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Mais de mil pessoas participam de encontro virtual sobre plantas daninhas

O primeiro dia do 9º Encontro Nacional sobre Resistência de Plantas Daninha aos Herbicidas, em 19 de maio, contou com 1278 inscritos. Nesta edição, o evento é realizado todo em formato online e com acesso gratuito, nos dias 19 e 26 de maio e nos dias 2 e 9 de junho. A promoção é da Embrapa e da Revista Plantio Direto. Na palestra de abertura, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Alexandre Ferreira da Silva, apresentou um panorama da situação atual da resistência a herbicidas no Brasil. Atualmente, existem 28 relatos de espécies que apresentam resistência a herbicidas no Brasil, sendo 13 com pelo menos um relato de resistência múltipla, isto é, uma mesma espécie de planta daninha com resistência a mais de um grupo herbicida. “Desde 2004, estamos combatendo resistências múltiplas, o que tem dificultado muito o controle das plantas daninhas na lavoura, até mesmo inviabilizando o cultivo em alguns anos. Passamos de casos simples para problemas mais complexos que desafiam o produtor”, avalia Alexandre. De acordo com o pesquisador, a grande causa da resistência é a falta de diversificação nas estratégias de controle, com o uso repetido de um herbicida com o mesmo mecanismo de ação, ou ainda na pressão do ambiente em função da tecnologia utilizada na área, como o cultivo de soja RR seguida da implantação do milho RR. Estudo da Embrapa indicam que 30% da área utilizada para a produção agrícola no Brasil esteja infestada com plantas daninhas resistentes. Somente na soja, o custo da resistência representa 9 bilhões de reais a cada ano. De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo, Leandro Vargas, uma das maiores preocupações do produtor no País é a resistência das plantas daninhas ao glifosato. Até o final de 2020, eram 11 casos de resistência ao glifosato: uma espécie de azevém, 3 espécies de buva, 4 espécies de capim, 2 de amaranthus e uma de leiteiro. “O glifosato é o principal herbicida utilizado no mundo, devido à relação custo/benefício. Estamos perdendo a eficiência da nossa principal ferramenta de controle de plantas daninhas, com um aumento crescente nos custos de produção” explica Leandro, destacando que o evento vai apresentar estratégias de controle visando diversificar mecanismos de ação e até o sistema de produção. Ainda é possível se inscrever no 9º Encontro Nacional sobre Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas, através do site da Revista Plantio Direto, onde também estão disponíveis as apresentações. São patrocinadoras do encontro as empresas BASF, ENLIST, FMC, HRAC-BR, IHARA, INTACTA 2 XTEND, SC AGRO, SYNGENTA e UPL.

O primeiro dia do 9º Encontro Nacional sobre Resistência de Plantas Daninha aos Herbicidas, em 19 de maio, contou com 1278 inscritos. Nesta edição, o evento é realizado todo em formato online e com acesso gratuito, nos dias 19 e 26 de maio e nos dias 2 e 9 de junho. A promoção é da Embrapa e da Revista Plantio Direto.

Na palestra de abertura, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Alexandre Ferreira da Silva, apresentou um panorama da situação atual da resistência a herbicidas no Brasil. Atualmente, existem 28 relatos de espécies que apresentam resistência a herbicidas no Brasil, sendo 13 com pelo menos um relato de resistência múltipla, isto é, uma mesma espécie de planta daninha com resistência a mais de um grupo herbicida. “Desde 2004, estamos combatendo resistências múltiplas, o que tem dificultado muito o controle das plantas daninhas na lavoura, até mesmo inviabilizando o cultivo em alguns anos. Passamos de casos simples para problemas mais complexos que desafiam o produtor”, avalia Alexandre.

De acordo com o pesquisador, a grande causa da resistência é a falta de diversificação nas estratégias de controle, com o uso repetido de um herbicida com o mesmo mecanismo de ação, ou ainda na pressão do ambiente em função da tecnologia utilizada na área, como o cultivo de soja RR seguida da implantação do milho RR.

Estudo da Embrapa indicam que 30% da área utilizada para a produção agrícola no Brasil esteja infestada com plantas daninhas resistentes. Somente na soja, o custo da resistência representa 9 bilhões de reais a cada ano.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo, Leandro Vargas, uma das maiores preocupações do produtor no País é a resistência das plantas daninhas ao glifosato. Até o final de 2020, eram 11 casos de resistência ao glifosato: uma espécie de azevém, 3 espécies de buva, 4 espécies de capim, 2 de amaranthus e uma de leiteiro. “O glifosato é o principal herbicida utilizado no mundo, devido à relação custo/benefício. Estamos perdendo a eficiência da nossa principal ferramenta de controle de plantas daninhas, com um aumento crescente nos custos de produção” explica Leandro, destacando que o evento vai apresentar estratégias de controle visando diversificar mecanismos de ação e até o sistema de produção.

Ainda é possível se inscrever no 9º Encontro Nacional sobre Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas,através do site da Revista Plantio Direto, onde também estão disponíveis as apresentações. São patrocinadoras do encontro as empresas BASF, ENLIST, FMC, HRAC-BR, IHARA, INTACTA 2 XTEND, SC AGRO,  SYNGENTA  e  UPL.

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