O pesquisador Walkymário de Paulo Lemos é o novo chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental e inicia o mandato nesta segunda-feira (9), após aprovação no processo seletivo interno e confirmação pela Diretoria-Executiva. Compõe a equipe da nova gestão o pesquisador Fábio da Silva Barbieri, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento; Bruno Giovany de Maria, que segue no posto de chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia; e Maria Rosa Travassos da Rosa Costa, como chefe-adjunta de Administração. O mandato será de dois anos, prorrogável por até duas vezes em igual período, podendo chegar a seis anos. Doutor em Entomologia, Walkymário chega ao cargo máximo da Unidade descentralizada da Embrapa na Amazônia Oriental ao atingir a maioridade de casa, 18 anos, com desafio de inovar, incluir e transformar realidades na Amazônia Oriental, slogan que traz a tônica do novo mandato. Com a experiência de sete anos de gestão como chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, função exercida até maio deste ano, o novo chefe-geral explica que o trabalho será pautado interno e externamente, no fortalecimento da atuação da Embrapa Amazônia Oriental no ecossistema de inovação, alinhado aos novos tempos e formas de trabalho preconizado pela diretoria da Empresa, para unir as estratégias, estruturas, processos e as equipes de trabalho, parte fundamental de toda a gestão, para o fortalecimento das competências e das capacidades de entrega, visando à geração e promoção da inovação em benefício da sociedade brasileira. E para se alcançar esse objetivo, o novo gestor destaca a palavra parceria como vetor de inovação. Parceria essa, que começa dentro dos muros da Empresa, ao reconhecer a importância vital de cada um dos 406 empregados para transformar a pesquisa agropecuária em inovações que contribuam com a transformação, com sustentabilidade, das realidades da região. Tudo isso de mãos dadas com a sociedade em suas mais diversas formas de representação, se aproximando cada vez mais de quem promove o desenvolvimento, com gestores municipais, estaduais, governo federal, parlamentares, assim como empresas privadas, e demais atores da agricultura familiar e do agronegócio. “Sempre que falamos no fortalecimento de nossa atuação no ecossistema de inovação estamos nos referindo a inovação tecnológica tradicional, mas também de inovação social, para que possamos, de fato, responder aos anseios e necessidades da sociedade”, garante Lemos. Chefes-adjuntos Fábio Barbieri, Bruno Giovany e Maria Rosa Travassos Transformar desafios em oportunidades para a produção com sustentabilidade na Amazônia Começar uma gestão em meio a uma pandemia global é desafiador, ainda mais em uma região complexa e plural como a Amazônia, avalia Walkymário Lemos. Ele acredita que apesar de toda a complexidade, oportunizam-se novas possibilidades para o agro nacional, regional e paraense. “A agropecuária digital ou inteligente, a bioeconomia e as tecnologias convergentes e integrativas intensificam essas oportunidades, em especial, em nossa Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, com elevado potencial mineral e hidrelétrico, além de exuberante riqueza em biodiversidade e sociocultural”, avalia. Para o novo gestor, essa intrínseca relação com esse contexto socioambiental e potencial produtivo qualifica a região como internacionalmente estratégica, principalmente no contexto da bioeconomia, sua grande aposta como vetor de um processo capaz de dar suporte a polos de inovação agroindustriais que gerem empregos e renda para a população. “Conciliando a inclusão produtiva e redução das desigualdades socioeconômicas com a conservação ambiental, pautado no respeito à diversidade sociocultural e vocações econômico-produtivas na região, temos as ferramentas para se chegar a soluções consistentes que considerem e valorizem a pluralidade de modelos de uso e conservação dos heterogêneos grupos sociais e seus territórios”, garante o gestor na defesa de seu plano de trabalho. Gestão focada na inovação Alinhada às diretrizes da política de inovação da Embrapa em todo território nacional, a nova gestão reconhece os enormes desafios internos e externos mas acredita que já inicia o trabalho em bom alicerce, onde as parcerias público-privadas assumem grande protagonismo para o desenvolvimento e co desenvolvimento de produtos e serviços em prol da sociedade amazônica. De acordo com o novo chefe-geral, um grande passo foi dado