embrapa. Da Embrapa Milho e Sorgo participaram duas duplas: a pesquisadora Sara Rios e o analista Márcio Cota Júnior, apresentando a temática “Arranjo Sorgo para agregação de valor e inclusão socioprodutiva”; e o chefe-geral Frederico Durães e a empresária Luciana Branco Pena (Granja Barreirinho) apresentando o tema “Bioenergia – Biogás”. Sorgo para alimentação humana Durante o curso, a pesquisadora Valéria Aparecida Vieira Queiroz, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou em uma vitrine de tecnologias alimentos funcionais para alimentação humana feitos à base de sorgo. O sorgo é considerado um grão ancestral e tem se tornado cada vez mais atual, pois suas propriedades funcionais, provenientes dos compostos bioativos que lhe conferem elevada capacidade antioxidante, vão ao encontro da crescente demanda por ingredientes mais saudáveis e que proporcionem longevidade. Os quitutes que estavam disponíveis para degustação dos participantes eram cookies de sorgo com gotas de chocolate, muffins de sorgo com maçã, bolo de sorgo com banana, bolo de sorgo com calda de chocolate, minipipoca de sorgo, pães de sorgo, quibe de sorgo, salada de sorgo e risoto de sorgo. “Todos os produtos são integrais e isentos de glúten”, informou Valéria Queiroz. As receitas podem ser consultadas no livro “Sorgo: cereal ancestral bem atual: coletânea de receitas sem glúten com sorgo integral” no link https://www.embrapa.br/milho-e-sorgo/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1126619/sorgo-cereal-ancestral-bem-atual-coletanea-de-receitas-sem-gluten-com-sorgo-integral Colaboração: Grupo Santa Helena Valley (SHV) Mais informações no site https://santahelenavalley.com.br/

A Embrapa Milho e Sorgo recebeu em sua sede, em Sete Lagoas-MG, no dia 4 de dezembro de 2021, de manhã, o encerramento do curso Liderança Criativa e Clareamento de Propósito (LC-CP 2021).

O evento foi realizado pela empresa Clear Purpose em parceria com o grupo Santa Helena Valley (SHV), o Sebrae e a Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas (ACI Sete Lagoas), com apoio das cooperativas Unimed Sete Lagoas e Sicoob Credisete.

Na ocasião, foram apresentados 11 projetos de aceleração do ecossistema de Sete Lagoas. Participaram representantes do ecossistema de Sete Lagoas nos âmbitos do poder público, da iniciativa privada, da academia, de centros de pesquisa e lideranças comunitárias.

A facilitadora do curso e fundadora da Clear Purpose, Joana Mao, explica que o treinamento é na verdade um processo de geração de confiança entre as pessoas. A metodologia utilizada é a Clearing Purpose Framework (Estrutura de Clareamento de Propósito).

“Estimulamos as lideranças a olhar para o contexto de Sete Lagoas e entorno, identificar nas suas motivações para servir uma visão de mudança e validar isso com a comunidade. Acreditamos que mudanças acontecem de fato quando lideranças e a população compartilham um propósito claro”, explicou Mao.

Segundo ela, uma grande pergunta que surge no processo é como implementar o propósito, uma intenção que às vezes é muito ampla, como a mudança de uma situação social, como a aceleração de um mercado. Para isso, uma das etapas do estudo é a visão clara, que tem o objetivo de identificar quais são os recursos que já estão presentes no contexto e quais são os potenciais em que esses recursos podem ser aplicados. A etapa seguinte é o significado claro, quando os líderes saem para aprender junto com a comunidade quais são os valores que a comunidade vê naquela visão.

O cofundador da Clear Purpose e designer de negócios, Marcos David, disse que “acredita muito nesse processo de aceleração pela confiança e pela colaboração. A nossa receita retorna à comunidade através de investimentos que oferecemos para que as lideranças decidam juntas quais projetos serão implementados”.

David explicou que a metodologia de clareamento observa cinco aspectos de um ecossistema, que são as cinco hélices da teoria de inovação. “São elas o governo, a academia, a iniciativa privada, as instituições de inovação, os espaços de inovação e as instituições de pesquisa que não necessariamente são academias, e a quinta hélice que é a sociedade civil organizada, ou como a gente gosta muito de chamar os “hackers” do ecossistema”.

“Em Sete Lagoas toda esta jornada começou com os “hackers” ou com a sociedade civil organizada através do Santa Helena Valley. E por meio deles nós conseguimos ter um acesso a todo o ecossistema viabilizado pelo Sebrae, para conseguir entender quais eram os atores que estavam no ponto de trazerem alguns projetos ou de participarem de uma jornada de integração com todos os atores, a fim de fazer algo para todo o ecossistema de Sete Lagoas”, disse David.

