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SoilsPlay conta mais sobre a ILPF

O quinto webinar da etapa de sensibilização do projeto SoilsPlay – o agro entrou no jogo abordou, na terça-feira (18/5), aspectos dos Sistemas Integrados de Produção com ênfase em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Os especialistas convidados foram o pesquisador da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Renato Rodrigues, e o gestor em agronegócio Marcus Ubiratan Vieira. O SoilsPlay é um desafio de inovação organizado por Embrapa Solos (RJ), Firjan SENAI e Sistema CNA/Senar, com apoio da Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames) e da Escola Zion, que agrega o agronegócio e a indústria de jogos digitais, duas das maiores cadeias de valor do mundo dos negócios. Assista a live completa Os sistemas integrados de produção são modalidades sustentáveis da produção agropecuária que preconizam menor emissão de gases de efeito estufa e o sequestro de carbono, sendo o ILPF um exemplo. A adoção dessas modalidades otimiza o uso da terra, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade, com isso reduzindo a pressão pela abertura de novas áreas para produção. “Quando falamos em sistemas integrados de produção, mencionamos todos os cenários possíveis de integração entre esses componentes”, disse Renato. “Qualquer uma dessas combinações faz parte de um sistema de integração. O principal destaque desses sistemas é a primeira letra, o “I”, de integração.” Para Marcus, que trabalha em uma fazenda com conceito empresarial, a Mogi-Guaçu, atualmente chamada DNA Agro, na opção pela ILPF trabalham-se áreas em estado de degradação onde se entraria apenas com o monocultivo da pastagem, “usando a ILPF temos a opção de fazer uma reforma com integração.” “Temos ILPF pelo Brasil inteiro, do Rio Grande do Sul até a Amazônia, revelou Renato Rodrigues. “Cada peça desse grande tabuleiro é importante, desde o produtor, na sua propriedade, até o embaixador que negocia um acordo internacional. Não existe um nível de hierarquia nesse tabuleiro, todos são igualmente importantes e fazem parte deste grande arcabouço. Um dos problemas que a ILPF enfrenta é o gargalo da assistência técnica para a tecnologia. “O maior desafio é fazer com que esse conhecimento chegue ao produtor para que ele possa adotar o sistema com segurança e planejamento, que é muito importante. É preciso ter investimento público para assistência técnica que, no Brasil, enfrenta sérias dificuldades. É necessário também o empreendedorismo e o recurso do setor privado para a assistência técnica privada. O chamado Sistema S (Senai , Sebrae etc.) também é fundamental. Mas a grande saída é a parceria público-privada. Nenhum dos dois setores consegue fazer nada sozinho”, afirmou o pesquisador da Embrapa. Na Fazenda Diana, onde Marcus trabalha, o começo com a ILPF foi difícil. “Precisamos ter muita resiliência e treinamento, fomos pioneiros. Atualmente estamos com uma produção de 8.500 litros de leite por dia num clima amazônico, é uma vitória. Assim como foi lá para os idos de 2008/9 a adoção da ILPF. Toda a questão do manejo foi bem difícil, a integração agricultura e floresta foi complicada. Eucalipto com milho, por exemplo. Hoje, temos uma equipe treinada e a tecnologia consolidada. O eucalipto já nos retorna 850 a 900 reais por hectare/ano.” Conheça os 5 temas do desafio de inovação Startups e empresas que participarão da chamada pública do SoilsPlay, que será publicada após a etapa de sensibilização, serão desafiadas a apresentar propostas de games que contemplem aspectos técnicos, capacitação e possíveis simulações de cenários para os cinco temas definidos – mercado de carbono, sistemas integrados de produção, serviços ecossistêmicos, recuperação e conservação de solos e experiência do consumidor. Baixe documento com descrição completa dos cinco desafios O primeiro webinar foi realizado no dia 26/3 e ajudou a entender melhor o tema mercado de carbono, com os convidados Daniel Pérez, chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Solos, e Paulo Costa, assessor do diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O segundo encontro explorou o mundo do desenvolvimento de games, com Priscilla Vasconcelos, pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação, e Igor Arnaldo de Alencar, game designer, professor e consultor na área. Serviços ecossistêmicos foi o tema abordado no terceiro webinar, que aconteceu no dia 22/4. Participaram as especialistas Rachel Bardy Prado, pesquisadora da Embrapa Solos, e Natalia Lutti, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV. Já o quarto webinar abordou, no dia 11 de maio, aspectos do processo de produção para o desenvolvimento de um game. Os especialistas convidados foram Rogério Félix, diretor acadêmico do Núcleo Game da Zion Escola de Entretenimento, e Rodrigo Silva, character artist no Game Generation e instrutor de games e ilustração na Zion. Arte Durante a live do quinto webinar, moderada por Fabricio De Martino, a artista Milena Pagliacci ilustrou o encontro em tempo real.

