Notícias

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia intensifica parceria com empresas privadas

O desenvolvimento de tecnologias entre empresa pública e parceiros privados não é prática recente na atuação da Embrapa, que já executa, a anos, algumas de suas pesquisas por meio da parceria púbico-privada. Para o primeiro semestre de 2021, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia já alcançou destaque com 13 novos contratos com empresas para o co-desenvolvimento de ativos de interesse para o mercado. Em comparação com os contratos firmados nos anos anteriores, percebemos o salto positivo neste ano. Isso porque em 2019 e 2020, a Unidade fechou 19 novos contratos. Rafael Vivian, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, afirma que “apenas no primeiro semestre, já alcançamos 13 novos contratos, e outros dez estão sendo negociados para assinatura ainda este ano”. Esse aumento se deve, para ele, ao novo formato de gestão de parcerias da Unidade. Vivian esclarece que em 2020 e 2021, dois ativos foram priorizados, controle biológico e biotecnologia, embora a maioria das parcerias estabelecidas foi para o uso de bioinsumos para o controle biológico. “Os empresários estão buscando soluções cada vez mais sustentáveis para fornecer ao agricultor, além de práticas e ferramentas modernas”, afirma. Projetos de pesquisa Para que as novas parcerias possam ser estabelecidas, projetos de PD&I foram desenvolvidos pela Unidade e submetidos para aprovação pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG), programa que reúne todos os projetos executados pela empresa. Este volume representou 10% dos projetos de pesquisa (público/privada) submetidos e aprovados para execução pela Embrapa a partir deste ano, percentagem significativa, já que são 40 unidades da Embrapa que apresentam projetos de pesquisa ao SEG. A chefe geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Cléria Inglis, explica que, pelo fato desta ser uma Unidade que atua com diversas frentes de PD&I, temos expertise para desenvolver soluções tecnológicas não apenas para cadeias produtivas do Agro, mas também para outras áreas relacionadas à nutrição e saúde humanas. Isso porque ali são desenvolvidas soluções tecnológicas nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia, controle biológico, semioquímicos, biologia sintética e molecular, entre outras. O know-how, aliado ao fato de a Unidade ser responsável pela conservação de recursos genéticos, permite, aos seus pesquisadores, desenvolverem soluções tecnológicas aplicadas a inúmeras espécies agrícolas. Cléria afirma que é fundamental que a Embrapa exerça seu papel de PD&I junto ao mercado. “Aliando conhecimento e empreendedorismo conseguiremos levar para o setor produtivo mais inovação e sustentabilidade para os processos de produção e novas soluções de grande impacto no mercado”, afirma. Parceiros novos e antigos Luis Galhardo, diretor da empresa Agrocinco, esclarece que firmou contrato este ano com a Embrapa para a busca de gens de tolerância do tomate ao vira-cabeça, uma das principais doenças que atingem a cultura. Segundo Galhardo, tanto ele quanto o seu sócio na empresa acreditam muito no trabalho da Embrapa e de seus pesquisadores, tanto que já possuem contrato com Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia para a inserção do ácido fólico, ou vitamina B12, na alface. O ácido fólico é um suplemento muito importante para as grávidas, já que sua ausência no organismo da gestante pode causar muitos problemas para a saúde do feto, tais como a espinha bífida e o lábio leporino. Isso porque ele é fundamental para a formação do tubo neural (estrutura embrionária que dá origem ao cérebro e à medula espinhal) e desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. “Estamos sempre, com as pesquisas desenvolvidas em conjunto com a Embrapa, não apenas buscando encontrar soluções para o agricultor, mas também agregar valor nutricional para os alimentos que serão consumidos pela nossa sociedade”, finaliza Galhardo.

O desenvolvimento de tecnologias entre empresa pública e parceiros privados não é prática recente na atuação da Embrapa, que já executa, a anos, algumas de suas pesquisas por meio da parceria púbico-privada. Para o primeiro semestre de 2021, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia já alcançou destaque com 13 novos contratos com empresas para o co-desenvolvimento de ativos de interesse para o mercado. 

Em comparação com os contratos firmados nos anos anteriores, percebemos o salto positivo neste ano. Isso porque em 2019 e 2020, a Unidade fechou 19 novos contratos.

Rafael Vivian, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, afirma que “apenas no primeiro semestre, já alcançamos 13 novos contratos, e outros dez estão sendo negociados para assinatura ainda este ano”. Esse aumento se deve, para ele, ao novo formato de gestão de parcerias da Unidade. Vivian esclarece que em 2020 e 2021, dois ativos foram priorizados, controle biológico e biotecnologia, embora a maioria das parcerias estabelecidas foi para o uso de bioinsumos para o controle biológico. “Os empresários estão buscando soluções cada vez mais sustentáveis para fornecer ao agricultor, além de práticas e ferramentas modernas”, afirma.

Projetos de pesquisa

Para que as novas parcerias possam ser estabelecidas, projetos de PD&I foram desenvolvidos pela Unidade e submetidos para aprovação pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG), programa que reúne todos os projetos executados pela empresa. Este volume representou 10% dos projetos de pesquisa (público/privada) submetidos e aprovados para execução pela Embrapa a partir deste ano, percentagem significativa, já que são 40 unidades da Embrapa que apresentam projetos de pesquisa ao SEG.

A chefe geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Cléria Inglis, explica que, pelo fato desta ser uma Unidade que atua com diversas frentes de PD&I, temos expertise para desenvolver soluções tecnológicas não apenas para cadeias produtivas do Agro, mas também para outras áreas relacionadas à nutrição e saúde humanas. Isso porque ali são desenvolvidas soluções tecnológicas nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia, controle biológico, semioquímicos, biologia sintética e molecular, entre outras. O know-how, aliado ao fato de a Unidade ser responsável pela conservação de recursos genéticos, permite, aos seus pesquisadores, desenvolverem soluções tecnológicas aplicadas a inúmeras espécies agrícolas.

Cléria afirma que é fundamental que a Embrapa exerça seu papel de PD&I junto ao mercado. “Aliando conhecimento e empreendedorismo conseguiremos levar para o setor produtivo mais inovação e sustentabilidade para os processos de produção e novas soluções de grande impacto no mercado”, afirma.

Parceiros novos e antigos

Luis Galhardo, diretor da empresa Agrocinco, esclarece que firmou contrato este ano com a Embrapa para a busca de gens de tolerância do tomate ao vira-cabeça, uma das principais doenças que atingem a cultura. Segundo Galhardo, tanto ele quanto o seu sócio na empresa acreditam muito no trabalho da Embrapa e de seus pesquisadores, tanto que já possuem contrato com Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia para a inserção do ácido fólico, ou vitamina B12, na alface.

O ácido fólico é um suplemento muito importante para as grávidas, já que sua ausência no organismo da gestante pode causar muitos problemas para a saúde do feto, tais como a espinha bífida e o lábio leporino. Isso porque ele é fundamental para a formação do tubo neural (estrutura embrionária que dá origem ao cérebro e à medula espinhal) e desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. “Estamos sempre, com as pesquisas desenvolvidas em conjunto com a Embrapa, não apenas buscando encontrar soluções para o agricultor, mas também agregar valor nutricional para os alimentos que serão consumidos pela nossa sociedade”, finaliza Galhardo.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *