A fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium solani f.sp. piperis, está entre os principais problemas do cultivo da pimenteira-do-reino na Amazônia. Essa doença provoca a morte das plantas e compromete a produção do pimental. No terceiro vídeo da série “Cultivo da pimenta-do-reino”, a pesquisadora Ruth Linda Benchimol, da Embrapa Amazônia Oriental, que é especialista em doenças da pimenteira-do-reino, explica o que são as doenças fusariose e a murcha-amarela, como atingem o pimental e quais as medidas de controle e prevenção. “A fusariose é a doença que mais causa prejuízo ao agronegócio da pimenteira-do-reino. Ela causa a redução drástica do período de produção de um pimental, que cai de 15 a 20 anos para 5 a 6 anos”, alerta a pesquisadora. O fungo começa a atacar o pimental aos dois anos de idade. E uma das características é o apodrecimento total das raízes, que ficam com manchas pretas. Outra doença abordada pela especialista é a murcha-amarela, também causada pelo fungo fusarium, mas de uma espécie diferente daquele que causa a fusariose. “A murcha-amarela é uma doença importante para quem produz a pimenta-branca, pois a variedade mais utilizada (Guajarina) para essa produção é altamente suscetível ao fungo”, relata Ruth Benchimol. Os sintomas da murcha-amarela são diferentes: ela invade parcialmente o tecido das plantas, sendo possível visualizar metade sadia e metade apodrecida. Controle e prevenção Os dois fungos que causam a fusariose e a murcha-amarela são de difícil controle, segundo a especialista, pois eles sobrevivem durante anos no solo. “E as medidas para o controle são essencialmente preventivas”, completa. Como não existem fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) para essas doenças, o produtor deve atentar para algumas questões importantes: escolha da área longe de pimentais abandonados, isolamento do plantio, uso de mudas sadias e de viveiristas credenciados pelo Mapa, uso do tutor vivo de gliricídia e outras boas práticas de cultivo. O terceiro vídeo da série dá essas e outras dicas de como prevenir o aparecimento de doenças no pimental. Acesse no canal da Embrapa no Youtube. No próximo vídeo da série, que vai ao ar quinta-feira (29), às 16h, você vai aprender o passo-a-passo de uma metodologia alternativa e altamente eficaz para combater a fusariose. Trata-se do uso das folhas de nim indiano (Azadirachta indica) – espécie arbórea asiática – trituradas e incorporadas ao solo. Fique de olho na playlist “Cultivo da pimenta-do-reino” no canal da Embrapa no Youtube!
A fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium solani f.sp. piperis, está entre os principais problemas do cultivo da pimenteira-do-reino na Amazônia. Essa doença provoca a morte das plantas e compromete a produção do pimental.
No terceiro vídeo da série “Cultivo da pimenta-do-reino”, a pesquisadora Ruth Linda Benchimol, da Embrapa Amazônia Oriental, que é especialista em doenças da pimenteira-do-reino, explica o que são as doenças fusariose e a murcha-amarela, como atingem o pimental e quais as medidas de controle e prevenção.
“A fusariose é a doença que mais causa prejuízo ao agronegócio da pimenteira-do-reino. Ela causa a redução drástica do período de produção de um pimental, que cai de 15 a 20 anos para 5 a 6 anos”, alerta a pesquisadora.
O fungo começa a atacar o pimental aos dois anos de idade. E uma das características é o apodrecimento total das raízes, que ficam com manchas pretas.
Outra doença abordada pela especialista é a murcha-amarela, também causada pelo fungo fusarium, mas de uma espécie diferente daquele que causa a fusariose. “A murcha-amarela é uma doença importante para quem produz a pimenta-branca, pois a variedade mais utilizada (Guajarina) para essa produção é altamente suscetível ao fungo”, relata Ruth Benchimol.
Os sintomas da murcha-amarela são diferentes: ela invade parcialmente o tecido das plantas, sendo possível visualizar metade sadia e metade apodrecida.
Controle e prevençãoOs dois fungos que causam a fusariose e a murcha-amarela são de difícil controle, segundo a especialista, pois eles sobrevivem durante anos no solo. “E as medidas para o controle são essencialmente preventivas”, completa. Como não existem fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) para essas doenças, o produtor deve atentar para algumas questões importantes: escolha da área longe de pimentais abandonados, isolamento do plantio, uso de mudas sadias e de viveiristas credenciados pelo Mapa, uso do tutor vivo de gliricídia e outras boas práticas de cultivo. O terceiro vídeo da série dá essas e outras dicas de como prevenir o aparecimento de doenças no pimental. Acesse no canal da Embrapa no Youtube. |
No próximo vídeo da série, que vai ao ar quinta-feira (29), às 16h, você vai aprender o passo-a-passo de uma metodologia alternativa e altamente eficaz para combater a fusariose. Trata-se do uso das folhas de nim indiano (Azadirachta indica) – espécie arbórea asiática – trituradas e incorporadas ao solo.
Fique de olho na playlist “Cultivo da pimenta-do-reino” no canal da Embrapa no Youtube!