no início do ano, com o lançamento do edital da primeira chamada pública para Inovação Aberta para a Amazônia. “Por ser uma experiência inaugural, tínhamos uma expectativa modesta de uma média de cinco participantes, mas fomos positivamente surpreendidos com quase 20 inscrições de potenciais parceiros, das quais quatro estão em processo de contratação e outras 10 integrando um cardápio rico de potencialidades a se desenvolverem no início da nova gestão”, adianta Walkymário Lemos. Fortalecer ainda mais editais externos para captação de parceiros e recursos está entre os principais desafios da nova gestão. “Como ferramenta a essa empreitada, estamos identificando todos nossos ativos com possibilidades de finalização para tratativas diretas para co desenvolvimento externo e em breve teremos um portfólio com uma mostra da potencialidade da nossa Unidade”, enfatiza o gestor. E garante que o investimento nessas novas formas de trabalho será feito sem deixar de lado e sim reforçando a pesquisa para o avanço do conhecimento, que é a matéria-prima de toda inovação, como também a entrega mais eficiente de produtos, processos e serviços que se revertam em benefício da sociedade amazônica e brasileira. O gestor reitera que para isso, tem a compreensão da necessidade ainda maior da valorização, estímulo e treinamento do mais importante ativo da Empresa, o humano. “Nossa gestão tem, como um dos mais importantes desafios, identificar e estimular o melhor de cada empregado, em todas as funções, para o pleno aproveitamento das competências individuais e coletivas e retroalimentação dessas competências, assim como, descobrindo novas habilidades, por meio da qualificação e gestão de equipes, gestão de conhecimentos e muito treinamento”. História com a pesquisa e com a Embrapa Walkymário de Paulo Lemos chega à Chefia-Geral da Embrapa Amazônia Oriental com 18 anos como empregado da Empresa e uma história que cruza o profissional e o pessoal. Ele conta que toda sua vida profissional esteve ligada à Empresa, pois a relação começou quando ainda era estudante de Agronomia, na Paraíba, seu estado natal, e foi bolsista de iniciação científica na Embrapa Algodão nos anos de 1994 a 1996. Mesmo após formado, seguiu na Embrapa com bolsa de aperfeiçoamento do CNPq até 1999, quando seguiu para Viçosa (MG), para o Mestrado, onde ficava há época, o curso com melhor nota em Entomologia do país. Em 2001, ano em que defende o mestrado, abre o concurso para a Embrapa e em pouco tempo marca e realiza a prova, concurso no qual ficou em primeiro lugar na área de controle biológico para região Norte. Na sequência, ingressa no doutorado em Entomologia, ainda em Viçosa, e realiza todas as disciplinas em tempo recorde, confessa, acreditando na convocação e para estar mais preparado para o ingresso no emprego dos sonhos. “E assim foi, marcando mais uma coincidência e conexão com a Embrapa, visto que nasci em 1973, no mesmo ano em que a Empresa e fui contratado praticamente no mesmo dia do aniversário desta que desde então é meu segundo lar, em 28 de abril, no ano de 2003”, relembra saudoso. O gestor comenta ter orgulho de sua trajetória que mescla produção científica e gestão e cita como legados até então, seu trabalho, com grandes parceiros, na pesquisa para o manejo e controle do que ainda hoje é a maior praga que atinge a fruticultura mundial – as moscas-das-frutas. “Nesses anos de pesquisas, conseguimos saltar de 11 para 33 espécies conhecidas de moscas-das-frutas associadas a diferentes fruteiras regionais, assim como a ampliação do conhecimento sobre os principais inimigos naturais dessas pragas no Pará, lançando, como um dos editores, o único livro sobre o tema e ainda como resultado, uma importante articulação político-institucional com o Ministério da Agricultura, contribuindo efetivamente para o Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola”, elenca. Como gestor a frente da Chefia de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amazônia Oriental, destaca o estabelecimento e a consolidação de processos que deram maior conhecimento e robustez à programação de pesquisa no centro, trabalho que resultou em importantes entregas à sociedade e melhoria nos índices de avaliação do centro de pesquisa que o coloca entre os mais bem avaliados entre as Unidades Descentralizadas da Embrapa em todo território nacional.
Foto: Ronaldo Rosa
Walkymário chega à chefia-geral com desafio de inovar, incluir e transformar realidades na Amazônia Oriental.