O quinto webinar da etapa de sensibilização do projeto SoilsPlay – o agro entrou no jogo abordou, na terça-feira (18/5), aspectos dos Sistemas Integrados de Produção com ênfase em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Os especialistas convidados foram o pesquisador da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Renato Rodrigues, e o gestor em agronegócio Marcus Ubiratan Vieira.  

O SoilsPlay é um desafio de inovação organizado por Embrapa Solos (RJ), Firjan SENAI e Sistema CNA/Senar, com apoio da Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames) e da Escola Zion, que agrega o agronegócio e a indústria de jogos digitais, duas das maiores cadeias de valor do mundo dos negócios.

Assista a live completa

Os sistemas integrados de produção são modalidades sustentáveis da produção agropecuária que preconizam menor emissão de gases de efeito estufa e o sequestro de carbono, sendo o ILPF um exemplo. A adoção dessas modalidades otimiza o uso da terra, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade, com isso reduzindo a pressão pela abertura de novas áreas para produção.

“Quando falamos em sistemas integrados de produção, mencionamos todos os cenários possíveis de integração entre esses componentes”, disse Renato. “Qualquer uma dessas combinações faz parte de um sistema de integração. O principal destaque desses sistemas é a primeira letra, o “I”, de integração.”

Para Marcus, que trabalha em uma fazenda com conceito empresarial, a Mogi-Guaçu, atualmente chamada DNA Agro, na opção pela ILPF trabalham-se áreas em estado de degradação onde se entraria apenas com o monocultivo da pastagem, “usando a ILPF temos a opção de fazer uma reforma com integração.” 

“Temos ILPF pelo Brasil inteiro, do Rio Grande do Sul até a Amazônia, revelou Renato Rodrigues. “Cada peça desse grande tabuleiro é importante, desde o produtor, na sua propriedade, até o embaixador que negocia um acordo internacional. Não existe um nível de hierarquia nesse tabuleiro, todos são igualmente importantes e fazem parte deste grande arcabouço.

Um dos problemas que a ILPF enfrenta é o gargalo da assistência técnica para a tecnologia. “O maior desafio é fazer com que esse conhecimento chegue ao produtor para que ele possa adotar o sistema com segurança e planejamento, que é muito importante. É preciso ter investimento público para assistência técnica que, no Brasil, enfrenta sérias dificuldades. É necessário também o empreendedorismo e o recurso do setor privado para a assistência técnica privada. O chamado Sistema S (Senai , Sebrae etc.) também é fundamental. Mas a grande saída é a parceria público-privada. Nenhum dos dois setores consegue fazer nada sozinho”, afirmou o pesquisador da Embrapa.

Na Fazenda Diana, onde Marcus trabalha, o começo com a ILPF foi difícil. “Precisamos ter muita resiliência e treinamento, fomos pioneiros. Atualmente estamos com uma produção de 8.500 litros de leite por dia num clima amazônico, é uma vitória. Assim como foi lá para os idos de 2008/9 a adoção da ILPF. Toda a questão do manejo foi bem difícil, a integração agricultura e floresta foi complicada. Eucalipto com milho, por exemplo. Hoje, temos uma equipe treinada e a tecnologia consolidada. O eucalipto já nos retorna 850 a 900 reais por hectare/ano.” 

Conheça os 5 temas do desafio de inovação

Startups e empresas que participarão da chamada pública do SoilsPlay, que será publicada após a etapa de sensibilização, serão desafiadas a apresentar propostas de games que contemplem aspectos técnicos, capacitação e possíveis simulações de cenários para os cinco temas definidos – mercado de carbono, sistemas integrados de produção, serviços ecossistêmicos, recuperação e conservação de solos e experiência do consumidor.

Baixe documento com descrição completa dos cinco desafios

O primeiro webinar foi realizado no dia 26/3 e ajudou a entender melhor o tema mercado de carbono, com os convidados Daniel Pérez, chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Solos, e Paulo Costa, assessor do diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

O segundo encontro explorou o mundo do desenvolvimento de games, com Priscilla Vasconcelos, pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação, e Igor Arnaldo de Alencar, game designer, professor e consultor na área.   

Serviços ecossistêmicos foi o tema abordado no terceiro webinar, que aconteceu no dia 22/4. Participaram as especialistas Rachel Bardy Prado, pesquisadora da Embrapa Solos, e Natalia Lutti, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV.

Já o quarto webinar abordou, no dia 11 de maio, aspectos do processo de produção para o desenvolvimento de um game. Os especialistas convidados foram Rogério Félix, diretor acadêmico do Núcleo Game da Zion Escola de Entretenimento, e Rodrigo Silva, character artist no Game Generation e instrutor de games e ilustração na Zion.

Arte

Durante a live do quinto webinar, moderada por Fabricio De Martino, a artista Milena Pagliacci ilustrou o encontro em tempo real. 

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