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Vídeo ensina a prevenir a contaminação da pimenta-do-reino

A contaminação da pimenta-do-reino pela bactéria Salmonella sp pode se dar em diferentes etapas da produção. Mas com boas práticas e atividades simples e acessíveis é possível evitar e melhorar a qualidade do produto. Este é o conteúdo do novo vídeo lançado pela Embrapa Amazônia Oriental, com o apoio da empresa Tropoc, para orientar produtores e técnicos sobre medidas de prevenção da contaminação da pimenta paraense.

O Pará é o segundo maior produtor nacional de pimenta-do-reino com uma produção de 36 mil e 156 toneladas, em 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores produções se concentram nos municípios de Tomé-Açu, Baião, Mocajuba, Igarapé-Açu e Capitão Poço, e evolvem, principalmente, agricultores familiares.

Os especialistas afirmam que a contaminação pela bactéria pode acontecer desde o plantio, colheita, transporte e até nos containers para exportação. Mas com boas práticas e atividades simples e acessíveis é possível evitar e melhorar a qualidade do produto. Uma delas é cercar a área de secagem dos grãos para evitar o contato com pequenos animais.

O vídeo é um dos produtos que fortalece as ações do grupo de trabalho interinstitucional de pimenta-do-reino, instituído em 2019 pelo Governo do Pará, que tem como objetivo socializar e disseminar boas práticas de cultivo da pimenta-do-reino para todo o segmento produtivo do Pará. O grupo é composto pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Embrapa Amazônia Oriental, Secretaria de Desenvolvimento, Mineração e Energia (Sedeme), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará)Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), Associação dos Exportadores e Produtores de Pimenta-do-Reino (Abep) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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