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Terceiro webinar do Soilsplay abordou os serviços ecossistêmicos

Continuou no dia 22 de abril a etapa dos webinars de sensibilização que ajudarão a entender melhor os temas propostos para o desafio de inovação do projeto SoilsPlay, lançado por Embrapa Solos (RJ), Firjan SENAI e Sistema CNA/Senar. Nesta terceira edição, no canal da Embrapa no YouTube, as convidadas Rachel Bardy Prado, pesquisadora da Embrapa Solos, e Natalia Lutti, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV falaram sobre os serviços ecossistêmicos. No Dia Mundial do Planeta Terra a realização do webinar reforçou a importância da transmissão da mensagem da preservação ambiental e dos serviços ecossistêmicos para o alcance de um futuro sustentável. Mas o que seriam os serviços ecossistêmicos? “Nas décadas de 70,80 e 90, cientistas já chamavam a atenção da sociedade a respeito da dependência econômica em relação ao capital natural. A natureza, ecossistemas, presta serviços que beneficiam a humanidade, ao longo do tempo, serviços ecossistêmicos”, explica Rachel. Estima-se que os serviços ecossistêmicos provêem em torno de 33 trilhões de dólares anualmente. 38% pelos sistemas terrestres e 62% providos pelos oceanos. Esses valores superam o PIB brasileiro. Os SE são classificados em reguladores (qualidade do ar e da água, clima e controle da erosão etc.), de suporte (ciclagem de nutrientes, formação do solo, fotossíntese etc.), de provisão (alimentos, fibras e água etc.) e culturais (valores espirituais, recreação e turismo). Vale lembrar das funções do solo neste esquema, já que elas fornecem serviços ambientais que possibilitam a vida na Terra. Algumas funções do solo são a regulação do clima, o seqüestro de carbono e a ciclagem de nutrientes, para citar apenas três. Já o pagamento por serviços ambientais (PSA) é um mecanismo de compensação voluntária aos proprietários de terra por adotarem melhores práticas de manejo e conservação, quer possam resultar em uma prestação de serviços ambientais contínuos e de melhor qualidade, em benefício de um usuário específico ou da sociedade como um todo. “Eu chamo a atenção para as oportunidades que o Brasil possui: sua megabiodiversidade de ambientes, espécies vegetais e animais, solos férteis, água abundante, produtos da biodiversidade, com elevado potencial de SE. Mas com um grande desafio, a manutenção da biodiversidade e a valorização dos conhecimentos tradicionais”, frisa a pesquisadora da Embrapa. “A valoração econômica dos serviços ecossistêmicos consta em acessar, mapear e qualificar o que é importante nos ecossistemas para as pessoas”, revela Natalia Lutti. A moderação do encontro virtual ficou a cargo do mediador criativo, Fabricio de Martino, enquanto a artista plástica, Milena Pagliacci, desenhou o mapa mental que ilustra a matéria.

Continuou no dia 22 de abril a etapa dos webinars de sensibilização que ajudarão a entender melhor os temas propostos para o desafio de inovação do projeto SoilsPlay, lançado por Embrapa Solos (RJ), Firjan SENAI e Sistema CNA/Senar.

Nesta terceira edição, no canal da Embrapa no YouTube, as convidadas Rachel Bardy Prado, pesquisadora da Embrapa Solos, e Natalia Lutti, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV falaram sobre os serviços ecossistêmicos.

No Dia Mundial do Planeta Terra a realização do webinar reforçou a importância da transmissão da mensagem da preservação ambiental e dos serviços ecossistêmicos para o alcance de um futuro sustentável.

Mas o que seriam os serviços ecossistêmicos? “Nas décadas de 70,80 e 90, cientistas já chamavam a atenção da sociedade a respeito da dependência econômica em relação ao capital natural. A natureza, ecossistemas, presta serviços que beneficiam a humanidade, ao longo do tempo, serviços ecossistêmicos”, explica Rachel. Estima-se que os serviços ecossistêmicos provêem em torno de 33 trilhões de dólares anualmente. 38% pelos sistemas terrestres e 62% providos pelos oceanos. Esses valores superam o PIB brasileiro.

Os SE são classificados em reguladores (qualidade do ar e da água, clima e controle da erosão etc.), de suporte (ciclagem de nutrientes, formação do solo, fotossíntese etc.), de provisão (alimentos, fibras e água etc.) e culturais (valores espirituais, recreação e turismo).

Vale lembrar das funções do solo neste esquema, já que elas fornecem serviços ambientais que possibilitam a vida na Terra. Algumas funções do solo são a regulação do clima, o seqüestro de carbono e a ciclagem de nutrientes, para citar apenas três. 

Já o pagamento por serviços ambientais (PSA) é um mecanismo de compensação voluntária aos proprietários de terra por adotarem melhores práticas de manejo e conservação, quer possam resultar em uma prestação de serviços ambientais contínuos e de melhor qualidade, em benefício de um usuário específico ou da sociedade como um todo.

“Eu chamo a atenção para as oportunidades que o Brasil possui: sua megabiodiversidade de ambientes, espécies vegetais e animais, solos férteis, água abundante, produtos da biodiversidade, com elevado potencial de SE. Mas com um grande desafio, a manutenção da biodiversidade e a valorização dos conhecimentos tradicionais”, frisa a pesquisadora da Embrapa.

“A valoração econômica dos serviços ecossistêmicos consta em acessar, mapear e qualificar o que é importante nos ecossistemas para as pessoas”, revela Natalia Lutti. 

A moderação do encontro virtual ficou a cargo do mediador criativo, Fabricio de Martino, enquanto a artista plástica, Milena Pagliacci, desenhou o mapa mental que ilustra a matéria.

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