A Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas-MG, realizou solenidade interna para comemorar seu aniversário de 44 anos. O evento, presidido pelo chefe-geral Frederico Ozanan Machado Durães, foi realizado nesta sexta-feira, 14 de fevereiro. A Embrapa Milho e Sorgo foi instalada em Sete Lagoas, Minas Gerais, em 14 de fevereiro de 1976. Na época, denominada Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, teve a incumbência de desenvolver investigações sobre as culturas de milho e sorgo, em benefício do produtor brasileiro. Naquela ocasião, o ato foi presidido pelo então ministro da Agricultura Alysson Paolinelli. O período inicial da Unidade foi marcado pela implantação de sistemas de produção e pacotes tecnológicos para todas as regiões brasileiras. Durante a abertura do evento de aniversário de 44 anos, Durães parabenizou os presentes. “Recebam todos os mais sinceros agradecimentos pela construção da Embrapa. E por zelarem com competência, dedicação e aprimoramento pela relevância de contribuição desta Empresa de Ciência, Tecnologia & Inovação para o progresso e desenvolvimento do produtor, da agricultura e do Brasil”. Ele ressaltou que a Embrapa Milho e Sorgo encontra-se em um significativo e arrojado processo de ressignificação, mudanças focadas em inovação e mercado. “Tudo em consonância com as diretrizes corporativas, que sãos os propósitos da Embrapa, dinâmica e complexidade dos mercados. E também de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas”. A solenidade contou com a presença do engenheiro-agrônomo Alysson Paolinelli, produtor e presidente-executivo da Abramilho, ex-ministro da Agricultura no Brasil. A palestra magna foi proferida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), Roberto Simões. Simões ressaltou que o relacionamento do Sistema Faemg com a Embrapa é necessário para atuarem em defesa dos interesses comuns e para que estejam alinhados ao atendimento do produtor rural. “O estado da arte da pesquisa na sua grande maioria já eleva o status de produtor rural. Mas a grande preocupação geral que hoje se acentua, cada vez mais, é a desigualdade em termos de acesso às tecnologias. Portanto, nós todos temos uma tarefa comum de tentar reduzir esta desigualdade. Nós temos que trazer o médio e o pequeno produtor para este espetacular mundo de desenvolvimento agrícola, pois a grande maioria deste público ainda não tem essa vivência”. “Sempre fomos parceiros e entendemos que não poderíamos estar no ranking de grandes produtores de alimentos, se não fosse o apoio de uma entidade como a Embrapa. Precisamos de pesquisas simples, mas de resultado para ajudar neste processo de elevar nossa classe média de produtores a um patamar mais adequado. Para que o agro mineiro continue em desenvolvimento, temos que manter o diálogo e cruzar as nossas informações para uma construção conjunta, que é fundamental para os objetivos das nossas instituições”, discursou Simões. Homenagens especiais Na solenidade de aniversário, a Embrapa Milho e Sorgo teve a honra de homenagear o engenheiro-agrônomo Alysson Paolinelli, produtor e presidente-executivo da Abramilho, ex-ministro da Agricultura. Foi um agradecimento e um reconhecimento pela parceria e pelas contribuições para a transformação da agropecuária brasileira. “Esta homenagem que recebo é motivo de orgulho e emoção. O Ipeaco (Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária do Centro-Oeste) foi uma das instituições que muito me influenciaram na escolha da minha profissão”, relatou Paolinelli referindo-se à instituição que existia na fazenda onde foi fundada a Embrapa Milho e Sorgo “Tive oportunidade de passar por aqui como estagiário. Aqui, pela primeira vez, tomei conhecimentos fundamentais para minha vida profissional. O livro “O terceiro salto” trata do esforço da humanidade para garantir a segurança alimentar no mundo. Ali estão homenageados pesquisadores e chefes deste centro que tanto tiveram influência no pensamento que mudou o mundo: a integração do Cerrado como centro de produção.” Paolinelli acredita que o momento atual é de grande importância para a agricultura nacional. “A recuperação biológica do solo vai dar ao Brasil capacidade de reduzir o uso de produtos químicos e aumentar a produção de alimentos. Chegou a vez dos solos de clima tropical. A partir de 1970, competimos numa agricultura que privilegiava commodity como principal elemento. Mas há um fato novo. O mundo está começando a mudar seu hábito alimentar, trocando produtos originários das commodities por produtos naturais e orgânicos. A população está dando preferência a uma alimentação mais