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Pesquisadora Fátima Grossi é destaque no Agro

Com olhar focado na pesquisa aplicada, a pesquisadora Maria Fátima Grossi de Sá é uma das 100 Mulheres Poderosas do Agro, conforme a lista da revista Forbes Brasil, publicada em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Rural. A indicação de Grossi para à lista da Forbes coloca mais uma vez o trabalho dela enquanto líder do grupo de pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) que atua desde 2017 em plataformas de pesquisa público-privada em destaque. Ela coordena estudos em parceria com o setor produtivo do algodão com objetivo de solucionar uma dos principais problemas da conicultura brasileira, o bicudo-do-algodoeiro, um dos insetos de maior incidência e com o maior potencial de dano a esta cultura, capaz de destruir níveis de até 70% da lavoura em uma única safra, se não houver um manejo adequado. Fátima Grossi diz que a busca pelo desenvolvimento de plantas resistentes a esta praga, bem como a expansão do modelo de parceria com o setor produtivo para pesquisas com outras culturas, entre elas a da soja, é um dos focos do seu trabalho. Segundo a pesquisadora, recentemente a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia obteve sucesso em estabelecer mais uma parceria com setor privado em um projeto relevante: desenvolver plantas de soja tolerante aos fitonematóides das galhas, um dos graves problemas fitossanitários da agricultura brasileira. “Os fitonematóides das galhas representam uma ameaça à produção agrícola em escala mundial, com espécies de nematóides que atacam mais de 3.000 espécies de plantas”” comenta a pesquisadora eleita uma 100 Mulheres mais poderosas do Agro. “Nossa equipe tem também utilizado a genômica funcional para melhor entender as respostas moleculares de culturas agronômicas aos estresses bióticos (patógenos) e abióticos (seca), visando a seleção de ativos biotecnológicos aplicados às culturas de soja e algodão, utilizando ferramentas de engenharia genética de precisão, como a edição de genomas via CRISPR/Cas9, modulação transcricional mediada por CRISPR/dCas9, e silenciamento gênico por RNA interferente (RNAi)”, explica Fátima Grossi. “É uma honra receber esse reconhecimento pela nossa atuação em pesquisas voltadas para o agronegócio brasileiro. Considero de muita importância e de muito estímulo para todo os membros da minha equipe, que inclui vários pesquisadores, estudantes, jovens doutores e colaboradores. Todo reconhecimento representa, sem dúvida, o esforço coletivo de toda uma equipe. Eu estou representando a equipe como um todo, e estou muito feliz de poder proporcionar ainda mais motivação e incentivo às pesquisas, principalmente aos jovens cientistas”. Para Fátima Grossi a Embrapa tem um papel importantíssimo e de enorme reconhecimento pela sociedade: o de viabilizar soluções de pesquisa e desenvolvimento para a sustentabilidade da agricultura. “Penso que o nosso papel enquanto pesquisadores é de contribuir para essa importante missão da instituição e poder manter o nome da Embrapa sempre em destaque”, assegura Grossi. A lista com o nome das 100 Mulheres Poderosas do Agro tem sete pesquisadoras da Embrapa. Além de Fátima Grossi, também foram destacadas: Elizabeth Fernandes (Embrapa Gado de Leite), Fabiana Villa Alves (Embrapa Gado de Corte), Henriette Azeredo e Morsyleide Rosa (ambas da Embrapa Agroindústria Tropical), Lourdes Brefin (Embrapa Solos) e Mariângela Hungria (Embrapa Soja).

 

Com olhar focado na pesquisa aplicada, a pesquisadora Maria Fátima Grossi de Sá é uma das 100 Mulheres Poderosas do Agro, conforme a lista da revista Forbes Brasil, publicada em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Rural. 

A indicação de Grossi para à lista da Forbes coloca mais uma vez o trabalho dela enquanto líder do grupo de pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) que atua desde 2017 em plataformas de pesquisa público-privada em destaque. Ela coordena estudos em parceria com o setor produtivo do algodão com objetivo de solucionar uma dos principais problemas da conicultura brasileira, o bicudo-do-algodoeiro, um dos insetos de maior incidência e com o maior potencial de dano a esta cultura,  capaz de destruir níveis de até 70% da lavoura em uma única safra, se não houver um manejo adequado.

Fátima Grossi diz que a busca pelo desenvolvimento de plantas resistentes a esta praga, bem como a expansão do modelo de parceria com o setor produtivo para pesquisas com outras culturas, entre elas a da soja, é um dos focos do seu trabalho. 

Segundo a pesquisadora, recentemente a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia obteve sucesso em estabelecer mais uma parceria com setor privado em um projeto relevante: desenvolver plantas de soja tolerante aos fitonematóides das galhas, um dos graves problemas fitossanitários da agricultura brasileira. 

“Os fitonematóides das galhas representam uma ameaça à produção agrícola em escala mundial, com espécies de nematóides que atacam mais de 3.000 espécies de plantas”” comenta a pesquisadora eleita uma 100 Mulheres mais poderosas do Agro. “Nossa equipe tem também utilizado a genômica funcional para melhor entender as respostas moleculares de culturas agronômicas aos estresses bióticos (patógenos) e abióticos (seca), visando a seleção de ativos biotecnológicos aplicados às culturas de soja e algodão, utilizando ferramentas de engenharia genética de precisão, como a edição de genomas via CRISPR/Cas9, modulação transcricional mediada por CRISPR/dCas9, e silenciamento gênico por RNA interferente (RNAi)”, explica Fátima Grossi. 

“É uma honra receber esse reconhecimento pela nossa atuação em pesquisas

voltadas para o agronegócio brasileiro.  Considero de muita importância e de muito

estímulo para todo os membros da minha equipe, que inclui vários 

pesquisadores, estudantes, jovens doutores e colaboradores. Todo reconhecimento

representa, sem dúvida, o esforço coletivo de toda uma equipe. Eu estou

representando a equipe como um todo, e estou muito feliz de poder proporcionar

ainda mais motivação e incentivo às pesquisas, principalmente aos jovens

cientistas”. 

Para Fátima Grossi a  Embrapa tem um papel importantíssimo e de enorme reconhecimento pela sociedade: o de viabilizar soluções de pesquisa e desenvolvimento para a sustentabilidade da agricultura. “Penso que o nosso papel enquanto pesquisadores é de contribuir para essa importante missão da instituição e poder manter o nome da Embrapa sempre em destaque”, assegura Grossi. 

A lista com o nome das 100 Mulheres Poderosas do Agro tem sete pesquisadoras da Embrapa. Além de Fátima Grossi, também foram destacadas: Elizabeth Fernandes (Embrapa Gado de Leite), Fabiana Villa Alves (Embrapa Gado de Corte), Henriette Azeredo e Morsyleide Rosa (ambas da Embrapa Agroindústria Tropical), Lourdes Brefin (Embrapa Solos) e Mariângela Hungria (Embrapa Soja).

 

 

 

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