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Sisteminha Embrapa – UFU – Fapemig é tema de curso online

O objetivo é incentivar adoção da tecnologia como atividade empreendedora para técnicos e beneficiários Do dia 3 a 7 de maio, sempre a partir das 15h, será realizado o curso online “Sisteminha – Gerenciamento de projetos”. O evento é direcionado a técnicos extensionistas, professores e estudantes universitários e de cursos técnicos em agropecuária, além de pequenos produtores familiares, líderes de associações indígenas, quilombolas e pescadores, mas está aberto à participação de interessados em geral. Para assistir, basta acessar o you tube da Embrapa ou o link https://www.youtube.com/playlist?list=PLoelF-OuDCfEoBOKMu4Zaz-Yix59pbi5v . No Maranhão, o Sisteminha já beneficiou 3 mil famílias por meio de convênio com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF nos municípios de menor índice de Desenvolvimento Humano – IDH no estado. A abertura contará com a presença da chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça, e o chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Vitoriano. O evento é uma realização da Embrapa, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí – EMATER-PI, Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, Instituto Federal do Maranhão – IFMA e ONG Coletivo Sisteminha. Segundo Luiz Carlos Guilherme, pesquisador da Embrapa Cocais e coordenador do evento, o Sisteminha é uma tecnologia social que integra o pacote de tecnologias da Embrapa. A tecnologia promove a produção integrada de alimentos em pequenos espaços no entorno das residências urbanas, periurbanas e rurais. “A demanda feita por técnicos da extensão rural resultou na elaboração desse curso para apoiá-los na implantação e condução de projetos que atendam às políticas públicas com ênfase no combate à fome e pobreza”. Entre os objetivos do curso, segundo o coordenador, estão esclarecer sobre a importância do entendimento das relações da dinâmica de sistemas no empoderamento e no comprometimento do beneficiário, mostrar as causas possíveis de abandonos das atividades pela falta de comprometimento da família do agricultor, abordar aspectos que facilitam o entendimento do papel dos atores envolvidos na elaboração e execução dos projetos sociais, com ênfase no Sisteminha aplicado individualmente como política pública ou por iniciativa das associações e definir de forma clara o papel do envolvimento do poder público e das instituições nas ações. Além do pesquisador Luiz Carlos Guilherme, irão ministrar conhecimentos sobre o Sisteminha professores do IFMA, da UNIVASF e da ONG Coletivo Sisteminha, engenheiros da Start Aquicultura e da LCG Biotecnologia, além de representante da Emater, representante de comunidades quilombolas e produtores. Após cada palestra, será aberta sessão de perguntas e discussão. Mais sobre o Sisteminha – é um modelo sistêmico para produção integrada de alimentos que permite disponibilizar, para as famílias que o adotam, uma diversidade de alimentos de origem animal (peixes, ovos de galinha e codornas, frangos de corte, suínos, porquinhos da índia e outros) e vegetais diversos ricos em carboidratos, proteínas, minerais e vitaminas. A água residual, da criação dos peixes, também é rica em sólidos orgânicos e é usada na alimentação das minhocas e irrigação de pequenos canteiros convencionais de horticultura e hidroponia. O Sisteminha é um “pacote” de soluções tecnológicas integradas que integra o tripé peixe, aves e húmus, em associação e/ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, tendo a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos de baixo custo como ponto central da produção integrada. O tanque para a produção de peixes tem capacidade para 8 mil litros de água. Todos os módulos do sistema de produção se beneficiam, em algum momento, da produção de nutrientes oriundos do tanque de peixes, capaz de produzir cerca de 40 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao final de cada ciclo, os peixes chegam a pesar de 150 a 200 gramas. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado e escalonado de frutas e hortaliças – irrigados com efluentes e resíduos sólidos gerados do tanque – aves e pequenos animais. A tecnologia poderá conter até 15 módulos, sendo eles: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal. Entre as vantagens do sistema estão: a) baixo custo de investimento inicial; b) solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor e condições edafoclimáticas e de mercado local; c) apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; d) dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas no atendimento às recomendações nutricionais da Organização Mundial da Saúde – OMS.