natural e a produção dessa alimentação exige mais mão de obra. Os países concorrentes estão fazendo estufas automatizadas, técnicas, a custos altos. Já o Brasil é uma estufa a céu aberto por 12 meses ao ano. A população rural que não está incluída terá vez. É um grande desafio econômico e social”, disse o ex-ministro. Em seguida, foi congratulado o presidente do Sistema Faemg e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Roberto Simões, pela parceria e por contribuições para o progresso da agropecuária brasileira. Produtor rural de destaque e líder mineiro, foi autor de inúmeras realizações e nobres iniciativas para que a agropecuária brasileira seja motivo de orgulho para o país. Já representando todos os empregados da Embrapa Milho e Sorgo, a pesquisadora Christiane Paiva recebeu o agradecimento pelas contribuições dos trabalhos realizados. Principalmente pela sua liderança nos estudos e na aplicação de microrganismos solubilizadores de fosfato que impactam no desenvolvimento produtivo de culturas agrícolas. Este trabalho representa um exemplo significativo de iniciativas que ajudam a transformar a agricultura nacional e de como se constrói uma ciência com propósito. A programação do aniversário continuou com a apresentação dos chefes-adjuntos sobre a matriz de oportunidades da Unidade. O evento contemplou, também, um momento de “Conexões para Inovação”, no qual foram realizadas apresentações de 5 minutos (pitches) de temas gerenciais e técnico-científicos da Unidade, pelos pesquisadores e analistas. Agronegócio no Brasil As atividades internas de comemoração do aniversário de 44 anos começaram na semana passada, em 6 de fevereiro, quando a Embrapa Milho e Sorgo recebeu a visita do diplomata Juliano Alves Pinto, subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas do Estado de Minas Gerais. Em sua palestra para os empregados da Unidade, Juliano Pinto ressaltou que os trabalhos da Embrapa no Brasil e em Minas Gerais são internacionalmente reconhecidos. “É inquestionável o prestígio e a relevância do Brasil em matéria de agronegócio por causa do trabalho da Embrapa”, disse. O diplomata atualmente lidera o projeto “Diplomacia da Inovação”, em Belo Horizonte-MG.
A Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas-MG, realizou solenidade interna para comemorar seu aniversário de 44 anos. O evento, presidido pelo chefe-geral Frederico Ozanan Machado Durães, foi realizado nesta sexta-feira, 14 de fevereiro.
A Embrapa Milho e Sorgo foi instalada em Sete Lagoas, Minas Gerais, em 14 de fevereiro de 1976. Na época, denominada Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, teve a incumbência de desenvolver investigações sobre as culturas de milho e sorgo, em benefício do produtor brasileiro. Naquela ocasião, o ato foi presidido pelo então ministro da Agricultura Alysson Paolinelli. O período inicial da Unidade foi marcado pela implantação de sistemas de produção e pacotes tecnológicos para todas as regiões brasileiras.
Durante a abertura do evento de aniversário de 44 anos, Durães parabenizou os presentes. “Recebam todos os mais sinceros agradecimentos pela construção da Embrapa. E por zelarem com competência, dedicação e aprimoramento pela relevância de contribuição desta Empresa de Ciência, Tecnologia & Inovação para o progresso e desenvolvimento do produtor, da agricultura e do Brasil”.
Ele ressaltou que a Embrapa Milho e Sorgo encontra-se em um significativo e arrojado processo de ressignificação, mudanças focadas em inovação e mercado. “Tudo em consonância com as diretrizes corporativas, que sãos os propósitos da Embrapa, dinâmica e complexidade dos mercados. E também de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas”.
A solenidade contou com a presença do engenheiro-agrônomo Alysson Paolinelli, produtor e presidente-executivo da Abramilho, ex-ministro da Agricultura no Brasil. A palestra magna foi proferida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), Roberto Simões.
Simões ressaltou que o relacionamento do Sistema Faemg com a Embrapa é necessário para atuarem em defesa dos interesses comuns e para que estejam alinhados ao atendimento do produtor rural.
“O estado da arte da pesquisa na sua grande maioria já eleva o status de produtor rural. Mas a grande preocupação geral que hoje se acentua, cada vez mais, é a desigualdade em termos de acesso às tecnologias. Portanto, nós todos temos uma tarefa comum de tentar reduzir esta desigualdade. Nós temos que trazer o médio e o pequeno produtor para este espetacular mundo de desenvolvimento agrícola, pois a grande maioria deste público ainda não tem essa vivência”.