O gestor de projetos do Sebrae de Sete Lagoas, Alysson Rodrigo de Almeida, afirma que o curso possibilitou trabalhar com 28 lideranças do município de Sete Lagoas, dos mais diversos segmentos. “Esses projetos sem dúvida farão diferença para a sociedade, para os empreendedores e porque não dizer para o ecossistema de inovação que é tão importante”.

“Contar com parceiros estratégicos na manhã de hoje fez toda a diferença, porque são apoiadores, são financiadores, são entidades que acreditam no resultado de uma sociedade melhor. Contar com o apoio da Unimed, do Sicoob Credisete, da Embrapa, com todos estes parceiros do território, faz com que a gente acredite que estes projetos realmente farão diferença. Para nós do Sebrae, o nosso propósito é impulsionar o empreendedorismo e apoiar iniciativas como essa para transformar vidas”, disse Almeida.

O líder da comunidade Santa Helena Valley, Roney Magno, disse que a oportunidade de passar quatro meses em formação de liderança com a Clear Purpose foi extremamente gratificante e essencial. “Uma das coisas muito interessantes que aconteceu foi verificar que os impactos propostos vão realmente ser feitos e de fato poderão transformar o jeito que a gente vê a cidade, a inovação e o empreendedorismo surgindo. E é interessante estar hoje em uma instituição pública de nome, que é a Embrapa, exatamente para mostrar que as conexões são extremamente importantes para criar diálogos que transformem o ambiente em que a gente está, hoje e sempre”.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Ozanan Machado Durães, a Embrapa apoia e participa de movimentos inteligentes e criativos que interessam ao ecossistema Sete Lagoas e entorno.

“Propósitos elevados de pessoas, grupos ou sociedade estão associados às necessidades e ao sonho genuíno e legítimo de soberania, cidadania e de realização portadora de futuro. Compreender, formular e implementar estratégia de ação, no contexto de um ecossistema de inovação complexo, diverso e plural, focado em desenvolvimento e sustentabilidade, requer pessoas especiais para resultar mudanças e impactos. Agregar pessoas, ideias e coisas para produzir e compartilhar valores e riqueza social é um processo complexo, laborioso e dedicado”, disse Durães.

“As duplas com participantes da Embrapa agradecem a oportunidade e valem-se deste evento LC-CP 2021, facilitado pelos amigos Joana Mao e Marcos David, para proporem projetos e conexões para inovação e mercado, pautados na inclusão socioprodutiva, na bioeconomia e na segurança alimentar, focando na relevância em alimentos e bioenergia na cadeia de valor da suinocultura, de interesses local, regional e nacional”, acrescentou Durães.

“O curso Liderança Criativa e Clareamento de Propósito 2021, incluindo conceitos e dinâmica participativa, permitiu a percepção de como pessoas diferentes constroem seu pensamento e atribuem valores, de forma associativa, positiva, responsável e amistosa. O exercício de cocriação, de compartilhamento e de busca de significado para uma mudança comportamental inteligente, entendida como oportunidade ampla para riqueza social, foi prática relevante. E esta percepção permitirá, por certo, ampliar o entendimento e a contribuição para transformações socioeconômicas e culturais, resultando na consolidação de um robusto ecossistema Sete Lagoas e entorno”, descreveu o chefe-geral da Embrapa.

Da Embrapa Milho e Sorgo participaram duas duplas: a pesquisadora Sara Rios e o analista Márcio Cota Júnior, apresentando a temática “Arranjo Sorgo para agregação de valor e inclusão socioprodutiva”; e o chefe-geral Frederico Durães e a empresária Luciana Branco Pena (Granja Barreirinho) apresentando o tema “Bioenergia – Biogás”.

Sorgo para alimentação humana

Durante o curso, a pesquisadora Valéria Aparecida Vieira Queiroz, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou em uma vitrine de tecnologias alimentos funcionais para alimentação humana feitos à base de sorgo.

O sorgo é considerado um grão ancestral e tem se tornado cada vez mais atual, pois suas propriedades funcionais, provenientes dos compostos bioativos que lhe conferem elevada capacidade antioxidante, vão ao encontro da crescente demanda por ingredientes mais saudáveis e que proporcionem longevidade.

Os quitutes que estavam disponíveis para degustação dos participantes eram cookies de sorgo com gotas de chocolate, muffins de sorgo com maçã, bolo de sorgo com banana, bolo de sorgo com calda de chocolate, minipipoca de sorgo, pães de sorgo, quibe de sorgo, salada de sorgo e risoto de sorgo.

“Todos os produtos são integrais e isentos de glúten”, informou Valéria Queiroz. As receitas podem ser consultadas no livro “Sorgo: cereal ancestral bem atual: coletânea de receitas sem glúten com sorgo integral” no link

https://www.embrapa.br/milho-e-sorgo/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1126619/sorgo-cereal-ancestral-bem-atual-coletanea-de-receitas-sem-gluten-com-sorgo-integral

Colaboração: Grupo Santa Helena Valley (SHV)

Mais informações no site https://santahelenavalley.com.br/

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