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Evento amplia as discussões sobre mudanças climáticas no Bioma Caatinga

Mais de 2 mil pessoas participaram do VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga (SMUD-SIBIC-WSMC), eventos que aconteceram de forma conjunta e on-line nos dias 28, 29 e 30 de setembro. Considerada uma das principais iniciativas sobre a temática no Brasil, o evento foi palco de interações que permitiram a troca de experiências, o fortalecimento e o avanço do conhecimento para o desenvolvimento tecnológico e sustentável do Semiárido brasileiro. A programação contou com apresentações de especialistas nacionais e do exterior nas mais de 30 palestras, três mesas-redondas e nove workshops. Houve ainda a apresentação de 220 trabalhos científicos e o lançado do livro “A ação pública de adaptação da agricultura à mudança climática no Nordeste brasileiro”, organizado pela Rede Franco-Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste Semiárido (ReFBN) e Rede PP-AL, com download gratuito disponível em PDF ou e-book (acesse aqui). Os conteúdos disponibilizados no canal Youtube do evento já alcançaram mais de 9 mil visualizações, atingindo um público amplo de pesquisadores e profissionais de diversas áreas, estudantes de graduação e pós-graduação, produtores rurais e demais interessados. A iniciativa contou ainda com participantes do Peru, dos Estados Unidos da América, Bélgica, Venezuela, Guatemala, Argentina, Moçambique e França. Para o professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Artaxo, a realização do SMUD-SIBIC-WSMC foi importante e estratégica. “A Embrapa é, talvez, a entidade com maior propriedade para tratar sobre a questão das mudanças climáticas no Semiárido por causa das tecnologias que são desenvolvidas pela instituição”. Artaxo pontuou que a tarefa de preservar o bioma Caatinga frente às mudanças climáticas não é fácil, “mas com tecnologia, pesquisa, inovação e políticas públicas, vamos vencer esse cenário”. A presidente da comissão organizadora do evento, a pesquisadora da Embrapa Francislene Angelotti destacou comprometimento da comunidade científica para viabilizar uma programação rica e diversificada, abordando desde o monitoramento até as experiências para mitigação dos efeitos da seca e adaptação aos cenários futuros. “Conseguimos discutir as ações que já foram feitas, os desafios para a proteção ambiental e desenvolvimento econômico do Semiárido, e também as inovações que podem ser adotadas para adaptação às mudanças climáticas, tudo isso buscando o fortalecimento das agendas de pesquisa e a efetiva conservação e preservação do bioma Caatinga”, completa Angelotti. O VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga foi uma realização da Embrapa Semiárido e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido, da Universidade de Pernambuco (UPE), com patrocínio da Bayer. O Semiárido O Semiárido é fortemente marcado pela seca, um fenômeno climático natural e recorrente que causa grande impacto sobre os sistemas de produção agropecuários e a vida das populações. A região abrange 1.262 municípios dos nove estados do Nordeste e norte de Minas Gerais, onde vivem 22 milhões de brasileiros. O desenvolvimento de estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para solucionar problemas que decorrem da escassez de água é o maior desafio para essa região. Nessa linha, a convivência com a seca e com os ambientes do Semiárido deve ser entendida sob a ótica do desenvolvimento regional, visando o aumento da produção sustentável em prol do bem estar de sua população. Sob a perspectiva das mudanças climáticas, que podem intensificar o cenário de aumento da temperatura e restrição hídrica em todas as regiões do Brasil, as tecnologias desenvolvidas no Semiárido apresentam grande relevância, uma vez que podem ser adaptadas para uso em outras regiões do país. A riqueza em biodiversidade encontrada na região também tem grande potencial para reposicionar os sistemas agropecuários do Semiárido em patamares de sustentabilidade, ampliando sua contribuição para a competitividade da agropecuária nacional.

Mais de 2 mil pessoas participaram do VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga (SMUD-SIBIC-WSMC), eventos que aconteceram de forma conjunta e on-line nos dias 28, 29 e 30 de setembro.

Considerada uma das principais iniciativas sobre a temática no Brasil, o evento foi palco de interações que permitiram a troca de experiências, o fortalecimento e o avanço do conhecimento para o desenvolvimento tecnológico e sustentável do Semiárido brasileiro.

A programação contou com apresentações de especialistas nacionais e do exterior nas mais de 30 palestras, três mesas-redondas e nove workshops. Houve ainda a apresentação de 220 trabalhos científicos e o lançado do livro “A ação pública de adaptação da agricultura à mudança climática no Nordeste brasileiro”, organizado pela Rede Franco-Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste Semiárido (ReFBN) e Rede PP-AL, com download gratuito disponível em PDF ou e-book (acesse aqui).

Os conteúdos disponibilizados no canal Youtube do evento já alcançaram mais de 9 mil visualizações, atingindo um público amplo de pesquisadores e profissionais de diversas áreas, estudantes de graduação e pós-graduação, produtores rurais e demais interessados. A iniciativa contou ainda com participantes do Peru, dos Estados Unidos da América, Bélgica, Venezuela, Guatemala, Argentina, Moçambique e França.

Para o professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Artaxo, a realização do SMUD-SIBIC-WSMC foi importante e estratégica. “A Embrapa é, talvez, a entidade com maior propriedade para tratar sobre a questão das mudanças climáticas no Semiárido por causa das tecnologias que são desenvolvidas pela instituição”.  Artaxo pontuou que a tarefa de preservar o bioma Caatinga frente às mudanças climáticas não é fácil, “mas com tecnologia, pesquisa, inovação e políticas públicas, vamos vencer esse cenário”.

A presidente da comissão organizadora do evento, a pesquisadora da Embrapa Francislene Angelotti destacou comprometimento da comunidade científica para viabilizar uma programação rica e diversificada, abordando desde o monitoramento até as experiências para mitigação dos efeitos da seca e adaptação aos cenários futuros.

“Conseguimos discutir as ações que já foram feitas, os desafios para a proteção ambiental e desenvolvimento econômico do Semiárido, e também as inovações que podem ser adotadas para adaptação às mudanças climáticas, tudo isso buscando o fortalecimento das agendas de pesquisa e a efetiva conservação e preservação do bioma Caatinga”, completa Angelotti.

O VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga foi uma realização da Embrapa Semiárido e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido, da Universidade de Pernambuco (UPE), com patrocínio da Bayer.

O Semiárido

O Semiárido é fortemente marcado pela seca, um fenômeno climático natural e recorrente que causa grande impacto sobre os sistemas de produção agropecuários e a vida das populações. A região abrange 1.262 municípios dos nove estados do Nordeste e norte de Minas Gerais, onde vivem 22 milhões de brasileiros.

O desenvolvimento de estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para solucionar problemas que decorrem da escassez de água é o maior desafio para essa região. Nessa linha, a convivência com a seca e com os ambientes do Semiárido deve ser entendida sob a ótica do desenvolvimento regional, visando o aumento da produção sustentável em prol do bem estar de sua população.

Sob a perspectiva das mudanças climáticas, que podem intensificar o cenário de aumento da temperatura e restrição hídrica em todas as regiões do Brasil, as tecnologias desenvolvidas no Semiárido apresentam grande relevância, uma vez que podem ser adaptadas para uso em outras regiões do país.

A riqueza em biodiversidade encontrada na região também tem grande potencial para reposicionar os sistemas agropecuários do Semiárido em patamares de sustentabilidade, ampliando sua contribuição para a competitividade da agropecuária nacional.

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