O pesquisador Walkymário de Paulo Lemos é o novo chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental e inicia o mandato nesta segunda-feira (9), após aprovação no processo seletivo interno e confirmação pela Diretoria-Executiva.
Compõe a equipe da nova gestão o pesquisador Fábio da Silva Barbieri, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento; Bruno Giovany de Maria, que segue no posto de chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia; e Maria Rosa Travassos da Rosa Costa, como chefe-adjunta de Administração.
O mandato será de dois anos, prorrogável por até duas vezes em igual período, podendo chegar a seis anos. Doutor em Entomologia, Walkymário chega ao cargo máximo da Unidade descentralizada da Embrapa na Amazônia Oriental ao atingir a maioridade de casa, 18 anos, com desafio de inovar, incluir e transformar realidades na Amazônia Oriental, slogan que traz a tônica do novo mandato.
Com a experiência de sete anos de gestão como chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, função exercida até maio deste ano, o novo chefe-geral explica que o trabalho será pautado interno e externamente, no fortalecimento da atuação da Embrapa Amazônia Oriental no ecossistema de inovação, alinhado aos novos tempos e formas de trabalho preconizado pela diretoria da Empresa, para unir as estratégias, estruturas, processos e as equipes de trabalho, parte fundamental de toda a gestão, para o fortalecimento das competências e das capacidades de entrega, visando à geração e promoção da inovação em benefício da sociedade brasileira.
E para se alcançar esse objetivo, o novo gestor destaca a palavra parceria como vetor de inovação. Parceria essa, que começa dentro dos muros da Empresa, ao reconhecer a importância vital de cada um dos 406 empregados para transformar a pesquisa agropecuária em inovações que contribuam com a transformação, com sustentabilidade, das realidades da região. Tudo isso de mãos dadas com a sociedade em suas mais diversas formas de representação, se aproximando cada vez mais de quem promove o desenvolvimento, com gestores municipais, estaduais, governo federal, parlamentares, assim como empresas privadas, e demais atores da agricultura familiar e do agronegócio. “Sempre que falamos no fortalecimento de nossa atuação no ecossistema de inovação estamos nos referindo a inovação tecnológica tradicional, mas também de inovação social, para que possamos, de fato, responder aos anseios e necessidades da sociedade”, garante Lemos.
Chefes-adjuntos Fábio Barbieri, Bruno Giovany e Maria Rosa Travassos
Transformar desafios em oportunidades para a produção com sustentabilidade na Amazônia
Começar uma gestão em meio a uma pandemia global é desafiador, ainda mais em uma região complexa e plural como a Amazônia, avalia Walkymário Lemos. Ele acredita que apesar de toda a complexidade, oportunizam-se novas possibilidades para o agro nacional, regional e paraense. “A agropecuária digital ou inteligente, a bioeconomia e as tecnologias convergentes e integrativas intensificam essas oportunidades, em especial, em nossa Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, com elevado potencial mineral e hidrelétrico, além de exuberante riqueza em biodiversidade e sociocultural”, avalia.
Para o novo gestor, essa intrínseca relação com esse contexto socioambiental e potencial produtivo qualifica a região como internacionalmente estratégica, principalmente no contexto da bioeconomia, sua grande aposta como vetor de um processo capaz de dar suporte a polos de inovação agroindustriais que gerem empregos e renda para a população. “Conciliando a inclusão produtiva e redução das desigualdades socioeconômicas com a conservação ambiental, pautado no respeito à diversidade sociocultural e vocações econômico-produtivas na região, temos as ferramentas para se chegar a soluções consistentes que considerem e valorizem a pluralidade de modelos de uso e conservação dos heterogêneos grupos sociais e seus territórios”, garante o gestor na defesa de seu plano de trabalho.
Gestão focada na inovação
Alinhada às diretrizes da política de inovação da Embrapa em todo território nacional, a nova gestão reconhece os enormes desafios internos e externos mas acredita que já inicia o trabalho em bom alicerce, onde as parcerias público-privadas assumem grande protagonismo para o desenvolvimento e co desenvolvimento de produtos e serviços em prol da sociedade amazônica.