O objetivo é incentivar adoção da tecnologia como atividade empreendedora para técnicos e beneficiários

Do dia 3 a 7 de maio, sempre a partir das 15h, será realizado o curso online “Sisteminha – Gerenciamento de projetos”. O evento é direcionado a técnicos extensionistas, professores e estudantes universitários e de cursos técnicos em agropecuária, além de pequenos produtores familiares, líderes de associações indígenas, quilombolas e pescadores, mas está aberto à participação de interessados em geral. Para assistir, basta acessar o you tube da Embrapa ou o link https://www.youtube.com/playlist?list=PLoelF-OuDCfEoBOKMu4Zaz-Yix59pbi5v . No Maranhão, o Sisteminha já beneficiou 3 mil famílias por meio de convênio com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF nos municípios de menor índice de Desenvolvimento Humano – IDH no estado.

A abertura contará com a presença da chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça, e o chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Vitoriano. O evento é uma realização da Embrapa, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí – EMATER-PI, Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, Instituto Federal do Maranhão – IFMA e ONG Coletivo Sisteminha.

Segundo Luiz Carlos Guilherme, pesquisador da Embrapa Cocais e coordenador do evento, o Sisteminha é uma tecnologia social que integra o pacote de tecnologias da Embrapa. A tecnologia promove a produção integrada de alimentos em pequenos espaços no entorno das residências urbanas, periurbanas e rurais. “A demanda feita por técnicos da extensão rural resultou na elaboração desse curso para apoiá-los na implantação e condução de projetos que atendam às políticas públicas com ênfase no combate à fome e pobreza”.

Entre os objetivos do curso, segundo o coordenador, estão esclarecer sobre a importância do entendimento das relações da dinâmica de sistemas no empoderamento e no comprometimento do beneficiário, mostrar as causas possíveis de abandonos das atividades pela falta de comprometimento da família do agricultor, abordar aspectos que facilitam o entendimento do papel dos atores envolvidos na elaboração e execução dos projetos sociais, com ênfase no Sisteminha aplicado individualmente  como política pública ou por iniciativa das associações e definir de forma clara o papel do envolvimento do poder público e das instituições nas ações.

Além do pesquisador Luiz Carlos Guilherme, irão ministrar conhecimentos sobre o Sisteminha professores do IFMA, da UNIVASF e da ONG Coletivo Sisteminha, engenheiros da Start Aquicultura e da LCG Biotecnologia, além de representante da Emater, representante de comunidades quilombolas e produtores. Após cada palestra, será aberta sessão de perguntas e discussão.

Mais sobre o Sisteminha – é um modelo sistêmico para produção integrada de alimentos que permite disponibilizar, para as famílias que o adotam, uma diversidade de alimentos de origem animal (peixes, ovos de galinha e codornas, frangos de corte, suínos, porquinhos da índia e outros) e vegetais diversos ricos em carboidratos, proteínas, minerais e vitaminas. A água residual, da criação dos peixes, também é rica em sólidos orgânicos e é usada na alimentação das minhocas e irrigação de pequenos canteiros convencionais de horticultura e hidroponia.

O Sisteminha é um “pacote” de soluções tecnológicas integradas que integra o tripé peixe, aves e húmus, em associação e/ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, tendo a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos de baixo custo como ponto central da produção integrada. O tanque para a produção de peixes tem capacidade para 8 mil litros de água. Todos os módulos do sistema de produção se beneficiam, em algum momento, da produção de nutrientes oriundos do tanque de peixes, capaz de produzir cerca de 40 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao final de cada ciclo, os peixes chegam a pesar de 150 a 200 gramas. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado e escalonado de frutas e hortaliças – irrigados com efluentes e resíduos sólidos gerados do tanque – aves e pequenos animais.

A tecnologia poderá conter até 15 módulos, sendo eles: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal. Entre as vantagens do sistema estão: a) baixo custo de investimento inicial; b) solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor e condições edafoclimáticas e de mercado local; c) apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; d) dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas no atendimento às recomendações nutricionais da Organização Mundial da Saúde – OMS.

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