“Sempre fomos parceiros e entendemos que não poderíamos estar no ranking de grandes produtores de alimentos, se não fosse o apoio de uma entidade como a Embrapa. Precisamos de pesquisas simples, mas de resultado para ajudar neste processo de elevar nossa classe média de produtores a um patamar mais adequado. Para que o agro mineiro continue em desenvolvimento, temos que manter o diálogo e cruzar as nossas informações para uma construção conjunta, que é fundamental para os objetivos das nossas instituições”, discursou Simões.
Homenagens especiais
Na solenidade de aniversário, a Embrapa Milho e Sorgo teve a honra de homenagear o engenheiro-agrônomo Alysson Paolinelli, produtor e presidente-executivo da Abramilho, ex-ministro da Agricultura. Foi um agradecimento e um reconhecimento pela parceria e pelas contribuições para a transformação da agropecuária brasileira.
“Esta homenagem que recebo é motivo de orgulho e emoção. O Ipeaco (Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária do Centro-Oeste) foi uma das instituições que muito me influenciaram na escolha da minha profissão”, relatou Paolinelli referindo-se à instituição que existia na fazenda onde foi fundada a Embrapa Milho e Sorgo “Tive oportunidade de passar por aqui como estagiário. Aqui, pela primeira vez, tomei conhecimentos fundamentais para minha vida profissional. O livro “O terceiro salto” trata do esforço da humanidade para garantir a segurança alimentar no mundo. Ali estão homenageados pesquisadores e chefes deste centro que tanto tiveram influência no pensamento que mudou o mundo: a integração do Cerrado como centro de produção.”
Paolinelli acredita que o momento atual é de grande importância para a agricultura nacional. “A recuperação biológica do solo vai dar ao Brasil capacidade de reduzir o uso de produtos químicos e aumentar a produção de alimentos. Chegou a vez dos solos de clima tropical. A partir de 1970, competimos numa agricultura que privilegiava commodity como principal elemento. Mas há um fato novo. O mundo está começando a mudar seu hábito alimentar, trocando produtos originários das commodities por produtos naturais e orgânicos. A população está dando preferência a uma alimentação mais natural e a produção dessa alimentação exige mais mão de obra. Os países concorrentes estão fazendo estufas automatizadas, técnicas, a custos altos. Já o Brasil é uma estufa a céu aberto por 12 meses ao ano. A população rural que não está incluída terá vez. É um grande desafio econômico e social”, disse o ex-ministro.
Em seguida, foi congratulado o presidente do Sistema Faemg e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Roberto Simões, pela parceria e por contribuições para o progresso da agropecuária brasileira. Produtor rural de destaque e líder mineiro, foi autor de inúmeras realizações e nobres iniciativas para que a agropecuária brasileira seja motivo de orgulho para o país.
Já representando todos os empregados da Embrapa Milho e Sorgo, a pesquisadora Christiane Paiva recebeu o agradecimento pelas contribuições dos trabalhos realizados. Principalmente pela sua liderança nos estudos e na aplicação de microrganismos solubilizadores de fosfato que impactam no desenvolvimento produtivo de culturas agrícolas. Este trabalho representa um exemplo significativo de iniciativas que ajudam a transformar a agricultura nacional e de como se constrói uma ciência com propósito.
A programação do aniversário continuou com a apresentação dos chefes-adjuntos sobre a matriz de oportunidades da Unidade. O evento contemplou, também, um momento de “Conexões para Inovação”, no qual foram realizadas apresentações de 5 minutos (pitches) de temas gerenciais e técnico-científicos da Unidade, pelos pesquisadores e analistas.
Agronegócio no Brasil
As atividades internas de comemoração do aniversário de 44 anos começaram na semana passada, em 6 de fevereiro, quando a Embrapa Milho e Sorgo recebeu a visita do diplomata Juliano Alves Pinto, subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas do Estado de Minas Gerais.
Em sua palestra para os empregados da Unidade, Juliano Pinto ressaltou que os trabalhos da Embrapa no Brasil e em Minas Gerais são internacionalmente reconhecidos. “É inquestionável o prestígio e a relevância do Brasil em matéria de agronegócio por causa do trabalho da Embrapa”, disse. O diplomata atualmente lidera o projeto “Diplomacia da Inovação”, em Belo Horizonte-MG.