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Parceiros discutem soluções para comercialização de produtos agroecológicos em AL e SE

Aconteceu de forma virtual, no dia 5 de novembro, a oficina ‘Sistema de comercialização coletiva da Rede Plantar: demandas para ferramenta informatizada’. A iniciativa é uma das ações do projeto ‘Redesenho de Agroecossistemas em Transição Agroecológica para Unidades Familiares de Alagoas e Sergipe em cenário Pós-pandemia’, coordenado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e envolvendo parceiros e famílias agricultoras das redes de agroecologia Plantar para a Vida, em Sergipe, e Bem Viver, em Alagoas, e que constituem os Sistemas Participativos de Garantia (SPGs). O encontro contou com a participação de pesquisadores e analistas da Embrapa que integram o projeto e representantes das redes dos dois estados. Um dos resultados previstos no projeto, iniciado em março de 2021, é a análise das estratégias de comercialização das famílias agricultoras, destacando gargalos e potencialidades para a construção de oportunidades para o comércio justo em circuitos curtos de comercialização. “Essa oficina é o primeiro passo nesse sentido, e foi pensada coletivamente no espaço do Colegiado Gestor do Projeto, a partir da demanda dos agricultores e da equipe envolvida, com foco em construir espaços de trocas de experiência. É também uma oportunidade para caracterizar detalhadamente uma das demandas elencadas como prioritárias pelas Redes de SPG envolvidas no projeto”, explica a analista Geovania Manos. A oficina foi o marco inicial para a construção de um espaço de inovação social, abrangendo a metodologia proposta no projeto – Laboratórios de Inovação Social (espaços de construção coletiva que congregam num ecossistema de comunidades e serviços todas as entidades envolvidas na cadeia de valor de uma nova tecnologia, atuando para criar, desenvolver, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias). O projeto A ação de pesquisa tem previsão de duração até 2024, e é liderada pela pesquisadora Cristiane de Sá, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, com participação da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió, AL) e Embrapa Semiárido (Petrolina, PE). O principal objetivo é gerar e disponibilizar informações e tecnologias relacionadas com o redesenho de agroecossistemas familiares que possibilitem a transição agroecológica e potencializem a comercialização dos produtos da agricultura familiar em cenário de pós pandemia. As soluções de inovação foram delineadas de forma a ter atividades que enfrentem três problemas que se agravaram com a pandemia: a carência de instrumentos participativos de redesenho de agroecossistemas familiares com base em princípios que possibilitem aos atores locais o planejamento, monitoramento e a análise da transição agroecológica; a falta de inovações agroecológicas (conhecimentos tecnológicos) que favoreçam a organização e a ampliação da produção de alimentos de origem vegetal e animal em agroecossistemas em transição e contribuam para a obtenção ou manutenção do Selo SisOrg de unidades produtivas familiares; e a dificuldade de alinhamento entre a produção e a comercialização dos produtos orgânicos e agroecológicos, agravada pelo distanciamento entre agricultores e consumidores. O projeto conta, ainda, com parceria da UFS, Ufal, Ifal, Incra, Funai e Sebrae.

Aconteceu de forma virtual, no dia 5 de novembro, a oficina ‘Sistema de comercialização coletiva da Rede Plantar: demandas para ferramenta informatizada’. 

A iniciativa é uma das ações do projeto ‘Redesenho de Agroecossistemas em Transição Agroecológica para Unidades Familiares de Alagoas e Sergipe em cenário Pós-pandemia’, coordenado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e envolvendo parceiros e famílias agricultoras das redes de agroecologia Plantar para a Vida, em Sergipe, e Bem Viver, em Alagoas, e que constituem os Sistemas Participativos de Garantia (SPGs).

O encontro contou com a participação de pesquisadores e analistas da Embrapa que integram o projeto e representantes das redes dos dois estados.

Um dos resultados previstos no projeto, iniciado em março de 2021, é a análise das estratégias de comercialização das famílias agricultoras, destacando gargalos e potencialidades para a construção de oportunidades para o comércio justo em circuitos curtos de comercialização.

“Essa oficina é o primeiro passo nesse sentido, e foi pensada coletivamente no espaço do Colegiado Gestor do Projeto, a partir da demanda dos agricultores e da equipe envolvida, com foco em construir espaços de trocas de experiência. É também uma oportunidade para caracterizar detalhadamente uma das demandas elencadas como prioritárias pelas Redes de SPG envolvidas no projeto”, explica a analista Geovania Manos

A oficina foi o marco inicial para a construção de um espaço de inovação social, abrangendo a metodologia proposta no projeto – Laboratórios de Inovação Social (espaços de construção coletiva que congregam num ecossistema de comunidades e serviços todas as entidades envolvidas na cadeia de valor de uma nova tecnologia, atuando para criar, desenvolver, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias).

O projeto
A ação de pesquisa tem previsão de duração até 2024, e é liderada pela pesquisadora Cristiane de Sá, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, com participação da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió, AL) e Embrapa Semiárido (Petrolina, PE). 

O principal objetivo é gerar e disponibilizar informações e tecnologias relacionadas com o redesenho de agroecossistemas familiares que possibilitem a transição agroecológica e potencializem a comercialização dos produtos da agricultura familiar em cenário de pós pandemia.

As soluções de inovação foram delineadas de forma a ter atividades que enfrentem três problemas que se agravaram com a pandemia: a carência de instrumentos participativos de redesenho de agroecossistemas familiares com base em princípios que possibilitem aos atores locais o planejamento, monitoramento e a análise da transição agroecológica; a falta de inovações agroecológicas (conhecimentos tecnológicos) que favoreçam a organização e a ampliação da produção de alimentos de origem vegetal e animal em agroecossistemas em transição e contribuam para a obtenção ou manutenção do Selo SisOrg de unidades produtivas familiares; e a dificuldade de alinhamento entre a produção e a comercialização dos produtos orgânicos e agroecológicos, agravada pelo distanciamento entre agricultores e consumidores.

O projeto conta, ainda, com parceria da UFS, Ufal, Ifal, Incra, Funai e Sebrae.

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