De acordo com o novo chefe-geral, um grande passo foi dado no início do ano, com o lançamento do edital da primeira chamada pública para Inovação Aberta para a Amazônia. “Por ser uma experiência inaugural, tínhamos uma expectativa modesta de uma média de cinco participantes, mas fomos positivamente surpreendidos com quase 20 inscrições de potenciais parceiros, das quais quatro estão em processo de contratação e outras 10 integrando um cardápio rico de potencialidades a se desenvolverem no início da nova gestão”, adianta Walkymário Lemos.
Fortalecer ainda mais editais externos para captação de parceiros e recursos está entre os principais desafios da nova gestão. “Como ferramenta a essa empreitada, estamos identificando todos nossos ativos com possibilidades de finalização para tratativas diretas para co desenvolvimento externo e em breve teremos um portfólio com uma mostra da potencialidade da nossa Unidade”, enfatiza o gestor. E garante que o investimento nessas novas formas de trabalho será feito sem deixar de lado e sim reforçando a pesquisa para o avanço do conhecimento, que é a matéria-prima de toda inovação, como também a entrega mais eficiente de produtos, processos e serviços que se revertam em benefício da sociedade amazônica e brasileira.
O gestor reitera que para isso, tem a compreensão da necessidade ainda maior da valorização, estímulo e treinamento do mais importante ativo da Empresa, o humano. “Nossa gestão tem, como um dos mais importantes desafios, identificar e estimular o melhor de cada empregado, em todas as funções, para o pleno aproveitamento das competências individuais e coletivas e retroalimentação dessas competências, assim como, descobrindo novas habilidades, por meio da qualificação e gestão de equipes, gestão de conhecimentos e muito treinamento”.
História com a pesquisa e com a Embrapa
Walkymário de Paulo Lemos chega à Chefia-Geral da Embrapa Amazônia Oriental com 18 anos como empregado da Empresa e uma história que cruza o profissional e o pessoal. Ele conta que toda sua vida profissional esteve ligada à Empresa, pois a relação começou quando ainda era estudante de Agronomia, na Paraíba, seu estado natal, e foi bolsista de iniciação científica na Embrapa Algodão nos anos de 1994 a 1996.
Mesmo após formado, seguiu na Embrapa com bolsa de aperfeiçoamento do CNPq até 1999, quando seguiu para Viçosa (MG), para o Mestrado, onde ficava há época, o curso com melhor nota em Entomologia do país. Em 2001, ano em que defende o mestrado, abre o concurso para a Embrapa e em pouco tempo marca e realiza a prova, concurso no qual ficou em primeiro lugar na área de controle biológico para região Norte.
Na sequência, ingressa no doutorado em Entomologia, ainda em Viçosa, e realiza todas as disciplinas em tempo recorde, confessa, acreditando na convocação e para estar mais preparado para o ingresso no emprego dos sonhos. “E assim foi, marcando mais uma coincidência e conexão com a Embrapa, visto que nasci em 1973, no mesmo ano em que a Empresa e fui contratado praticamente no mesmo dia do aniversário desta que desde então é meu segundo lar, em 28 de abril, no ano de 2003”, relembra saudoso.
O gestor comenta ter orgulho de sua trajetória que mescla produção científica e gestão e cita como legados até então, seu trabalho, com grandes parceiros, na pesquisa para o manejo e controle do que ainda hoje é a maior praga que atinge a fruticultura mundial – as moscas-das-frutas. “Nesses anos de pesquisas, conseguimos saltar de 11 para 33 espécies conhecidas de moscas-das-frutas associadas a diferentes fruteiras regionais, assim como a ampliação do conhecimento sobre os principais inimigos naturais dessas pragas no Pará, lançando, como um dos editores, o único livro sobre o tema e ainda como resultado, uma importante articulação político-institucional com o Ministério da Agricultura, contribuindo efetivamente para o Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola”, elenca.
Como gestor a frente da Chefia de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amazônia Oriental, destaca o estabelecimento e a consolidação de processos que deram maior conhecimento e robustez à programação de pesquisa no centro, trabalho que resultou em importantes entregas à sociedade e melhoria nos índices de avaliação do centro de pesquisa que o coloca entre os mais bem avaliados entre as Unidades Descentralizadas da Embrapa em todo território nacional.
Kélem Cabral (MTb 1981/PA)
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